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5 despesas inesperadas que podem acontecer na vida. Tenha sempre um plano B!

POUPANÇA
14/10/2024
6 min. leitura

Os imprevistos acontecem. Mas se não existe forma de contornar os eventos inesperados da vida, pode - e deve - estar preparado para as despesas inesperadas. Saiba como pode lá chegar.

 

Num mundo perfeito, sonha em conseguir o trabalho que ambiciona e nunca ser despedido. Em conhecer o amor da sua vida e ficarem juntos para sempre. Em cuidar do seu bem-estar físico e mental e nunca ter problemas de saúde. 

 

Mas a vida não funciona assim. Os imprevistos acontecem e podem causar um impacto financeiro negativo nas suas finanças pessoais.


Será que está preparado para um imprevisto? Pense no seguinte: se surgisse uma despesa inesperada na sua vida no valor do seu salário, teria a capacidade de pagá-la? Este guia irá ajudá-lo a preparar-se para o inesperado.

 

 

68% dos portugueses afirmam ter capacidade para pagar uma despesa inesperada de montante equivalente ao seu rendimento mensal sem ter de pedir dinheiro emprestado ou a ajuda de familiares, ou amigos, segundo o 4.º Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa.

E se…? 5 despesas inesperadas que podem arruinar as suas finanças

 

Só tem um plano A para a sua vida? Fique a conhecer alguns imprevistos financeiros que podem ocorrer e como preparar o plano B perfeito.

 

 

1. Emergências médicas

 

Uma doença inesperada ou um acidente podem impactar a sua capacidade de trabalhar e obter rendimentos. Se, a isto, juntar as despesas com cuidados de saúde e medicamentos, o resultado pode ser nefasto para as suas finanças.

 

 

Plano B
 

• Ter um seguro de saúde completo, que permita a realização de consultas, check-ups e exames médicos regulares, contribui para a prevenção de problemas de saúde sem gastar muito dinheiro ou ficar meses à espera de ser atendido no Serviço Nacional de Saúde (SNS);
 

• Manter um estilo de vida saudável previne o aparecimento de doenças e promove a sensação de bem-estar, segundo o SNS 24;
 

• Criar um fundo de emergência que permita a sua subsistência caso fique temporariamente sem poder trabalhar por motivos de doença.

2. Perda de emprego

 

A incerteza relativamente ao posto de trabalho é algo que afeta muitos portugueses. O que aconteceria às suas finanças caso se deparasse com um cenário de desemprego prolongado? Segundo o 4.º Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa, 71% dos desempregados não conseguem pagar despesas inesperadas.

 

 

Plano B
 

• Informar-se se tem direito a receber o subsídio de desemprego e o valor da prestação;

 

• Fazer o orçamento familiar para perceber em que despesas pode cortar; 
 

• Ter um fundo de emergência que cubra entre 6 a 12 meses de despesas obrigatórias. É uma rede de segurança enquanto procura um novo emprego;
 

• Obter rendimentos diversificados, como trabalhos em regime freelancer ou de investimentos.

3. Morte de um familiar

 

A morte de um ente próximo pode afetar a estabilidade económica do agregado, principalmente se o familiar contribuía substancialmente para as finanças da família. A perda emocional só o tempo pode curar. Porém, a perda financeira pode ser atenuada com alguma preparação.

 

 

Plano B
 

• Subscrever um seguro de vida que garanta uma compensação financeira aos familiares;


• Deixar um testamento definido para simplificar o processo de herança;

 

• Manter um fundo de emergência para que a família não fique desamparada e consiga reorganizar-se financeiramente;

 

• Informar-se se tem direito a apoios da Segurança Social (por exemplo, a pensão de orfandade ou a pensão de viuvez).

4. Divórcio

 

Em 2022, o número de casamentos dissolvidos aumentou 6,9% comparado com o ano anterior. Uma das principais consequências da separação é a perda da qualidade de vida financeira para ambos os membros. Por este motivo, é importante preparar-se para as despesas inesperadas - e as esperadas - do divórcio.

 

 

Plano B
 

• Conhecer bem a situação financeira do casal, mesmo durante o casamento;
 

• Listar e avaliar todos os ativos (imóveis, veículos, poupanças e investimentos) e passivos (dívidas e empréstimos) do casal; 

 

• Aconselhar-se junto de um advogado especialista em divórcios para perceber como se dividem os bens e com o que pode contar no pós-divórcio;

 

• Criar um fundo de emergência para cobrir despesas inesperadas durante a separação, como custos legais;

 

• Avaliar o impacto que o divórcio terá na sua qualidade de vida e reorganizar o orçamento familiar para considerar a nova situação financeira. Poderá ser necessário reduzir despesas ou aumentar os rendimentos.

5. Problemas com o imóvel ou o automóvel

 

Nos dias que correm, a casa e o carro são dois bens essenciais. Porém, acidentes ou desastres naturais podem causar danos de elevado valor.

 

 

Plano B
 

• Proteger a casa com um seguro-multirrisco completo, que cubra danos de elevado valor causado por fenómenos da natureza, sismos ou danos causados por água;

 

• Contratar um seguro automóvel contra todos os riscos, que garanta o pagamento dos prejuízos sofridos pelo veículo segurado, mesmo quando o condutor é responsável pelo acidente;

 

• Realizar a manutenção regular de ambos;

 

• Criar e manter um fundo de emergência para despesas inesperadas.

Vamos aos exemplos? 

O estilo de vida, despesas e contexto familiar diferem de pessoa para pessoa, mas a necessidade de poupança mantém-se. Veja estes exemplos e adapte-os ao seu caso e situação financeira e saiba como preparar-se para os imprevistos.

 

 

João, 28 anos, solteiro, sem filhos

 

João está agora a começar a sua vida de adulto. Se surgir uma despesa inesperada, tem a possibilidade de a pagar, desde que não seja de valor elevado. Embora ainda não tenha grandes responsabilidades e esteja a partilhar casa com dois amigos, sabe que precisa de começar a pensar a longo prazo.

 

 

 

 

Recomendações:

 

  1. Aumentar as suas poupanças para 6.000 euros (fundo de emergência com seis meses das despesas indispensáveis);

     

  2. Iniciar uma poupança para comprar casa;

     

  3. Contratar um seguro de saúde;

     

  4. Começar a investir;

     

  5. Subscrever um PPR.

Maria e Pedro, 42 e 44 anos, casados, dois filhos

 

Maria e Pedro gerem as finanças com cuidado, mas o seu orçamento não tem flexibilidade. Conseguem poupar cerca de 6% dos seus rendimentos, algo que gostariam de melhorar para conseguirem fazer face a despesas inesperadas.

 

 

 

 

Recomendações:

 

  1. Aumentar o fundo de emergência para 14.400 euros;

  2. Elevar a percentagem de poupança mensal para 10% dos rendimentos;

  3. Diversificar os investimentos (reservar uma parte da poupança para fundos de investimento, ações ou ETF);

  4. Iniciar uma poupança para os filhos;

  5. Reduzir despesas pessoais;

  6. Renegociar contratos de utilidades.

À prova de imprevistos!

No novobanco compreendemos que não há preço para a sua segurança. Por isso, disponibilizamos uma gama de seguros abrangente que responde a todas as necessidades:

 

Seguro saúde com coberturas abrangentes e desconto para famílias;

 

Seguro Vida Segura que garante proteção familiar numa situação de perda substancial de rendimentos;

 

Seguro Casa que cobre diferentes tipos de imprevistos na sua habitação;

 

Seguro Auto que protege o automóvel e os seus ocupantes, incluindo os animais domésticos.

Quer saber como pôr o seu futuro em dia?

Nós ajudamos. Veja o conteúdo que preparámos para si e ganhe a segurança que precisa para as suas decisões financeiras.

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