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24 Economia e Mercados

  

 

Diário

Publicação diária com os principais indicadores dos mercados financeiros (ações, obrigações, mercado monetário, taxas de câmbio, commodities) e com a análise dos principais “market movers” do dia, incluindo os indicadores de atividade económica, as decisões de política monetária e os eventos políticos mais relevantes.

Maio

  • A manhã desta 6ª feira está a ser caracterizada por ganhos da generalidade dos mercados accionistas, liderados pelo sector tecnológico. A propiciar esta recuperação estará a apresentação de fortes resultados pela Apple, após o fecho dos mercados norte-americanos, que encerraram ontem em alta. Merecem também destaque os resultados da Société Générale e do Crédit Agricole, tendo ambos superado as expectativas.

  • A sessão de hoje deverá ser dominada pela divulgação dos dados referentes ao mercado de trabalho norte-americano no mês de Abril. É antecipada uma criação de cerca de 240 mil postos de trabalho em termos líquidos, após 303 mil registados em Março, ilustrando algum arrefecimento ao nível do emprego. Um valor significativamente diferente poderá gerar uma reacção do mercado relevante, num momento em que é antecipada apenas uma descida da target rate dos fed funds na totalidade até ao final do ano.

  • O iene ganha terreno de forma clara, alcançando a cotação mais forte das últimas três semanas (USD/JPY 153.2), o que está a gerar especulação de que tenha sido propiciada pela intervenção das autoridades japonesas no mercado cambial. Com esta evolução, a divisa japonesa encaminha-se para registar o melhor desempenho semanal desde Dezembro de 2022. O euro aprecia também, para EUR/USD 1.073. Os preços do petróleo estão estáveis, permanecendo o barril de Brent abaixo de USD 84. A semana deverá ficar marcada por uma expressiva descida dos preços, em função de um alívio da tensão no Médio Oriente.  
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  • O Fed manteve ontem a target rate dos fed funds inalterada em 5.25-5.50%. Jerome Powell continua a antecipar que a inflação deverá voltar a diminuir até ao final do ano, mas está a demorar mais tempo que o esperado a regressar aos níveis desejados, pelo que o Fed necessita de mais tempo para ter a confiança necessária na sua trajectória descendente. O comunicado e a conferência de imprensa reflectiram a ideia de juros aos níveis actuais por um período mais prolongado, que vários responsáveis da instituição vinham transmitindo. Refira-se ainda que Powell praticamente afastou a possibilidade de um movimento de subida dos juros, considerando-o improvável. O Fed anunciou ainda uma desaceleração do ritmo de redução do seu balanço a partir de Junho. Estes dois factores terão contribuído para a descida das yields da dívida americana.

  • Os índices S&P 500 e Nasdaq caíram ontem, prolongando a queda das sessões anteriores. 79% das empresas do S&P que já apresentaram resultados superaram as expectativas. Na Europa, os mercados accionistas reabrem hoje após o 1º de Maio, não apresentando uma direcção bem definida.

  • Nos EUA, o índice ISM Manufacturing caiu de 50.3 para 49.2 pontos em Abril, sinalizando um regresso inesperado da actividade industrial a terreno de contracção. A rubrica de preços dos inputs subiu de forma acentuada, para o nível mais alto desde Junho de 2022, sugerindo a persistência de pressões ascendentes sobre os preços.
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Abril

  • A manhã desta terça-feira está a ser marcada por uma apreciação moderada do dólar, que traduz a expectativa de que o discurso do Fed venha a ser mais hawkish na reunião de política monetária que se inicia hoje e cujas conclusões serão conhecidas amanhã. Na China, os índices PMI revelaram uma desaceleração ligeira da actividade na indústria, em linha com o esperado, e um abrandamento mais acentuado que o esperado dos serviços, no mês de Abril.

  • O iene permanece relativamente estável em torno de USD/JPY 156.8, após a forte apreciação da madrugada de 2ª feira, que poderá ter sido propiciada pela intervenção das autoridades. No plano dos resultados empresariais do 1º trimestre, merece destaque o forte crescimento dos lucros da Samsung, com o negócio dos semicondutores a ser impulsionado pelos avanços da inteligência artificial. Já os resultados da Volkswagen e da Mercedes-Benz sofreram uma quebra. Nos EUA, serão conhecidas hoje as contas da Amazon, McDonald’s e Coca-Cola, num momento em que mais de 80% dos resultados já apresentados superaram as expectativas.

  • A economia da Zona Euro teve um crescimento de 0.3% no 1º trimestre, após uma contracção ligeira de 0.1% em cada um dos dois últimos trimestres de 2023. Em termos homólogos, o PIB dos Vinte acelerou de 0.1% para 0.4%, um desempenho mais favorável que o esperado e que foi propiciado por todas as principais economias do bloco. A Alemanha cresceu 0.2%, após a contracção de -0.5% no último trimestre de 2023. A inflação homóloga da Zona Euro manteve-se em 2.4% em Abril, descendo de 2.9% para 2.7% a nível core
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  • O início da semana foi marcado por uma elevada volatilidade no iene, dada a especulação em torno de uma possível intervenção (ou não) das autoridades. A divisa japonesa tocou num novo mínimo desde 1990, de USD/JPY de 160.17 (-1.2%), antes de inverter o movimento e registar uma apreciação superior a 2%, evoluindo entretanto em torno de USD/JPY 155.3. No mercado accionista, registavam-se, esta manhã, ganhos nos principais índices europeus (+0.3% no Euro Stoxx), acompanhando o recuo de 0.77% no preço do petróleo (Brent), para USD 88.6/barril, por sua vez resultado de esforços dos EUA no sentido de obter um cessar-fogo entre Israel e o Hamas. As yields do Treasury e Bund a 10 anos recuavam 2 bps.

  • Nos indicadores, destaque para a subida da inflação em Espanha em Abril, de 3.2% para 3.3% YoY, abaixo do esperado. Hoje será conhecida também a inflação na Alemanha. Esta semana, o Fed deverá manter os juros de referência inalterados em 5.25%-5.5%. O Fed deverá reafirmar a ausência de pressa em cortar a sua taxa directora, preferindo esperar por sinais consistentes de recuo da inflação. Ainda nos EUA, será conhecida no final da semana a evolução do mercado de trabalho de Abril. A criação de emprego terá recuado na economia americana, mas mantendo-se forte, em torno de 250 mil. A taxa de desemprego ter-se-á mantido inalterada em 3.8% da população activa. Os ISM deverão sugerir uma aceleração da actividade nos serviços e uma estabilização da indústria.

  • Na Zona Euro, o PIB terá crescido 0.1% QoQ no 1Q’24, após queda de 0.1% no 4Q’23. Para esta evolução terá contribuído uma recuperação da economia da Alemanha. Para Portugal e Espanha, esperam-se desacelerações do PIB, para 0.5% e 0.4% QoQ, respectivamente. Já em Abril, a inflação ter-se-á mantido estável em 2.4% YoY no conjunto da Zona Euro, com o registo core a recuar para 2.8% YoY. Neste contexto, ter-se-á observado uma ligeira melhoria do sentimento económico.  
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  • A manhã desta 6ª feira está a ser caracterizada por valorizações dos mercados accionistas, lideradas pelo sector tecnológico, impulsionados pelos fortes resultados apresentados pela Microsoft e pela Alphabet após o fecho dos mercados dos EUA. Inverte-se, assim, a desvalorização ocorrida na sessão de ontem. O iene prolonga a trajectória de depreciação, com a cotação USD/JPY acima de 156. O Banco do Japão manteve hoje inalterada a sua política monetária, como amplamente antecipado, mas o tom do discurso foi considerado dovish pelo mercado.  

  • A economia dos EUA cresceu 1.6% em termos anualizados no 1º trimestre, consideravelmente menos que o esperado e em clara desaceleração face ao trimestre anterior (+3.4%). O consumo privado cresceu 2.5%, após 3.3% entre Outubro e Dezembro. Particularmente relevante foi a evolução do deflator core do consumo privado no trimestre, que acelerou de 2% para 3.7% em termos anualizados, o ritmo mais forte desde o 2º trimestre de 2023, com um aumento de 5.1% dos preços dos serviços excluindo energia e habitação.

  • A economia norte-americana desacelerou, assim, de forma mais acentuada que o esperado no 1º trimestre, tendo a evolução dos preços revelado a persistência de pressões inflacionistas. Neste contexto, as yields da dívida pública norte-americana subiram, e o mercado antecipa agora um 1º corte dos juros de referência apenas para a reunião de Novembro. Na sessão de hoje, merece destaque a divulgação, nos EUA, da evolução em Março do deflator core das despesas de consumo pessoal.
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  • Os mercados accionistas asiáticos e europeus prosseguem uma trajectória de valorização na manhã desta 4ª feira, depois de ganhos generalizados nas praças americanas e europeias na sessão de ontem. O sector tecnológico lidera os avanços, beneficiando do anúncio de encomendas acima do esperado pela ASM. O bom comportamento das tecnológicas poderá prosseguir hoje, nos EUA, uma vez que a Tesla apresenta uma forte valorização na negociação premarket, depois de anunciar a intenção de intensificar o lançamento de novos modelos automóveis a preços acessíveis, uma estratégia bem acolhida pelo mercado. 

  • A contribuir para o bom desempenho dos mercados accionistas está a convicção de que o início de descida dos juros de referência pelo Fed terá início ainda este ano, depois de dados ontem conhecidos terem sugerido alguma debilidade da actividade. Em concreto, os índices PMI ontem divulgados para os EUA sinalizam uma ligeira quebra da actividade na indústria em Abril, tendo a actividade nos serviços desacelerado, ambos de forma inesperada. Será conhecida hoje a evolução das encomendas de bens duradouros em Março, antes da divulgação, amanhã, da 1ª estimativa de crescimento do PIB dos EUA no 1º trimestre.

  • Na Alemanha, o índice IFO de clima empresarial voltou a subir de forma clara em Abril, de 87.9 para 89.4 pontos, superando as expectativas. O nível agora atingido é o mais alto dos últimos 12 meses, e reflecte uma melhoria das expectativas do sector empresarial da maior economia europeia, beneficiando das perspectivas de descida dos juros de referência pelo BCE nos próximos meses e de recuperação gradual da economia global. 
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  • O tom positivo prossegue esta terça-feira no mercado, suportando ganhos moderados nos índices de acções da Europa e um novo recuo no preço do ouro (-0.9%). Na Zona Euro, os índices PMI traçaram uma conjuntura menos coesa, ao sinalizarem (inesperadamente) uma contracção mais forte da indústria e uma expansão mais expressiva dos serviços em Abril. Refira-se, ainda, o aumento das componentes de preços, tanto nos inputs como nos selling prices. Na Alemanha, o PMI Compósito sinalizou o regresso da actividade a território expansionista, pela primeira vez desde Junho de 2023, liderada pelos serviços.

  • No mercado obrigacionista, as yields dos Treasuries retomaram hoje o movimento de subida que dominou a semana passada, ainda que de modo muito contido. O mercado continua a antecipar que o Fed inicie o ciclo de corte de juros até Novembro, com uma probabilidade de 85% atribuída ao cenário de que essa decisão seja tomada logo em Setembro.

  • No mercado accionista, as atenções centram-se nas expectativas para a divulgação das contas de algumas das maiores empresas tecnológicas do mundo ao longo da semana. A alemã SAP apresentou resultados impulsionados pela procura por IA. A Novartis reviu em alta o guidance para o conjunto do ano, à boleia dos bons resultados do 1º trimestre, e a Renault reportou um aumento de 1.8% nas receitas. Hoje serão conhecidas, ainda, as contas da General Electric, General Motors, PepsiCo, Spotify, Tesla e Visa. 
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  • A semana arranca com tom positivo no mercado accionista europeu, acompanhando a percepção de alívio das tensões geopolíticas no Médio Oriente. O petróleo recua mais de 1% e o ouro desliza 1.6%. As yields dos Treasuries prosseguem em alta, para 4.99% nos 2Y e 4.65% nos 10Y. Na Zona Euro, observa-se uma subida ligeira das curvas de rendimentos e uma redução dos spreads das economias da periferia face à dívida alemã. O Governador do Banco de França afirmou este fim-de-semana que a recente instabilidade no preço do petróleo não afectará a decisão do BCE de iniciar o corte de juros a 6 de Junho.

  • O tema do timing para o início do ciclo de corte de juros manter-se-á, seguramente, em foco na semana. Na 5ª feira será conhecida a primeira estimativa para o desempenho do PIB da economia americana no 1º trimestre. Antecipa-se um abrandamento face aos 3.4% anualizados do período anterior, liderado pelo arrefecimento do consumo privado. Na 6ª feira, o foco volta-se para a evolução dos preços, com a publicação dos números de Março do deflator das despesas de consumo pessoal. O mercado antecipa uma aceleração ligeira, de 2.5% para 2.6% YoY, e um recuo da medida core para 2.7% YoY, continuando a reflectir a persistência das pressões inflacionistas na economia americana.

  • Na Zona Euro, será hoje conhecida a evolução do índice de confiança dos consumidores em Abril. Na terça-feira, os índices PMI de Abril deverão continuar a sinalizar uma melhoria da actividade na economia dos Vinte. Na 4ª feira, o índice Ifo de clima empresarial na Alemanha também deverá sinalizar uma melhoria. No Japão, nota para a reunião de política monetária do banco central, não sendo esperadas alterações aos actuais instrumentos. No mercado accionista, a earnings season do 1º trimestre ganhará tracção, destacando-se esta semana as contas da General Electric, General Motors, Tesla (terça-feira), Boeing, Ford, IBM, Meta, Volvo (4ª), Airbus, Alphabet, Caterpillar, Intel e Microsoft (5ª).
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  • Os riscos de natureza geopolítica voltam a estar no centro das preocupações dos investidores esta 6ª feira, levando a quedas generalizadas dos mercados accionistas. Israel terá atacado esta noite uma base militar no centro do Irão com drones, um acto de retaliação pelo ataque iraniano do passado Sábado. As taxas dos Treasuries a 2 e a 10 anos recuam 3 e 5 bps, para 4.96%  e 4.58%, respectivamente, não anulando, contudo, a subida registada ontem, impulsionada pela forte melhoria do índice Philadelphia Fed e pela robustez do mercado de trabalho. Os preços do petróleo avançam cerca de 0.3%, para USD 87.4/barril no caso do Brent.

  • A descida hoje observada nas yields da dívida pública norte-americana não deverá impedir, contudo, que no conjunto da semana se registe um significativo aumento face a 6ª feira passada, em função da alteração das expectativas do mercado para a actuação do Fed. Ontem, um conjunto de comentários de responsáveis do Fed veio dar mais força ao cenário de taxas altas nos EUA por um período mais longo, e à possibilidade de não haver nenhum corte dos juros em 2024. Neste momento, o mercado antecipa apenas uma descida de 25 bps da taxa fed funds na totalidade, a ocorrer até Novembro, atribuindo uma probabilidade de 59% a uma 2ª descida em Dezembro.

  • O dólar permanece relativamente estável (com a cotação EUR/USD em 1.065 e USD/JPY em 154.4). O Governador do Banco de França defendeu já hoje que o BCE deverá reduzir os juros de referência em Junho, num contexto de maior confiança a trajectória descendente da inflação na Zona Euro. 
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  • Os mercados accionistas apresentam valorizações na manhã desta 5ª feira, acompanhando uma pausa nos movimentos de apreciação do dólar e de subida das yields da dívida pública norte-americana. A TSMC antecipa um crescimento das receitas no 2º trimestre de cerca de 30%, beneficiando do desenvolvimento das aplicações da inteligência artificial. Trata-se do maior crescimento desde o final de 2022, que está a impulsionar o sector tecnológico. Os preços do petróleo caíram ontem 3%, depois de conhecido um forte aumento dos stocks de crude nos EUA na última semana, para o nível mais elevado desde Junho. O Brent volta a cair hoje cerca de 0.6%, para USD 86.7/barril.

  • EUA, Japão e Coreia do Sul afirmam que continuarão a acompanhar de perto a evolução do mercado cambial, reconhecendo a preocupação das autoridades japonesas e sul-coreanas quanto à depreciação do iene e do won (que recuam 9% e 7%, respectivamente, face ao dólar desde o início do ano). Esta intervenção verbal poderia antecipar uma intervenção coordenada no mercado cambial, caso necessário. O won aprecia 1% face ao dólar, enquanto o iene recupera ligeiramente, para USD/JPY 154.3. A cotação EUR/USD sobe para 1.068. As yields da dívida americana prolongam a descida iniciada ontem, recuando para 4.93% e 4.58% a 2 e a 10 anos.

  • Luis de Guindos, Vice-Presidente do BCE, reiterou que a continuação do movimento de descida de inflação na Zona Euro permitirá uma descida dos juros de referência, consolidando a expectativa de um primeiro corte em Junho. O Governador do Banco da Eslovénia alertou para os limites de uma divergência de actuação entre o BCE e o Fed, embora reconheça dinâmicas de inflação diferentes nos EUA e na Zona Euro. Antecipa, ainda assim, um primeiro corte em Junho, seguido de outros na 2ª metade do ano.   
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  • O sentimento dos investidores permanece condicionado pela perspectiva de manutenção dos juros de referência nos EUA por um período mais longo que o anteriormente antecipado. Jerome Powell sinalizou a necessidade de mais tempo para adquirir a confiança de que a inflação se encaminha para o objectivo de 2%, antes de dar início a um corte dos juros. Neste contexto, prosseguiu a subida das yields da dívida americana. O mercado deixou de antecipar na totalidade um 1º corte dos juros em Setembro, atribuindo-lhe agora uma probabilidade de 91%. Um 2º corte até Dezembro é visto com uma probabilidade de 64%. O dólar encontra-se relativamente estável.

  • O índice ZEW de expectativas para a economia alemã revelou uma nova melhoria em Abril, ao subir de 31.7 para 41.9 pontos, significativamente mais que o esperado. A antecipação de uma recuperação da actividade global e a depreciação do euro face ao dólar contribuem para a melhoria do outlook para as exportações, ao mesmo tempo que a perspectiva de descida dos juros de referência suporta também o maior optimismo em torno da economia alemã.

  • O FMI reviu a previsão de crescimento global para este ano de 3.1% para 3.2%, em resultado de um desempenho mais forte que o anteriormente esperado dos EUA e de algumas economias emergentes. O mesmo ritmo de crescimento é antecipado para 2025. Apesar da revisão em alta, o crescimento deverá ser restringido pelo nível ainda elevado dos juros, bem como pela retirada de estímulos orçamentais. O Fundo alerta para importantes riscos geopolíticos e para a persistência de pressões inflacionistas.
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  • O mercado accionista europeu prolonga, esta manhã, a trajectória de queda iniciada ontem nos EUA. No mercado obrigacionista, as taxas dos Treasuries evoluem em 4.93% nos 2Y e 4.62% nos 10Y, reflectindo a consolidação de expectativas de que o Fed não tem pressa em reduzir os juros directores. Este movimento ganhou novo fôlego ontem, depois de ser conhecido o aumento de 0.7% MoM das vendas a retalho nos EUA em Março nos EUA, muito acima do esperado, sugerindo que o consumo das famílias continua robusto.

  • Na China, o PIB cresceu 5.3% YoY no 1º trimestre de 2024, acima do esperado e em ligeira aceleração face aos 5.2% YoY do período anterior. Em termos trimestrais, o PIB acelerou de 1% para 1.6%. Mas, quando olhamos para os dados que foram divulgados para Março, comprovamos que a produção industrial e as vendas a retalho abrandaram mais que o esperado no final do trimestre, sugerindo alguma perda de momentum e alimentando a expectativa de que serão necessários mais estímulos à actividade.  

  • No plano geopolítico, o mercado reage às declarações das autoridades israelitas, afirmando que o ataque iraniano do passado Sábado terá resposta, apesar dos contínuos esforços da comunidade internacional de contenção da tensão. O impacto no mercado de commodities permanece relativamente contido, à semelhança do observado ontem, com o petróleo a subir 0.1% e com o ouro a subir 0.5%.
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  • Os mercados accionistas europeus iniciam a semana com ganhos moderados e menor volatilidade e os preços do petróleo recuam cerca de 1% face aos níveis de 6ª feira, traduzindo a expectativa, por parte dos mercados financeiros, de que o conflito no Médio Oriente permanecerá relativamente contido. A tarde de 6ª feira tinha ficado marcada por um evidente aumento dos níveis de aversão ao risco, depois de os serviços secretos norte-americanos terem alertado para a iminência de um ataque das forças iranianas contra objectivos militares e governamentais de Israel, o que se veio a confirmar na noite de Sábado. A defesa israelita, que contou com a colaboração dos EUA e outros aliados, conseguiu neutralizar 99% daqueles mísseis, tendo-se registado apenas danos ligeiros numa base militar israelita. Os EUA lideram um amplo esforço diplomático no sentido de evitar uma escalada do conflito.

  • O barril de Brent recua 1.1% esta manhã, situando-se em USD 89.4, e o ouro desce também cerca de 1%, para USD 2348/onça. O dólar recua ligeiramente em termos efectivos, após a forte apreciação da semana passada, com o euro em EUR/USD 1.066. No entanto, volta a ganhar terreno face ao iene. A cotação USD/JPY situa-se já muito próximo do patamar de 154, incrementando a pressão para uma intervenção das autoridades japonesas. 

  • No que respeita à divulgação de indicadores macroeconómicos, destacam-se, esta semana, nos EUA, as vendas a retalho (já hoje), a produção industrial e início de novas construções no mês de Março (terça-feira). Na Zona Euro, merece destaque o índice ZEW de expectativas para a evolução da economia alemã (terça-feira). No mesmo dia será conhecida a estimativa de crescimento da economia da China no 1º trimestre. É esperado um crescimento trimestral do PIB de 1.6%, acima do registado no último trimestre de 2023 (+1%). No âmbito da earnings season relativa ao 1º trimestre, serão conhecidas as contas das produtoras de semicondutores ASML e TSMC, bem como da Goldman Sachs, Bank of America, Morgan Stanley, Netflix, Procter & Gamble e Johnson & Johnson.  
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  • A tendência de valorização que marcou a sessão de ontem do mercado accionista prossegue esta 6ª feira, suportando ganhos superiores a 1% dos principais índices da Europa. Este movimento acompanha uma trajectória de descida das yields soberanas, para 2.38% no Bund a 10Y e 3.05% na OT portuguesa a 10Y, recuando 8 e 9 bps, respectivamente. Nos câmbios, o euro deprecia de forma expressiva, para níveis abaixo de EUR/USD 1.07 (-1.4% no conjunto da semana). O ouro prossegue a sua valorização, atingindo já hoje um novo máximo de USD 2395/onça.

  • A suportar estes movimentos está o reforço das expectativas de corte dos juros por parte do BCE em Junho. Christine Lagarde afirmou que, caso o novo quadro de projecções do BCE (que será conhecido em Junho) suporte um aumento da confiança quanto a uma convergência sustentável da inflação para o target, será apropriado iniciar o ciclo de redução da restritividade da política monetária (i.e. reduzir os juros directores). Apesar desta sinalização, o carácter data dependent das decisões de política foi reafirmado, com o BCE a não se comprometer com um ritmo pré-estabelecido de alívio dos juros.

  • Nos EUA, foi conhecida a aceleração dos preços no produtor, de 1.6% para 2.1% a nível headline e de 2% para 2.4% YoY a nível core. Estes resultados, a par da já conhecida aceleração acima do esperado dos preços no produtor, traduziram-se num reforço dos sinais de persistência das pressões inflacionistas nos EUA e da expectativa de que o ciclo de alívio monetário na economia americana terá início posteriormente ao da Zona Euro. A marcar esta 6ª feira está também a queda expressiva e inesperada das exportações chinesas em Março (-7.5% YoY em USD).
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  • A evolução dos preços no consumidor nos EUA voltou a ser mais desfavorável que o esperado em Março, o que conduziu na sessão de ontem a um acentuado movimento de subida das yields da dívida pública norte-americana. Vindo juntar-se à evolução robusta do mercado de trabalho, estes dados levaram também a uma evidente redução das expectativas de descida dos juros de referência nos próximos meses. O mercado antecipa agora, na totalidade, apenas uma descida da taxa fed funds até Novembro, e atribui uma probabilidade de cerca de 50% a uma 2ª descida até ao final do ano. As yields dos Treasuries a 2 e a 10 anos situam-se em 4.97% e 4.56%. O dólar apreciou, com a cotação EUR/USD a recuar para 1.074. O petróleo avança, com o barril de Brent a aproximar-se de USD 91, depois de os EUA terem alertado para ataques iminentes pelo Irão a objectivos militares ou governamentais de Israel.

  • Nos EUA, a inflação homóloga subiu, em Março, de 3.2% para 3.5%, aumentando ligeiramente mais que o esperado, tendo a medida core (que exclui energia e alimentação não-processada) mantido uma variação homóloga de 3.8%. Trata-se de uma evolução mais desfavorável que o esperado (o que ocorre pelo 3º mês consecutivo), sendo de destacar a aceleração dos preços dos serviços, em particular na sua componente core, o que anulou a evolução benigna dos preços dos bens. Esta evolução levanta dúvidas acerca da trajectória descendente da inflação a prazo, podendo também ter implicações a nível político, pela erosão do apoio a Biden a que poderá conduzir.  

  • Tendo em atenção todas as intervenções recentes dos responsáveis da instituição, o BCE poderá sinalizar hoje uma primeira descida dos juros de referência na reunião de 6 de Junho, num contexto de descida da inflação em linha com o esperado e de desaceleração dos salários. A subida da inflação nos EUA aumentou, contudo, a incerteza também em torno da actuação do BCE, com o mercado a antecipar, agora, menos de 75 bps de cortes até ao final do ano.  
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  • Os mercados accionistas europeus apresentam ganhos moderados na manhã desta 4ª feira, liderados pelo sector tecnológico. A TSMC anunciou um forte incremento das vendas no 1º trimestre, impulsionadas pelas aplicações da inteligência artificial. Nas commodities, o preço do cobre volta a subir, aproximando-se de USD 9500/tonelada (+10% desde o início do ano), traduzindo receios de diminuição da oferta e expectativa de recuperação da procura. A agência Fitch reviu de “estável” para “negativo” o outlook para a dívida soberana da China (cujo nível é de A+), antecipando um agravamento do rácio de endividamento público. O anúncio não teve impacto relevante.

  • Pelas 13h30, os dados de inflação de Março nos EUA poderão revelar uma subida dos preços no consumidor de 0.3% face ao mês de Fevereiro (tanto do índice total como no core), em que tinham subido 0.4%. Em termos homólogos ter-se-á registado uma subida de 3.2% para 3.4%, enquanto ao nível core poderá ter prosseguido a trajectória de descida gradual, para 3.7%. No que respeita às expectativas para a actuação do Fed, o mercado antecipa actualmente menos de 3 cortes dos juros de referência até ao fim do ano (e portanto menos que o sinalizado pelas projecções dos responsáveis do Fed). 

  • De acordo com o inquérito do BCE aos bancos, a procura de crédito por parte das empresas na Zona Euro reduziu-se de forma substancial no 1º trimestre, num contexto de manutenção das taxas de juro a níveis relativamente elevados. Ao mesmo tempo, aumentou ligeiramente o nível de restritividade dos bancos na concessão de crédito às empresas na Zona Euro. A deterioração de perspectivas para o investimento e actividade sinalizada por estes dados consolidou a expectativa de que o BCE dará início à descida dos juros de referência em Junho, podendo sinalizar essa intenção na reunião desta 5ª feira. 
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  • Nos mercados de dívida pública norte-americana e europeia, prosseguiu ontem o movimento de subida de taxas (e desvalorização dos respectivos títulos). As yields dos Treasuries a 2 e a 10 anos situam-se em 4.78% e 4.4%, níveis mais elevados desde Novembro. O movimento prolonga a subida de 6ª feira passada, após a divulgação dos fortes números de criação de emprego de Março nos EUA, que conduziram a um adiamento das expectativas do mercado para o início da descida dos juros de referência – esperado agora para Setembro – e à diminuição do número de cortes antecipados para este ano, para menos de três.

  • A atenção dos investidores encontra-se centrada na divulgação dos dados de inflação nos EUA em Março, agendada para esta 4ª feira, o que explica a ausência de uma direcção clara na evolução dos mercados accionistas. No Japão, o Nikkei avançou hoje 1.1%, beneficiando da depreciação do iene, que favorece as perspectivas para as exportações. A cotação USD/JPY mantém-se muito próxima do patamar de 152, mantendo elevada a especulação quanto a uma intervenção das autoridades no mercado cambial. O euro permanece em EUR/USD 1.085.

  • O ouro prolonga a trajectória de valorização, atingindo já esta terça-feira um novo máximo de USD 2359/onça (+14.1% desde o início do ano). Deve ainda ser assinalada a valorização do cobre, cujo preço atingiu USD 9484.5/tonelada, nível mais alto desde Janeiro de 2023, reflectindo sobretudo perturbações na produção em diversas minas na China.  
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  • Os principais índices accionistas europeus seguiam esta manhã maioritariamente em alta, em parte reflectindo a divulgação de indicadores de actividade positivos (expansão inesperada de 2.1% MoM na produção industrial na Alemanha, em Fevereiro), bem como alguns sinais de possível moderação da intensidade da guerra na Faixa de Gaza (retirada de tropas israelitas do sul da região), que se traduzem numa pausa no recente movimento de subida do preço do petróleo (-1.3% no Brent esta manhã, para USD 89.9/barril). Vemos, no entanto, os riscos geopolíticos a manterem-se elevados.

  • As acções valorizam apesar de uma subida das yields do Treasury e Bund a 10 anos (+4 bps, para 4.448% e 2.447%, respectivamente), dada a expectativa de maior paciência do Fed na descida dos juros. Nos EUA, deverá ser conhecida esta semana uma subida da inflação em Março, de 3.2% para 3.5% YoY (a inflação core terá recuado de 3.8% para 3.7% YoY). Estes números deverão validar a postura paciente do Fed no que respeita à primeira descida dos juros de referência (o mercado já desconta menos de 3 cortes em 2024).  Esta semana serão conhecidas as minutas da última reunião de política monetária do Fed, que deverão trazer mais evidência desta postura paciente.

  • Esta 5ª feira, o BCE deverá deixar a política monetária inalterada, sinalizando, provavelmente, uma primeira descida dos juros de referência em Junho. Para lá de Junho, o BCE deverá reafirmar-se data dependent, não se comprometendo com o timing de novas descidas. Mantemos, para já, a expectativas de três cortes de 25 bps em 2024. A semana será, ainda, marcada pelo início da earnings season relativa ao 1º trimestre de 2024, com a divulgação dos resultados de alguns dos principais bancos americanos. Em Portugal, o IGCP leva a cabo, na 4ª feira, três leilões de OTs com maturidades em Abril de 2034, Junho de 2038 e Fevereiro de 2045, com um montante indicativo global de EUR 1250-1500 milhões.   
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  • A manhã está a ser marcada por perdas significativas dos principais mercados accionistas europeus e asiáticos, depois de ontem os índices de referência dos EUA terem encerrado a perder mais de 1%. A incerteza geopolítica e a expectativa em torno dos dados do mercado de trabalho norte-americano em Março, a divulgar esta tarde, estão a penalizar o sentimento dos investidores. Os preços do petróleo voltam a avançar (com o barril de Brent a USD 90.8), depois de ontem terem subido 1.5%, com o aumento das preocupações de escalada do conflito no Médio Oriente, depois do ataque israelita a instalações diplomáticas do Irão na Síria na 2ª feira. Israel estará a preparar-se para uma potencial retaliação do Irão, que estará iminente.

  • Registe-se a apreciação do iene (para USD/JPY 151.3), depois de o Governador do Banco do Japão ter afirmado no Parlamento que está a acompanhar de perto a evolução do iene, podendo a sua depreciação conduzir à necessidade de uma política monetária mais restritiva até ao final do ano. Estas declarações aumentaram a especulação quanto a uma nova subida da taxa de juro de referência na 2ª metade do ano

  • Destacar-se-á hoje a divulgação dos dados referentes ao mercado de trabalho norte-americano no mês de Março. É antecipada uma criação de emprego de cerca de 214 mil postos de trabalho, depois de 275 mil em Fevereiro. Uma evolução mais robusta poderia coglcontribuir para a manutenção dos juros pelo Fed por mais tempo, adiando o primeiro movimento de descida dos juros. Ontem, Neel Kashkari, Presidente do Fed de Minneapolis, referiu a possibilidade de não haver mesmo qualquer descida da taxa fed funds caso a trajectória de descida da inflação não se confirme
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  • A incerteza quanto ao timing de uma primeira descida da taxa fed funds mantém-se, depois de Jerome Powell, Chair do Fed, ter ontem reiterado que a instituição aguardará por sinais mais claros de descida da inflação para 2% antes de avançar para um corte dos juros. Powell afirmou que as decisões do Fed serão tomadas “reunião a reunião”, e sinalizou, como anteriormente, que será adequado começar a reduzir os juros “a determinada altura no decorrer deste ano”. A probabilidade atribuída pelo mercado a um primeiro corte dos juros a 12 de Junho voltou a reduzir-se, mantendo-se 31 de Julho a reunião em que uma primeira descida é antecipada na totalidade.

  • A intervenção de Powell teve lugar após a divulgação de uma queda inesperada do índice ISM Serviços em Março, de 52.6 para 51.4 pontos, sinalizando um arrefecimento da actividade no sector dos serviços dos EUA pelo 2º mês consecutivo. O dólar depreciou de forma evidente, com a cotação EUR/USD a ascender a 1.086 esta manhã.

  • Os mercados accionistas apresentam uma evolução tendencialmente positiva, centrando-se agora a atenção dos investidores na divulgação, na 6ª feira, dos dados para o mercado de trabalho norte-americano em Março. No plano das commodities, o ouro voltou a atingir já hoje um novo máximo histórico, acima de USD 2300/onça, em resultado da expectativa de cortes dos juros pelo Fed, da elevada tensão geopolítica e da procura robusta por parte de bancos centrais. 
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  • A inflação da Zona Euro recuou em Março de 2.6% para 2.4% YoY, ou de 3.1% para 2.9% YoY a nível core, uma descida ligeiramente maior que a esperada e prolongando a tendência decrescente dos últimos meses. Na China, o PMI Caixin relativo aos serviços subiu em Março, para 52.7 pontos, sinalizando uma ligeira aceleração da actividade neste sector, e suportando as recentes expectativas de melhoria da conjuntura na economia chinesa. Os índices accionistas europeus seguiam em terreno misto esta manhã (+0.3% no DAX, -0.1% no Euro Stoxx 600). As yields do Treasury e Bund a 10 anos subiam 3 bps e 1 bp, respectivamente. O euro seguia estável face ao dólar (1.077).

  • Ontem, o sentimento negativo no mercado accionista foi alimentado por uma nova atenuação das expectativas do mercado sobre a descida dos juros pelo Fed. Loretta Mester, do Fed de Cleveland, e Mary Daly, do Fed de São Francisco, reafirmaram a falta de urgência na descida da taxa directora, dada a robustez do crescimento da economia americana e a necessidade de mais evidência sobre a descida da inflação (ambas continuam a admitir, apesar de tudo, 3 cortes dos juros este ano). Ontem, foi conhecido um crescimento acima do esperado das encomendas de bens industriais na economia americana. Na Zona Euro, foram divulgados registos acima do esperado dos PMIs Manufacturing de Março em Espanha e em Itália (neste caso, sinalizando a 1ª expansão na indústria em 11 meses).

  • O sentimento dos investidores segue condicionado pela deterioração do ambiente geopolítico, com o Irão a prometer retaliar contra Israel, depois de um ataque aéreo a instalações do consulado iraniano em Damasco, na Síria. A escalada das tensões geradas pela guerra na Faixa de Gaza traduziu-se ontem numa subida do preço do petróleo de 1.7%. Esta manhã, o Brent avança mais 0.1%, para USD 89.0/barril, em dia de reunião da OPEC+.
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  • Os mercados accionistas europeus apresentam ganhos moderados esta terça-feira, na reabertura após a interrupção da Páscoa. O Euro Stoxx 600 valoriza 0.4%, renovando o seu máximo histórico. Os preços do petróleo sobem mais de 1%, com o recrudescimento de tensões no Médio Oriente, após um ataque das forças israelitas a instalações da embaixada do Irão na Síria e ameaça de retaliação por parte das autoridades iranianas. O barril de Brent ascende a USD 88.3, nível mais elevado dos últimos 5 meses.

  • A sessão de ontem ficou marcada por uma acentuada subida das yields da dívida pública norte-americana – e correspondente desvalorização dos respectivos títulos –, na sequência da divulgação de uma melhoria inesperadamente forte do índice ISM Manufacturing nos EUA relativo ao mês de Março. As taxas dos Treasuries a 2 e a 10 anos subiram 9 e 11 bps, respectivamente, situando-se aquelas taxas em 4.70% e 4.32% esta manhã. O dólar avançou face à generalidade das divisas, em particular face ao euro (EUR/USD 1.073), ganhando força a convicção de que o primeiro movimento de corte dos juros de referência ocorrerá primeiro na Zona Euro do que nos EUA

  • Nos EUA, o índice ISM Manufacturing referente a Março subiu 2.5 pontos, para 50.3, situando-se em terreno de expansão da actividade pela primeira vez desde Setembro de 2022. Esta melhoria surpreendente terá resultado de um acentuado aumento da produção (+6.2 pontos) e das encomendas, sinalizando um incremento da procura, tendo também os custos de produção registado um aumento, o que aponta para a persistência de pressões ascendentes sobre os preços.
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