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24 Economia e Mercados

  

 

Diário

Publicação diária com os principais indicadores dos mercados financeiros (ações, obrigações, mercado monetário, taxas de câmbio, commodities) e com a análise dos principais “market movers” do dia, incluindo os indicadores de atividade económica, as decisões de política monetária e os eventos políticos mais relevantes.

Outubro

  • A semana arranca com um prolongamento das descidas nas acções, reflectindo uma conjuntura marcada pela perspectiva de juros altos por mais tempo nas principais economias, indicadores fracos na China e a elevada tensão geopolítica no Médio Oriente. O euro regressa acima dos EUR/USD 1.06, enquanto as yields soberanas evoluem em alta na Europa e nos EUA. Na Argentina, Sergio Massa (peronista e até agora Ministro da Economia) venceu as eleições deste Domingo, com 37% dos votos. Perante a ausência de uma maioria, terá de concorrer a uma 2ª volta contra Javier Milei (libertário e defensor da dolarização da economia argentina, que obteve 30% dos votos).

  • Esta 5ª feira, o BCE deverá manter as taxas directoras inalteradas, depois, na última reunião, ter reconhecido que os juros de referência teriam já atingido níveis “suficientemente restritivos”. Mas a Presidente Lagarde deverá insistir na ideia de que a inflação continuará acima da meta ainda por algum tempo, e que a recente subida dos preços da energia representa um risco adicional. 

  • A economia americana terá crescido em torno de 4%-5% anualizado no 3º trimestre, em aceleração face aos 2.1% observados no 2Q. Ainda nos EUA, serão conhecidos o rendimento e despesa pessoais de Setembro (espera-se estabilização do crescimento, em torno de 0.4% MoM), bem como o deflator core das despesas de consumo pessoal (que terá desacelerado de 3.9% para 3.7% YoY). Na Zona Euro, os PMIs e o indicador de confiança no consumo deverão sinalizar uma estabilização do sentimento em Outubro
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  • A aversão ao risco continua a marcar a evolução dos mercados financeiros, com os receios de um alastramento do conflito no Médio Oriente a penalizar significativamente o sentimento dos investidores. Nos mercados de dívida pública, assiste-se a uma valorização da dívida norte-americana e europeia, reflectindo um aumento da procura após a forte subida das yields das últimas sessões. Depois de ter atingido ontem um máximo de 4.99%, a yield do Treasury a 10 anos recua hoje para 4.94%. Por seu turno, os preços do petróleo voltam a subir esta manhã (para USD 93.2/barril em Londres), e o ouro prossegue o movimento de valorização das últimas semanas, ascendendo a USD 1984/onça. 

  • Nos EUA, Jerome Powell afirmou que os níveis de inflação são ainda elevados, sendo ainda necessária mais informação para ter maior confiança na sua descida para o nível desejado de 2%. Defendeu que o Fed agirá com cautela, sinalizando a manutenção dos juros na reunião de Novembro. No entanto, considera que a política monetária actual não é excessivamente restritiva, o que reforça o cenário de juros elevados por um período prolongado. A ênfase na postura cautelosa levou a um recuo da probabilidade atribuída pelo mercado a uma subida adicional da taxa fed funds de 54% para 37%, e a yield do Treasury a 2 anos caiu de forma clara (5.15% hoje).

  • No plano macroeconómico, destacou-se a queda do número de novos pedidos semanais de subsídio de desemprego nos EUA, na passada semana, mais acentuada que o esperado, de 211 para 198 mil, nível mais baixo desde Janeiro. O número total de beneficiários de subsídio de desemprego subiu, no entanto, para o nível mais alto desde Julho (1.73 milhões), sugerindo uma maior dificuldade em encontrar trabalho pelos indivíduos no desemprego. 
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  • A manhã desta 5ª feira continua a ser de aversão ao risco, alimentada pelos receios de escalada da guerra entre Israel e o Hamas. Os índices accionistas da Europa evoluem em baixa e as yields soberanas sobem, com os 10Y em torno de 4.95% nos EUA e dos 2.95% na Alemanha. O Presidente do Fed de Nova Iorque, John Williams, defendeu ontem que as taxas de juro terão de permanecer em níveis restritivos por “algum tempo”, para trazer a inflação de volta ao target. O Chair do Fed, Jerome Powell, fará hoje uma intervenção pública.

  • Para além da subida das yields e das tensões no Médio Oriente, a aversão ao risco está a ser alimentada pelo tom misto dos resultados empresariais, no âmbito da earnings season do 3º trimestre, que sugerem algum arrefecimento da actividade global. A Nokia apresentou resultados mais fracos que o esperado e um plano para cortar até 14 mil postos de trabalho, enquanto que a Nestlé reportou o mais baixo crescimento das vendas em quase 3 anos.

  • O petróleo recua mais de 1%, trazendo o Brent de novo abaixo dos USD 91/barril, depois de os EUA terem aliviado as sanções ao comércio internacional com a Venezuela. A descida desta manhã segue-se às valorizações de ontem, em reacção ao apelo do Irão de embargo às exportações de petróleo para Israel, por parte dos países muçulmanos, no rescaldo do ataque a um hospital de Gaza (cuja autoria não é ainda conhecida). O ouro recua 0.3%, depois de ontem ter valorizado 1.3%.
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  • Os mercados accionistas apresentam variações pequenas esta manhã, na sua maioria negativas, num momento marcado por elevada incerteza geopolítica, após o ataque, esta noite, a um hospital de Gaza que terá causado mais de 500 vítimas mortais e vem dificultar os esforços (sobretudo dos Estados Unidos) no sentido de conter o conflito. Merece destaque a visita do Presidente Biden a Israel, onde se reunirá com o Primeiro-Ministro Netanyahu. O encontro com líderes árabes previsto também para hoje foi, no entanto, cancelado. Os preços do petróleo avançam cerca de 2% esta 4ª feira, com o barril de Brent a ascender a USD 91.8.

  • A economia da China cresceu 1.3% no 3º trimestre, em aceleração face ao registo de 0.5% no trimestre anterior. Em termos homólogos, contudo, verificou-se uma nova desaceleração, de 6.3% para 4.9%. Esta evolução revelou-se ligeiramente melhor que o esperado, bem como a da produção industrial e das vendas a retalho em Setembro. No entanto, persistem os riscos no mercado imobiliário, onde se acentuou o ritmo de queda do investimento e das vendas de habitação. O índice ZEW de expectativas para a economia alemã melhorou em Outubro de -11.4 para -1.1 pontos, nível mais elevado desde Abril.

  • Nos EUA, as vendas a retalho cresceram 0.7% em Setembro face ao mês anterior, cujo registo foi revisto em alta para 0.8%. O desempenho conjunto destes dois meses superou as expectativas, sugerindo um crescimento mais forte do consumo privado e do PIB no 3º trimestre. Registou-se uma nova subida das yields da dívida pública americana, acompanhando um incremento da probabilidade de uma subida da taxa fed funds até Janeiro (para 57%). A taxa do Treasury a 2 anos atingiu um novo máximo desde 2006 (5.23%) e, a 10 anos, observa-se hoje nova subida, para 4.84%.
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  • Os principais índices accionistas europeus evoluíam esta manhã com ganhos ligeiros (+0.27% no DAX, +0.23% no Euro Stoxx 600), depois de, nos EUA, o S&P 500 e o Nasdaq terem encerrado ontem a sessão com ganhos superiores a 1%. Este quadro parece reflectir a expectativa, por parte dos investidores, de que o conflito entre Israel e o Hamas não se irá alastrar (sobretudo ao Irão). Nesse sentido têm sido dirigidos os esforços da diplomacia dos EUA nos últimos dias. O desempenho positivo do mercado accionista estará também a reflectir a sinalização de uma postura mais dovish por parte da Reserva Federal americana.

  • O mercado de dívida parece também estar a fazer uma leitura benigna dos riscos de alastramento e dos impactos económicos da guerra entre Israel e o Hamas. Depois da descida para valores próximos de 4.5% na última semana, a yield do Treasury a 10 anos retomou uma tendência de subida, evoluindo esta manhã em torno de 4.752% (+4 bps). A rendibilidade do Bund no mesmo prazo sobe 2 bps, para 2.81%.

  • O preço do petróleo (Brent) recuava esta manhã 0.3%, para USD 89.4/barril, e o ouro desvalorizava 0.02%. O dólar apreciava 0.1% em termos efectivos. Em suma, o mercado parece, para já, confiar nos esforços diplomáticos dos EUA para conter o conflito no Médio Oriente. Mas os riscos mantêm-se enviesados no sentido de impactos económicos e políticos mais adversos. Hoje, merece atenção, na Alemanha, a divulgação do indicador ZEW de sentimento económico na Alemanha e, nos EUA, a publicação dos números de Setembro da produção industrial e das vendas a retalho.  
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  • A instabilidade gerada pelo ataque do Hamas a Israel continua a alimentar um clima de aversão ao risco nos mercados, numa altura em que a comunidade internacional procura evitar uma escalada do conflito. As yields soberanas avançam em todas as maturidades e o mercado accionista europeu segue em baixa esta manhã. O petróleo alivia cerca de 0.7% esta manhã, mas com o Brent a manter-se acima dos USD 90/barril, enquanto o ouro recua 0.8%.

  • Para além da instabilidade geopolítica no Médio Oriente, destaca-se, na agenda desta semana, a publicação dos números de Setembro da produção industrial e vendas a retalho nos EUA (na terça-feira), bem como a divulgação do Beige Book do Fed (4ª) e as várias intervenções públicas de membros do comité de política monetária do Fed que decorrerão ao longo da semana. Na China, será conhecido o crescimento do PIB no 3º trimestre, o qual se prevê que tenha sido de 1% QoQ e 4.5% YoY (após +0.8% QoQ e +6.3% YoY).

  • No mercado accionista, a earnings season do 3º trimestre de 2023 começa a ganhar ritmo, destacando-se esta semana o reporte das contas da Goldman Sachs, Johnson & Johnson, Bank of America (terça), Alcoa, ASML, Morgan Stanley, Netflix, Procter & Gamble, SAP, Tesla, Volvo (4ª), American Airlines (5ª) e American Express (6ª). 
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  • Os principais mercados accionistas apresentam perdas na manhã desta 6ª feira, mais acentuadas na Ásia. Os indicadores hoje conhecidos para a economia chinesa voltaram, em Setembro, a evidenciar uma visível debilidade da actividade, com as exportações e as importações a permanecer em contracção em termos homólogos. A inflação homóloga desceu inesperadamente de 0.2% para 0%, sinalizando também a fraqueza da procura. No plano geopolítico, a tensão no Médio Oriente permanece elevada. Sendo grande a expectativa quanto a uma possível incursão terrestre das forças israelitas na faixa de Gaza, crescem os receios de alastramento do conflito ao Irão, alegado fornecedor de armas e meios financeiros do Hamas. Os preços do petróleo avançam mais de 2%, com o barril de Brent a ser transaccionado a USD 88.0.

  • O sentimento dos investidores encontra-se também penalizado pelos dados de inflação de Setembro nos EUA. Os preços subiram 0.4% face ao mês anterior, ligeiramente acima do esperado, levando a taxa de inflação homóloga a manter-se inalterada em 3.7%, o que contrasta com a expectativa de uma leve descida. O facto de os dados de inflação americana terem sido (ligeiramente) superiores ao esperado levou a um claro movimento de desvalorização da dívida pública norte-americana e correspondente subida de yields. Observando-se hoje uma inversão parcial, que reflecte um aumento da aversão ao risco, a taxa do Treasury a 10 anos situa-se em 4.64% e a do Bund para a mesma maturidade em 2.75%. O dólar avançou, situando-se a cotação EUR/USD em torno de 1.056.

  • Na sessão de hoje, merece destaque a divulgação, nos EUA, do índice de confiança dos consumidores apurado pela Universidade de Michigan para Outubro, antecipando-se uma nova deterioração, que seria a 3ª consecutiva. No âmbito da earnings season referente ao 3º trimestre, serão hoje apresentados os resultados da JPMorgan Chase, Citigroup e Wells Fargo.
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  • A manhã desta 5ª feira está a ser caracterizada por ganhos generalizados dos mercados accionistas europeus e asiáticos, depois de ontem os três índices de referência norte-americanos terem encerrado em terreno positivo. A contribuir para um maior optimismo dos investidores está a notícia de que o fundo soberano da China aumentou a sua participação nos maiores bancos chineses pela primeira vez desde 2015, gerando especulação quanto a um aumento da intervenção das autoridades visando animar o mercado accionista.

  • O destaque de hoje vai para a divulgação da inflação nos EUA no mês de Setembro, sendo esperada uma ligeira desaceleração dos preços no consumidor em relação ao observado em Agosto. Ontem, no entanto, foi divulgada uma subida mensal de 0.5% nos preços no produtor em Setembro, elevando a respectiva variação homóloga para 2.2%, uma evolução mais desfavorável que o esperado.

  • Nas minutas da última reunião, ontem divulgadas, é possível verificar que os membros do comité de política monetária do Fed concordaram com a necessidade de manutenção dos juros a níveis restritivos por algum tempo, embora notando que devem ser tidos em conta os riscos de um overtightening (aperto excessivo das condições monetárias). Os comentários de membros do Fed nos últimos dias revelam-se, no entanto, mais dovish, consolidando a expectativa de que a subida dos juros de referência poderá já ter chegado ao fim. As yields da dívida pública americana e europeia tiveram ontem quedas relevantes, sobretudo nos prazos mais longos, mantendo-se estáveis esta 5ª feira. As taxas do Treasury e do Bund a 10 anos são de 4.56% e 2.73%.
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  • Os mercados accionistas europeus apresentam variações ligeiras na manhã desta 4ª feira, sem direcção bem definida, depois de terem ontem registado o melhor desempenho diário desde Novembro de 2022. A forte subida de ontem foi impulsionada pela expectativa crescente de que o Fed não voltará a elevar os juros de referência e pelo optimismo em torno de novas medidas de estímulo ao crescimento na China. O índice Euro Stoxx 600 encerrou com uma valorização de 2%.

  • Na sessão de hoje, destacar-se-á a divulgação das minutas da última reunião de política monetária do Fed (19h). Mary Daly, Presidente do Fed de S. Francisco, sugeriu, como outros membros do Fed esta semana, que o processo de subida dos juros de referência poderá ter terminado. O movimento de descida das yields prossegue hoje, com as taxas do Treasury e do Bund a 10 anos em 4.55% e 2.73%. A taxa da OT portuguesa desce para 3.44% (com o spread face à Alemanha a cair para 71 bps). O Orçamento do Estado para 2024 apresentado ontem pelo Governo português prevê um excedente orçamental de 0.2% do PIB, depois de um saldo de 0.8% este ano. A dívida pública deverá cair de 103% do PIB para 98.9% em 2024.

  • O preço do gás natural na Europa registou um aumento de 12.5% ontem, depois de 15% na 2ª feira, ascendendo ao nível mais elevado desde Junho. Esta evolução reflecte a expectativa de descida das temperaturas, mas sobretudo receios de que a oferta de gás do Médio Oriente venha a ser afectada. Acresce que as autoridades finlandesas suspeitam que fugas num gasoduto no Mar Báltico detectadas no Domingo terão sido provocadas por um acto de sabotagem. O preço desce hoje ligeiramente (EUR 48/MWh).
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  • A manhã desta terça-feira arranca com ganhos expressivos nos principais índices de acções da Europa, depois do fecho em alta dos mercados americanos na sessão de ontem e, já esta madrugada, das praças asiáticas. O índice Euro Stoxx 600 valoriza cerca de 1.4% e o Nikkei encerrou com um ganho de 2.4%. Apesar da incerteza geopolítica gerada pelo forte ataque do Hamas a Israel iniciado no Sábado, os investidores parecem ter-se centrado no aumento da expectativa de que o Fed manterá os juros de referência inalterados na reunião de Novembro do comité de política monetária.

  • Após a subida dos preços do petróleo que marcou a sessão de ontem (para máximos de USD 89.0/barril no Brent e USD 87.2/barril no WTI) assiste-se hoje a uma estabilidade das cotações. O ouro valoriza 0.4% (após +0.9% ontem), beneficiando do seu estatuto de activo de refúgio. A sessão de ontem foi marcada por perdas nos principais índices de acções europeus, reflectindo o aumento da aversão ao risco após o ataque do Hamas a Israel. A penalizar o sentimento na Zona Euro esteve, ainda, a queda da produção industrial na Alemanha em Agosto, de 0.2% MoM (e 2% YoY).

  • No seu novo World Economic Outlook hoje apresentado, o FMI reviu em alta a previsão para a inflação global de 5.2% para 5.8%, apelando aos bancos centrais para manter uma política monetária restritiva até se verificar um alívio consistente das pressões inflacionistas. O Fundo prevê que a inflação permaneça acima dos objectivos até 2025. 
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  • Os riscos geopolíticos voltam a estar na primeira linha das preocupações dos investidores, após o forte ataque do Hamas contra Israel a partir da Faixa de Gaza este Sábado, originando uma resposta por parte das forças israelitas. O reavivar deste conflito vem juntar-se à já elevada incerteza de natureza geopolítica e às preocupações quanto à evolução da economia global. Os mercados accionistas apresentam perdas generalizadas no início desta semana, enquanto os preços do petróleo avançam mais de 3% (para USD 87.4 em Londres). A possibilidade de agravamento do conflito e sua extensão ao Irão, que se suspeita possa ter auxiliado o Hamas e é um importante produtor de petróleo, explica esta evolução. Em contrapartida, aumenta a procura por dívida pública, por ouro (+1.1%) e pelo dólar. A taxa do Bund a 10 anos recua 5 bps, para 2.83%.

  • Na 6ª feira, os dados do mercado de trabalho norte-americano revelaram a criação líquida de 336 mil postos de trabalho no mês de Setembro, valor mais alto desde o início do ano e consideravelmente acima das expectativas, tendo os registos dos dois meses anteriores sido revistos em alta. Esta evolução volta a ilustrar a robustez do mercado de trabalho nos EUA.

  • Esta semana, merece destaque a divulgação da inflação de Setembro nos EUA (5ª feira). Espera-se uma moderação da subida de preços, de 0.6% para 0.3% MoM e de 3.7% para 3.6% em termos homólogos. Na terça-feira, o FMI apresentará as suas novas previsões macroeconómicas e, em Portugal, o Governo deverá apresentar o OE 2024. Na China, serão divulgados na 6ª feira os dados de inflação e do comércio externo de Setembro. A earnings season referente ao 3Q terá início na 6ª feira, com a apresentação de resultados do Citigroup, JPMorgan e Wells Fargo.
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  • Os mercados accionistas europeus apresentam ganhos generalizados na manhã desta 6ª feira, depois de terem já ontem registado avanços contidos. Os índices accionistas de referência de norte-americanos encerraram, contudo, a sessão de ontem com ligeiras perdas. A sessão de hoje deverá ficar marcada pela divulgação dos dados referentes ao mercado de trabalho norte-americano em Setembro. É antecipada uma desaceleração da criação de emprego face ao registo de 187 mil postos de trabalho criados em Agosto.

  • Os preços do petróleo registaram uma expressiva descida nas sessões de 4ª e 5ª feira, reflectindo os receios quanto à evolução da economia global e da procura pela matéria-prima, num quadro de apreciação do dólar e de subida generalizada das yields. Exibindo variações marginais esta manhã, os preços do Brent e do WTI deverão encerrar a semana com quedas significativas, superiores a 11% em Londres e a 9% em Nova Iorque. O barril de Brent situa-se em torno de USD 84.3 esta 6ª feira.

  • Já esta 6ª feira, Isabel Schnabel, membro do Conselho Executivo do BCE, defendeu haver ainda riscos inflacionistas, que poderiam, se se materializarem, justificar a continuação da subida dos juros de referência. No entanto, o mercado atribui uma probabilidade de apenas 5% a uma nova subida dos juros pelo BCE. Nos mercados de dívida pública, depois dos máximos atingidos na manhã de 4ª feira, as yields recuaram expressivamente nessa tarde, exibindo maior estabilidade desde então. As taxas do Treasury e do Bund a 10 anos situam-se em 4.74% e 2.90%.
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  • A maioria dos índices accionistas europeus prolongava, esta manhã, as quedas observadas ontem na Europa e nos EUA, depois de uma sessão também negativa, já hoje, na Ásia. O sentimento negativo dos investidores continua a reflectir os receios associados a um cenário de juros mais altos por mais tempo, que alimenta a probabilidade atribuída a um cenário de recessão. Já hoje, as yields do Treasury e Bund a 10 anos tocaram em 4.88% e 3.02%, respectivamente, evoluindo entretanto em torno de 4.82% e 2.98% (a yield do Bund a 10 anos superou os 3% pela 1ª vez desde 2011).

  • Nos EUA, a Câmara dos Representantes votou favoravelmente a destituição do Speaker Kevin McCarthy, proposta por uma facção extremista do seu próprio Partido (Republicano). A incerteza gerada penaliza também o sentimento nos mercados, uma vez que nenhuma legislação poderá ser aprovada sem a eleição de um novo Speaker. Este contexto alimenta a ideia de um processo orçamental disfuncional e favorece o cenário de um Government shutdown nos EUA, em Novembro. Estas preocupações já determinaram anteriormente downgradings do rating soberano americano e favorecem também a subida das yields.

  • A expectativa de que o Fed poderá prosseguir a subida dos juros de referência foi suportada pela divulgação, ontem, de um crescimento acima do esperado das ofertas de emprego nos EUA (+690 mil em Agosto), sugerindo um mercado de trabalho ainda robusto. Na Zona Euro, os preços da habitação recuaram 1.7% YoY no 2Q’23, o primeiro registo negativo desde 2014 (+0.1% QoQ). Portugal continuou a destacar-se entre as economias da UE, com aumentos de 3.1% QoQ e 8.7% YoY no 2Q’23.  
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  • As principais praças europeias exibem ganhos ligeiros esta manhã, depois de uma abertura em queda e do fecho em baixa de ontem dos índices americanos e, já esta madrugada, dos asiáticos. O Nikkei deslizou 1.6% e o Hang Seng caiu 3%. O Shanghai Composite permaneceu encerrado, por ocasião do feriado do Festival da Lua na China. A condicionar o mercado accionista estão, ainda, as expectativas para os resultados que serão apresentados na earnings season do 3Q 2023, que começará em breve.

  • Loretta Mester (do Fed de Cleveland) afirmou que a taxa fed funds deverá ter de subir novamente este ano, e depois permanecer estabilizada em níveis elevados por algum tempo, de modo a trazer a inflação de volta ao target de 2%. As yields americanas reagiram em alta, subindo 6 bps nos 2Y e 11 bps nos 10Y. O dólar retomou o movimento ascendente. Já hoje, Philip Lane, o Chief-Economist do BCE, afirmou que a instituição ainda tem “trabalho a fazer” para trazer a inflação de volta ao target, reconhecendo que o alívio das pressões inflacionistas exige tempo.

  • O índice ISM Manufacturing subiu mais que o esperado nos EUA, em alta pelo 3º mês consecutivo depois do mínimo atingido em Junho. Embora o indicador continue a sinalizar uma contracção da actividade industrial americana no mês de Setembro, esta terá sido a mais suave dos últimos 10 meses, com uma recuperação da produção e do emprego. Amanhã será conhecido o registo de Setembro do índice ISM para o sector dos serviços.
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  • O início de semana encontra-se marcado por um novo movimento de subida das yields da dívida pública, depois do recuo no final da semana passada, com as rendibilidades do Treasury e do Bund a 10 anos a evoluírem em torno de 4.62% e 2.87%, respectivamente. Os principais índices accionistas europeus abriram a semana em alta, o mesmo acontecendo com os futuros dos índices americanos. O dólar segue relativamente estabilizado (face ao euro em EUR/USD 1.057). O petróleo (Brent) valoriza 0.5%, para USD 92.7/barril. A yield da OT portuguesa a 10 anos acompanha a subida da yield do Bund, mantendo o spread relativamente estável, depois de a Fitch ter revisto em alta o rating soberano de Portugal, de BBB+ para A-, com outlook estável.

  • No fim-de-semana, o Congresso dos EUA aprovou legislação orçamental que permitiu evitar um Government shutdown até meados de Novembro. Mantêm-se divergências profundas entre os Democratas (com maioria no Senado) e os Republicanos (com maioria na Câmara dos Representantes), e entre os próprios Republicanos, que deverão dificultar um acordo no próximo mês. O acordo temporário deixou de fora a autorização do Congresso para o financiamento do esforço de guerra da Ucrânia, embora com o entendimento de que o tema será abordado em breve.

  • Na 6ª feira, será conhecido o relatório dos payrolls nos EUA. A criação de emprego na economia americana terá recuado em Setembro, de 187 mil para um valor em torno de 170 mil, enquanto a taxa de desemprego terá recuado de 3.8% para 3.7% da população activa. Ainda nos EUA, merece atenção a divulgação dos indicadores de actividade ISM de Setembro. Sinalizando um abrandamento nos serviços e uma moderação da queda da actividade na indústria. Estes indicadores não farão nada para alterar a expectativa de uma nova subida de juros de referência pelo Fed este ano. Na Zona Euro, espera-se a divulgação de uma nova queda das vendas a retalho em Agosto. A taxa de desemprego ter-se-á mantido estável em 6.4% da população activa. Foco, ainda, sobre as exportações e as encomendas à indústria da Alemanha. 
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Setembro

  • A manhã está a ser de ganhos moderados nas principais praças europeias, que prolongam os movimentos de ontem. A favorecer o maior optimismo no mercado está o recuo mais expressivo que o esperado da inflação (medida pelo IPC) na Zona Euro em Setembro, de 5.2% para 4.3% YoY headline e de 5.3% para 4.5% YoY core.

  • O recuo mais expressivo da inflação está a alimentar um movimento de descida das yields soberanas na Zona Euro esta manhã. De acordo com os dados divulgados ontem, o índice de sentimento económico voltou a deteriorar-se na Zona Euro em Setembro, pelo 5º mês consecutivo. Embora o registo se tenha revelado melhor que o esperado, este veio somar-se ao conjunto de indicadores que sinalizam uma contracção da actividade na região neste 3Q 2023.

  • No Japão, o banco central interveio no mercado para conter a subida das yields, através da compra de títulos de dívida soberana com maturidades entre 5 e 10 anos. A yield japonesa a 10Y manteve-se relativamente estável na sessão de hoje, em torno de 0.76%, depois de ter atingido um máximo dos últimos 10 anos (0.77%). Nos EUA, prossegue a descida de ontem das yields de médio e longo prazo, enquanto se aguarda a divulgação (esta tarde) do deflator das despesas de consumo privado na economia americana em Agosto
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  • Os preços do petróleo acentuaram ontem o movimento de subida, que prossegue esta manhã, com o barril de Brent a ascender a USD 97, novo máximo desde Novembro de 2022, depois de conhecido um recuo mais significativo que o esperado dos stocks de crude nos EUA na última semana. Neste contexto, consolida-se a perspectiva de manutenção de taxas de juro de referência elevadas durante um período prolongado nas principais economias, condicionando a evolução dos mercados accionistas, que voltam hoje a sofrer perdas na Europa e no Japão.

  • As yields da dívida pública norte-americana e alemã voltam a subir esta manhã, em especial nos prazos mais longos. As taxas do Treasury a 2 e 10 anos situam-se em 5.12% e 4.62% enquanto as do Bund a 2 e 10 anos ascendem a 3.25% e 2.89%. Intensificou-se ontem o movimento de apreciação do dólar, que atingiu o nível mais forte em termos efectivos dos últimos 10 meses. A cotação EUR/USD desceu para cerca de 1.051.

  • Destacou-se ontem o crescimento inesperado das encomendas dirigidas à indústria nos EUA em Agosto, de 0.2% face a Julho, mês em que caíram 5.6%. Em Espanha, a inflação homóloga subiu em Setembro pelo 3º mês consecutivo, para 3.5%, tendo a medida core registado uma evolução mais benigna, ao descer para 5.8%. Na sessão de hoje, na Zona Euro, destaque-se a divulgação dos índices de confiança apurados pela Comissão Europeia para Setembro e da estimativa de inflação na Alemanha também para Setembro (13h). Nos EUA, serão conhecidos os novos pedidos de subsídio de desemprego na última semana.
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  • Os mercados accionistas europeus apresentam esta manhã ganhos ligeiros, depois de uma trajectória de perdas sucessivas ao longo das últimas sessões. O dia de ontem ficou marcado por novas perdas nos mercados accionistas, mais acentuadas nos Estados Unidos, reflectindo a expectativa de taxas de juro mais elevadas durante um período prolongado e os receios quanto ao desempenho económico da China, e em particular, do mercado imobiliário.

  • O dólar prosseguiu ontem a trajectória de apreciação, atingindo, em termos efectivos, o nível mais elevado desde Novembro de 2022. Esta manhã, assiste-se a uma interrupção deste movimento, com o dólar a recuar marginalmente. A cotação EUR/USD situa-se em torno de 1.057. Nos mercados de dívida pública, regista-se uma ligeira descida das yields esta 4ª feira, permanecendo, no entanto, a níveis elevados. As taxas do Treasury a 2 e 10 anos descem para 5.05% e 4.50%, enquanto as yields da dívida alemã recuam para 3.22% e 2.79%.

  • Nos EUA, o índice de confiança dos consumidores apurado pelo Conference Board caiu de 108.7 para 103 pontos, uma deterioração mais acentuada que o esperado e que reflectirá o impacto da inflação persistentemente alta, em particular nos combustíveis. Em França e na Alemanha, a confiança dos consumidores voltou a deteriorar-se, de acordo com informação divulgada já esta manhã. Esta tarde, será conhecida a evolução das encomendas dirigidas à indústria nos EUA no mês de Agosto. 
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  • As acções continuam em queda, reflectindo o recuo da propensão ao risco perante a perspectiva de juros altos por mais tempo nas principais economias. Neel Kashkari (Fed de Minneapolis) reforçou esta ideia, afirmando que os juros deverão subir novamente este ano, dada a robustez dos indicadores de actividade nos EUA. Apesar das descidas ligeiras de hoje, a taxa do Treasury a 10Y permanece em níveis máximos dos últimos 16 anos (4.51%).

  • A contribuir para a deterioração da propensão ao risco no mercado está, também, a persistência de indicadores enfraquecidos na Zona Euro, fomentando a expectativa de recuo do PIB na região no 3Q 2023. Ontem foi conhecida uma nova descida do índice Ifo de clima empresarial na Alemanha em Setembro, de 85.8 para 85.7 pontos, pelo 5º mês consecutivo.

  • Nos EUA, o índice Chicago Fed regressou a terreno negativo em Agosto (-0.16 pontos, após +0.07 em Julho), sinalizando uma deterioração da actividade na região. Hoje será divulgado o registo de Setembro do índice de confiança dos consumidores, apurado pelo Conference Board, bem como os números de Agosto das vendas de novas habitações e a evolução do índice S&P/Case-Shiller de preços da habitação em Julho. Prosseguem as preocupações com o risco de novo Government shutdown nos EUA (a 1 de Outubro).
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  • Os índices accionistas europeus registavam quedas esta manhã, com o sentimento dos investidores condicionado pela perspectiva de manutenção de juros elevados por mais tempo, pelas preocupações com o incumprimento no crédito na China e pelos riscos de um novo Government shutdown nos EUA. Refira-se, ainda, a subida do preço do petróleo (+0.7% no Brent, para USD 93.9/barril), depois do recuo observado na última semana. Na Alemanha, o índice de sentimento IFO manteve-se relativamente estabilizado em Setembro.

  • Esta semana, destaca-se a divulgação da inflação de Setembro na Zona Euro, esperando-se um recuo de 5.2% para 4.5% YoY. Para esta evolução contribuem efeitos estatísticos de base favoráveis, com os fortes aumentos dos preços registados no Outono de 2022 a saírem das comparações homólogas. Para a inflação core, espera-se um recuo de 5.3% para 4.8% YoY. Ainda na Zona Euro, a Comissão Europeia deverá reportar, relativamente a Setembro, uma deterioração do sentimento económico. As condições financeiras restritivas deverão também ter-se repercutido numa nova desaceleração dos empréstimos às empresas e às famílias em Agosto.

  • Nos EUA, os indicadores a divulgar esta semana deverão revelar uma desaceleração (em Agosto) das despesas de consumo pessoal e um recuo (em Setembro) da confiança dos consumidores. Com a expectativa de uma recuperação do rendimento pessoal, a taxa de poupança das famílias terá aumentado em Agosto. O risco de um Government shutdown nos EUA a partir de 1 Out estará em foco esta semana, com as tentativas de um (improvável) acordo orçamental no Congresso. O alastramento da greve no sector automóvel, com potenciais impactos negativos na economia americana, merece também atenção. Na China, os PMIs deverão sinalizar uma estabilização da actividade em Setembro. 
  • Os índices accionistas europeus registavam quedas esta manhã, com o sentimento dos investidores condicionado pela perspectiva de manutenção de juros elevados por mais tempo, pelas preocupações com o incumprimento no crédito na China e pelos riscos de um novo Government shutdown nos EUA. Refira-se, ainda, a subida do preço do petróleo (+0.7% no Brent, para USD 93.9/barril), depois do recuo observado na última semana. Na Alemanha, o índice de sentimento IFO manteve-se relativamente estabilizado em Setembro.

  • Esta semana, destaca-se a divulgação da inflação de Setembro na Zona Euro, esperando-se um recuo de 5.2% para 4.5% YoY. Para esta evolução contribuem efeitos estatísticos de base favoráveis, com os fortes aumentos dos preços registados no Outono de 2022 a saírem das comparações homólogas. Para a inflação core, espera-se um recuo de 5.3% para 4.8% YoY. Ainda na Zona Euro, a Comissão Europeia deverá reportar, relativamente a Setembro, uma deterioração do sentimento económico. As condições financeiras restritivas deverão também ter-se repercutido numa nova desaceleração dos empréstimos às empresas e às famílias em Agosto.

  • Nos EUA, os indicadores a divulgar esta semana deverão revelar uma desaceleração (em Agosto) das despesas de consumo pessoal e um recuo (em Setembro) da confiança dos consumidores. Com a expectativa de uma recuperação do rendimento pessoal, a taxa de poupança das famílias terá aumentado em Agosto. O risco de um Government shutdown nos EUA a partir de 1 Out estará em foco esta semana, com as tentativas de um (improvável) acordo orçamental no Congresso. O alastramento da greve no sector automóvel, com potenciais impactos negativos na economia americana, merece também atenção. Na China, os PMIs deverão sinalizar uma estabilização da actividade em Setembro. 
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  • A evolução dos mercados financeiros permanece condicionada pela expectativa de níveis de juros elevados durante um período prolongado, consolidada após a reunião de política monetária do Fed de 4ª feira. Os mercados accionistas europeus voltam a exibir perdas generalizadas na manhã desta 6ª feira, prosseguindo o movimento de ontem. Nos EUA, a yield do Treasury a 10 anos chegou a ultrapassar 4.5% pela 1ª vez desde 2008, enquanto a taxa do Bund a 10 anos atingiu o nível mais elevado desde 2011 (2.78%).

  • Os índices PMI para o mês de Setembro sinalizam a continuação de contracção da actividade na indústria e serviços na Zona Euro. Os índices compósito e o relativo aos serviços sinalizaram, no entanto, uma quebra menos intensa que o esperado e que a do mês anterior, enquanto na indústria se registou uma contracção marginalmente maior que em Agosto. A evolução dos índices PMI dos últimos 3 meses é consistente com uma quebra do PIB da Zona Euro de cerca de 0.4% no 3º trimestre face ao trimestre anterior.

  • Ontem, o Banco de Inglaterra optou por não elevar a Bank rate do actual nível de 5.25%, depois das subidas sucessivas que vinha anunciando desde Dezembro de 2021. A manutenção ilustra como o receio de recessão parece ter ultrapassado as preocupações em torno da inflação, agora numa trajectória mais clara de descida (embora se situe ainda em 6.7% em termos homólogos). A libra recua de forma evidente, para GBP/USD 1.226 e EUR/GBP 0.868. No Japão, o banco central manteve inalterada a sua política expansionista, não sinalizando qualquer alteração futura. O iene recua para USD/JPY 148.3.
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  • Os mercados accionistas sofrem perdas generalizadas esta 5ª feira, depois de também os índices de referência dos EUA terem encerrado a sessão de ontem em queda, liderada pelo sector tecnológico. A sinalização, por parte do Fed, de que os juros de referência permanecerão a níveis elevados por um período prolongado penalizou o sentimento dos investidores. Já esta manhã, o Banco Central da Suíça optou por manter a taxa de juro de referência inalterada em 1.75%, em contraste com a expectativa de uma subida de 25 bps, conduzindo a uma depreciação do franco suíço (EUR/CHF 0.964).

  • Na reunião de ontem, o Fed manteve a taxa de juro fed funds inalterada no intervalo 5.25-5.50%, tal como na reunião anterior. A maioria dos membros do comité de política monetária aponta, no entanto, para a necessidade de uma subida adicional até ao final do ano. Para 2024, são antecipadas menos descidas dos juros que em Junho, com o nível da taxa fed funds no final do ano a passar de 4.6% para 5.1%. As yields dos Treasuries a 2 e a 10 anos subiram 9 e 5 bps, para 5.18% e 4.41%. O dólar avança face à generalidade das restantes divisas, situando-se a cotação EUR/USD em 1.065. 

  • Para hoje está marcada a reunião de política monetária do Banco de Inglaterra (12h). Após a divulgação, ontem, de uma descida inesperada da inflação homóloga em Agosto, a probabilidade atribuída pelo mercado a uma nova subida da Bank rate na reunião de hoje desceu para cerca de 49%. Antecipamos uma subida, com a sinalização de que o ciclo estará já próximo do final. Nos EUA, destaque para a divulgação dos novos pedidos de subsídio de desemprego na última semana. 
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  • Intensificação do ritmo de queda homóloga dos preços no produtor na Alemanha, para -12.6% em Agosto, sobretudo graças a um efeito-base favorável associado ao aumento dos preços da energia há um ano. No Reino Unido, assistiu-se a um alívio inesperado da inflação no consumidor, de 6.8% para 6.7% YoY, um mínimo desde Fevereiro de 2022. A nível core, a inflação no consumidor britânico recuou de 6.9% para 6.2% YoY. O mercado reagiu com um recuo da probabilidade atribuída a uma subida da Bank rate na reunião de amanhã do comité de política monetária do Banco de Inglaterra, para 51%.

  • Nos EUA, o Fed deverá anunciar a manutenção dos juros de referência em 5.25%-5.5%, um máximo desde Janeiro de 2001. O mercado focar-se-á, sobretudo, na análise do novo quadro de previsões económicas dos policy makers americanos, através do qual se verá se o Fed pensa já ter terminado o actual ciclo de tightening, ou se, por contrário, ainda antecipa mais elevações dos juros. No mercado obrigacionista, os Treasuries desvalorizaram na sessão de ontem, o que se traduziu em novas subidas das respectivas yields.

  • A OCDE reviu em alta a sua expectativa para o crescimento do PIB mundial, de 2.7% para 3% este ano, mas cortou a previsão para 2024, de 2.9% para 2.7%, frisando que os riscos à actividade estão enviesados pela negativa. Segundo a instituição, a maior restritividade monetária está a moderar o crescimento da actividade global de modo mais visível, a confiança dos agentes deteriorou-se e a recuperação da China no pós-pandemia tem desiludido. 
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  • Os preços do petróleo prosseguem a trajectória de subida, tendo o Brent superado o patamar de USD 95/barril pela primeira vez desde Novembro. O movimento intensificou-se nas últimas semanas, depois de a Rússia e a Arábia Saudita terem anunciado o prolongamento até ao final do ano dos cortes de produção implementados em Julho. Também a resiliência dos indicadores de actividade nos EUA e a melhoria dos dados da economia chinesa nas últimas duas semanas contribuem para a esta evolução. Desde meados de Junho, o barril de Brent regista uma subida de 33%.

  • Esta trajectória de agravamento dos preços do petróleo vem impor mais pressão sobre os principais bancos centrais na condução de políticas monetárias restritivas que contenham as pressões inflacionistas. Neste contexto, consolida-se a expectativa de manutenção de níveis elevados dos juros de referência por um período mais prolongado. A expectativa de que as previsões dos membros do comité de política monetária do Fed venham a sinalizar uma descida menor da taxa de juro fed funds ao longo de 2024 do que a sinalizada em Junho conduz a uma elevação das yields da dívida norte-americana e europeia de curto prazo. No que respeita ao BCE, o Governador do Banco de França, reiterou já esta terça-feira que os juros de referência serão mantidos pelo tempo considerado suficiente para fazer regressar os níveis de inflação aos desejados, sublinhando a necessidade de ser paciente.

  • No plano cambial, destaque-se a apreciação do real, para USD/BRL 4.555, estando a divisa brasileira a ser impulsionada pela expectativa de uma melhoria da procura oriunda da China dirigida a algumas matérias-primas exportadas pelo Brasil. Os mercados accionistas europeus apresentam variações ligeiras esta terça-feira, depois de ontem terem sofrido desvalorizações em torno de 1%.  
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  • As principais praças europeias abriram a semana com descidas ligeiras, depois de uma sessão mista na Ásia. Nas commodities, os preços do petróleo seguem em alta pela 3ª sessão consecutiva, trazendo o Brent acima dos USD 94/barril. Este movimento tem sido alimentado pela maior restritividade na oferta (dada a extensão dos cortes à oferta russa e saudita até Dezembro) e pela revisão em alta das expectativas para a procura de petróleo.

  • Na próxima 4ª feira, o Fed deverá manter os juros de referência inalterados em 5.25%-5.50%. O mercado focar-se-á, sobretudo, na análise do novo quadro de previsões económicas dos policy makers americanos, através do qual se verá se o Fed pensa já ter terminado o actual ciclo de tightening, ou se, por contrário, ainda antecipa mais subidas nos juros. No Japão, antecipa-se que o BoJ mantenha a taxa de juro de referência inalterada em -0.10%.   

  • Por seu turno, no Reino Unido, antecipa-se que o Banco de Inglaterra anuncie uma nova subida da Bank rate na 5ª feira, em 25 bps para 5.50%. Na véspera, serão conhecidos os números de Agosto da inflação no consumidor, os quais deverão revelar uma descida muito ligeira da taxa homóloga core, de 6.9% para 6.8%, mas com a medida headline a subir de 6.8% para 7%. Na Zona Euro e no Reino Unido, os índices PMI deverão continuar a sinalizar uma contracção da actividade em Setembro (6ª feira). 
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  • Os mercados accionistas apresentam esta manhã valorizações expressivas, impulsionados pelos dados conhecidos para a economia chinesa, que revelam uma clara aceleração das vendas a retalho e da produção industrial em Agosto. Acresce que o Banco Central da China procedeu a uma nova injecção de liquidez nos mercados, depois de ontem ter anunciado uma redução do rácio de reservas obrigatórias para a banca em 25 bps. As matérias-primas exibem valorizações generalizadas, incluindo o petróleo, que ascende a USD 94.1/barril em Londres, depois de ter avançado 2% ontem.

  • Os ganhos dos mercados accionistas prolongam o movimento de ontem, beneficiando da divulgação de dados relativos à economia norte-americana que se revelaram robustos, e que consolidaram um cenário de soft landing, sugerindo uma desaceleração suave da actividade apesar da elevação dos juros levada a cabo pelo Fed. Em particular, as vendas a retalho tiveram um crescimento mais forte que o esperado em Agosto.   

  • O BCE anunciou ontem uma nova subida de 25 bps das taxas de juro de referência, elevando a taxa da facilidade de depósito a 4% e a taxa refi a 4.50%. O comunicado do Conselho refere que “as taxas de referência atingiram níveis que, se mantidos por um período suficientemente longo, contribuirão de forma substancial para o regresso da inflação ao objectivo”. Embora Lagarde não tenha afastado a possibilidade de nova subida, o comunicado sugere a manutenção dos actuais níveis de juros por um período prolongado. O euro caiu 0.8% ontem, para EUR/USD 1.066 esta manhã.  
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  • A sessão de hoje ficará inevitavelmente marcada pela reunião do Conselho de Governadores do BCE. Depois de ontem ter sido noticiado que fontes do BCE revelaram que as novas previsões da instituição continuarão a apontar para uma inflação superior a 3% em 2024, assistiu-se a um aumento expressivo das expectativas do mercado para uma subida das taxas de referência na reunião de hoje. Embora continuemos a ver fortes razões que justificariam uma pausa no tightening do BCE, acreditamos agora que o BCE deverá anunciar hoje uma elevação dos juros de referência em 25 bps.

  • O euro encontra-se relativamente inalterado em EUR/USD 1.074 e as yields soberanas seguem estáveis, depois das subidas de ontem. Nota para a queda de 1.2% do sector automóvel (no Euro Stoxx 600), depois de a Comissão Europeia ter aberto uma investigação sobre as ajudas estatais a marcas chinesas de carros eléctricos. Ontem, a sessão foi de perdas na Europa, alimentadas pela revisão em alta das expectativas para os juros e pela queda mais forte que a esperada da produção industrial na Zona Euro em Julho.

  • Subida mais forte que a esperada da inflação (IPC) nos EUA, de 3.2% para 3.7% YoY em Agosto, com um forte contributo do aumento do preço da gasolina. Mas, excluindo este efeito, a medida core recuou pelo 5º mês consecutivo, de 4.7% para 4.3% YoY. Embora estes dados não tenham alterado a expectativa de que o Fed manterá os juros inalterados na reunião da próxima semana, os investidores viram aqui uma porta aberta a uma eventual subida de juros mais à frente. Hoje serão conhecidos os números da inflação no produtor.
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  • Os principais mercados accionistas europeus apresentam perdas moderadas na manhã desta 4ª feira, depois de os índices de referência norte-americanos terem encerrado a sessão de ontem em terreno negativo. Na sessão desta 4ª feira destacar-se-á a divulgação dos dados de inflação de Agosto na economia americana, com possíveis repercussões sobre a actuação do Fed. É esperado um aumento mensal dos preços de 0.6% e de 3.6% em termos homólogos, o que constitui um agravamento das pressões inflacionistas face ao mês passado.

  • No que respeita à reunião de amanhã do BCE, fontes citadas pela Reuters revelam que as novas previsões macroeconómicas apontarão para uma taxa de inflação em 2024 ainda superior a 3%, reforçando os argumentos a favor de uma subida das taxas directoras. A probabilidade que o mercado atribui a uma subida de 25 bps pelo BCE na reunião de amanhã registou uma subida significativa, de 41% para 65%. No Reino Unido, o PIB sofreu uma contracção mensal de 0.5% em Julho, mais acentuada que o esperado, penalizada pelo sector dos serviços. Na Alemanha, o índice ZEW de expectativas melhorou em Setembro pelo 2ª mês consecutivo, mas permanecendo ainda claramente abaixo da média de longo prazo. A avaliação das condições actuais sofreu uma deterioração.

  • Os preços do petróleo prosseguem o movimento de subida, com o barril de Brent a ascender a USD 92.7 em Londres. A OPEP antecipa que no 4º trimestre a oferta de crude será insuficiente para fazer face à procura em cerca de 3.3 milhões de barris diários. Recorde-se que a Rússia e a Arábia Saudita anunciaram prolongar até ao final do ano os cortes de produção implementados em Julho, o que tem conduzido à subida de preços do petróleo e seus derivados nas últimas semanas. 
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  • Os principais mercados accionistas apresentam variações ligeiras na manhã desta terça-feira, sem uma direcção bem definida, depois de um início de semana marcado por valorizações generalizadas. De facto, a sessão de ontem foi positiva para os mercados accionistas a nível global, favorecidos pela expectativa de um soft landing da economia norte-americana. Os preços do petróleo sobem ligeiramente, com o barril de Brent a ascender a USD 91.0, perto dos níveis mais elevados desde Julho de 2022.

  • No plano cambial, destacou-se ontem o recuo do dólar, após a apreciação das últimas 8 semanas. A divisa americana perdeu, sobretudo, contra o iene, com declarações do Governador do Banco do Japão a sugerirem implicitamente a possibilidade de alterações à política expansionista da instituição a partir do final do ano. O dólar recupera, no entanto, esta terça-feira, situando-se em torno de USD/JPY 146.8 e de EUR/USD 1.071

  • No plano macroeconómico, destaque-se a deterioração do mercado de trabalho do Reino Unido, onde a taxa de desemprego nos três meses terminados em Julho ascendeu a 4.3% da população activa, nível mais alto desde Setembro de 2021. Na Zona Euro, destacar-se-á esta manhã a divulgação do índice ZEW de expectativas para a economia alemã. Decorrerá hoje a apresentação do novo iPhone 15 e de novos smartwatches pela Apple, no evento anual “Wonderlust”. 
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  • A semana inicia-se com ganhos no mercado accionista (0.53% no Euro Stoxx 600), suportados por sinais de estabilização na economia da China e pelo optimismo relativamente a um cenário de soft landing nos EUA. O preço do petróleo (Brent) recua 0.13%, para USD 90.5/barril, após uma semana de ganhos, enquanto o gás natural na Europa valoriza 6.4%, para EUR 36.7/MWh. Destaque para a depreciação do USD (-0.45% em termos efectivos). A divisa americana perde, sobretudo, contra o iene (este ganha 1.1%, para USD/JPY 146.15), com declarações do Governador Ueda a sugerirem a possibilidade de, a partir do final do ano, o BoJ alterar a sua política expansionista.

  • Esta semana será marcada pela reunião de política monetária do BCE, com o mercado a atribuir uma probabilidade de 37% ao cenário de subida das taxas directoras. A favor da subida está (i) a persistência de uma inflação elevada (5.3% YoY); (ii) a pressão em alta sobre os preços da energia; (iii) o recente aumento das expectativas de inflação dos consumidores; e (iv) a actualização das projecções económicas da autoridade monetária, se a inflação estimada a médio prazo permanecer acima dos 2%. A favor de uma pausa estão (i) o tom negativo dos indicadores de actividade recentes na Zona Euro, sinal de que as subidas de juros passadas estão a produzir efeitos; (ii) a expectativa de que a inflação core exiba uma descida mais visível a partir de Setembro; e (iii) o benefício de adoptar, neste contexto, um ritmo de subidas mais gradual (como fez o Fed).

  • Tanto uma subida de 25 bps como uma pausa são possíveis, e o próprio BCE parece dividido. Salvo intervenções de responsáveis do banco central em sentido contrário nos próximos dias, favorecemos marginalmente o cenário de uma pausa, mas com o BCE a manter em aberto a possibilidade de subidas adicionais dos juros. Nos EUA, merece especial atenção a divulgação da inflação de Agosto (4ª feira). Os preços no consumo terão acelerado de 3.2% para 3.6% YoY na economia americana, mas o registo core terá recuado de 4.7% para 4.3% YoY. Em foco na economia americana estarão ainda as vendas a retalho, com a estimativa de um abrandamento. Na China, as vendas a retalho e a produção industrial de Agosto deverão sugerir uma pequena recuperação no crescimento.  
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  • A manhã desta 6ª feira arranca com novas perdas dos mercados accionistas na Europa, depois de uma sessão também maioritariamente negativa na Ásia. Ontem, a sessão ficou marcada por um reforço da expectativa de juros altos por mais tempo. Em particular, o mercado reagiu à 4ª descida consecutiva do número semanal de novos pedidos de subsidio de desemprego nos EUA, de 229 mil para 216 mil, um registo que ficou abaixo das expectativas e que representa um mínimo desde Fevereiro. Os continuing claims também recuaram mais que o esperado, reforçando os sinais de restritividade do mercado do trabalho americano.

  • O crescimento do PIB da Zona Euro foi revisto em baixa, de 0.3% para 0.1% QoQ no 2Q 2023, o mesmo ritmo de expansão observado no período anterior. Na Alemanha, a produção industrial caiu 0.8% MoM em Julho. Já em França e Espanha este indicador apresentou um desempenho mais forte que o esperado (+0.8% e +0.2% MoM respectivamente em Julho). Os números do comércio internacional continuam em contracção na China e, já esta noite, foi conhecida a revisão em baixa do crescimento do Japão no 2Q, de 1.5% para 1.2% QoQ.

  • O tom mais forte dos indicadores macro nos EUA tem favorecido o dólar, que apreciou ontem 0.2% em termos efectivos, evoluindo em máximos de 6 meses. O euro segue em torno de EUR/USD 1.071 esta manhã, somando uma depreciação de 0.7% face ao fecho da última semana. A agência S&P deverá pronunciar-se hoje sobre o rating soberano de Portugal, actualmente em BBB com perspetiva estável
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  • Os mercados accionistas prosseguem o movimento generalizado de desvalorização das últimas sessões, continuando a ser penalizados pela debilidade de indicadores de actividade na Europa e na China, bem como pela perspectiva de manutenção de níveis de juros elevados por um período prolongado. Na Alemanha, a produção industrial caiu 0.8% em Julho face ao mês anterior. O desempenho foi mais desfavorável que o esperado, agravando a respectiva queda em termos homólogos para -2.1%.  

  • A sessão de ontem ficou marcada pela subida inesperada do índice ISM referente ao sector dos serviços nos EUA no mês de Agosto, de 52.7 para 54.5 pontos. Este desempenho constitui mais uma evidência da relativa resiliência que os últimos indicadores conhecidos para a economia norte-americana têm revelado, e reforçou a visão benigna de que poderá ser evitada uma desaceleração mais acentuada dos EUA em consequência da maior restritividade da política monetária. Na sequência deste dado, assiste-se a uma nova apreciação do dólar. A cotação EUR/USD recua para cerca de 1.071 e a libra cai para GBP/USD 1.247.

  • Na Zona Euro, destacou-se ontem a intervenção do Governador do Banco dos Países Baixos, Klaas Knot, sugerindo que a possibilidade de uma subida dos juros de referência do BCE em Setembro estaria a ser subestimada pelo mercado. As yields da dívida pública europeia registaram subidas ligeiras, parcialmente invertidas esta 5ª feira (taxas do Bund a 2 e a 10 anos em 3.10% e 2.62%). Na China, os dados relativos ao comércio externo revelaram uma contracção menos intensa das exportações e das importações em Agosto (de 8.8% e 7.3% em termos homólogos, respectivamente). 
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  • Os mercados accionistas europeus apresentam perdas generalizadas, prolongando o movimento de ontem, também desfavorável nos índices de referência norte-americanos. Destaca-se a queda acentuada das encomendas dirigidas à indústria alemã em Julho, tendo caído 11.7% face a Junho e 10.5% em termos homólogos. Trata-se de um evidente sinal de arrefecimento à entrada do 3º trimestre, e que vem juntar-se à evolução claramente negativa dos índices PMI mais recentes e à deterioração do sentimento dos empresários. Na sessão de hoje, destaque-se a divulgação do índice ISM Serviços referente a Agosto nos EUA.

  • O dólar acentuou ontem a trajectória recente de apreciação, atingindo o valor mais forte desde Março. O ganho do dólar tem sido mais expressivo face às divisas asiáticas, com a cotação USD/JPY a superar o patamar de 147, levando o Governo japonês a manifestar-se pronto a intervir no mercado se necessário. A apreciação do dólar, que reflecte a relativa resiliência da actividade e emprego nos EUA, acompanhou uma subida das yields da dívida pública norte-americana. Na Zona Euro, de acordo com o inquérito do BCE ontem conhecido, as expectativas de inflação dos consumidores a 3 anos aumentaram em Julho, de 2.3% para 2.4%, tendo-se mantido inalteradas em 3.4% a um horizonte de 12 meses.

  • A Arábia Saudita e a Rússia anunciaram ontem que prolongarão até ao final de Dezembro os cortes de produção de petróleo que implementaram em Julho. Na sequência destes anúncios, os preços do petróleo subiram, tendo o barril de Brent voltado a ser transaccionado acima de USD 90, o que não ocorria desde Novembro. Regista-se esta 4ª feira uma descida ligeira, para USD 89.4/barril. 
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  • As principais praças europeias abriram em baixa na manhã desta terça-feira. Na Ásia, a sessão foi igualmente de perdas, com o desvanecimento do optimismo em torno dos estímulos à actividade anunciados pelas autoridades chinesas no final da passada semana e com a divulgação de uma queda mais forte que a esperada do índice Caixin Services PMI na China, de 54.1 para 51.8 pontos em Agosto. Na Zona Euro, os PMI Serviços de Espanha e Itália recuaram para território contraccionista em Agosto.

  • O petróleo recua 0.4% em Londres, depois de 7 sessões consecutivas de ganhos. O preço do trigo chegou a valorizar 1% esta madrugada, mas acabou por recuar, mantendo-se estável esta manhã em USD 595.5/bushel, apesar da deterioração do outlook para a oferta. Ontem, a Rússia rejeitou retornar ao acordo para a exportação de cereais ucranianos pelo Mar Negro, enquanto o Ocidente mantiver as sanções sobre os produtos agrícolas russos.

  • Na Zona Euro, serão hoje conhecidos os números da inflação no produtor em Julho, que se espera que revelem um agravamento do ritmo de queda dos preços, face aos -3.4% YoY de Junho. Ontem, os dados de comércio internacional alemão revelaram uma diminuição de 0.9% MoM nas exportações em Julho, explicada pelo recuo de 2.5% MoM das vendas a países fora da UE (e.g. -3.4% MoM para o Reino Unido). Nos EUA, serão hoje conhecidos os números de Julho das encomendas à indústria
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  • Os mercados accionistas iniciam a semana com ganhos generalizados, mais expressivos na China. O sentimento dos investidores está a ser beneficiado por uma maior confiança em torno das medidas anunciadas pelas autoridades chinesas no final da passada semana visando estabilizar o mercado imobiliário e estimular a procura por habitação (entre outras, é encorajada a descida das taxas de juro no crédito à habitação por parte da banca). Nos EUA, os mercados encontrar-se-ão hoje encerrados por ocasião do Dia do Trabalhador, depois de o índice S&P 500 ter registado, na última semana, o melhor desempenho desde Junho. 

  • Na 6ª feira, os dados relativos ao mercado de trabalho norte-americano revelaram uma aceleração da criação de emprego em Agosto, tendo sido criados 187 mil postos de trabalho em termos líquidos (157 mil em Julho). A remuneração média horária desacelerou, tal como antecipado, de 4.4% para 4.3% em termos homólogos. A taxa de desemprego aumentou de 3.5% para 3.8% da população activa, tendo-se observado um incremento da taxa de participação, o que poderá estar a contribuir para um alívio das pressões ascendentes sobre os salários. No seu conjunto, esta evolução sinaliza um leve arrefecimento das condições do mercado de trabalho, consolidando a expectativa de que o Fed optará por manter inalterada a taxa fed funds na reunião do próximo dia 20.

  • Esta semana, a agenda macroeconómica será leve nos EUA, sendo de destacar a divulgação do índice ISM referente ao sector dos serviços em Agosto e do Beige Book do Fed (4ª feira). Na China, destacar-se-á a divulgação do desempenho das exportações e importações em Agosto (5ª), devendo ambas permanecer em contracção em termos homólogos, ilustrando a debilidade que os indicadores de actividade naquela economia têm vindo a revelar. As exportações alemãs recuaram 0.9% face ao mês anterior, um desempenho apesar de tudo menos desfavorável que o esperado. 
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  • Os mercados accionistas europeus apresentam esta manhã ganhos ligeiros, liderados pelo sector energético. O petróleo deverá encerrar a semana com uma forte subida de preços (barril de Brent ascende a USD 87.1). A Rússia terá acordado com a OPEP+ novos cortes às exportações de crude. Na China, as autoridades anunciaram novas medidas pontuais que visam estimular a actividade e a confiança, em particular no mercado imobiliário.

  • A sessão desta 6ª feira deverá ser dominada pela divulgação dos dados referentes ao mercado de trabalho norte-americano em Agosto. É esperada uma criação de cerca de 170 mil postos de trabalho em temos líquidos e uma ligeira desaceleração da remuneração média horária. A confirmar-se esta evolução, sinalizando um mercado de trabalho ainda robusto mas com sinais iniciais de arrefecimento, consolidar-se-ia a expectativa de que o Fed optará, em Setembro, por manter inalterada a taxa fed funds.

  • A inflação homóloga na Zona Euro terá permanecido inalterada em 5.3% em Agosto, tendo os preços aumentado 0.6% face ao mês de Julho (com destaque para a energia). A inflação core desceu de 5.5% para 5.3% em termos homólogos. Esta evolução é mais desfavorável que o esperado, sugerindo a persistência de níveis elevados de inflação
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