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economia e mercados

24 Economia e Mercados

  

 

Diário

Publicação diária com os principais indicadores dos mercados financeiros (ações, obrigações, mercado monetário, taxas de câmbio, commodities) e com a análise dos principais “market movers” do dia, incluindo os indicadores de atividade económica, as decisões de política monetária e os eventos políticos mais relevantes.

Novembro

  • As bolsas europeias apresentam ganhos moderados esta 4ª feira, tal como os futuros para os índices de referência norte-americanos, no dia em que se aguardam com expectativa os resultados da Nvidia referentes ao 3º trimestre, após o encerramento do mercado nos EUA. Tratando-se actualmente da empresa de maior valorização a nível global, e tendo os resultados superado as expectativas nos últimos 4 trimestres, a apresentação das contas da Nvidia poderá ter forte impacto sobre o sentimento dos investidores.  

  • A sessão de ontem ficou marcada por elevada volatilidade e por um evidente agravamento dos níveis de aversão ao risco, patente sobretudo na desvalorização dos mercados accionistas europeus. Os receios de escalada na guerra da Ucrânia regressaram ao primeiro plano das preocupações dos investidores. O sentimento relativamente à economia europeia mantém-se também muito condicionado pela potencial elevação de tarifas às importações dos EUA pela futura Administração Trump. O BCE alerta, no Relatório de Estabilidade Financeira hoje publicado, para os riscos negativos de uma guerra comercial.

  • No Reino Unido, a inflação de Outubro foi superior às expectativas, conduzindo a uma recuperação da libra, que tem sido expressivamente penalizada nas últimas semanas, em particular face ao dólar. Os preços no consumidor subiram 0.6% no mês, acelerando de 1.7% para 2.3% em termos homólogos. Neste contexto, diminuem as expectativas do mercado relativamente a novas descidas dos juros de referência do Banco de Inglaterra.   
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  • O euro prossegue pressionado em baixa face ao dólar. A descida traduz, em grande medida, a perspectiva divergente para as políticas monetárias do BCE e do Fed, com o mercado a antecipar que o primeiro prossiga uma descida dos juros directores, enquanto que o Fed parece não ter pressa em aliviar a restritividade monetária. Acresce que a vitória de Trump e o controlo Republicano do Congresso americano são vistos como potencialmente penalizadores para a economia europeia, dada a perspectiva de aumento do proteccionismo nos EUA.

  • Perdas nas principais praças da Europa. Um dos factores a penalizar o sentimento é o receio de escalada da guerra na Ucrânia, no dia em que se assinalam 1000 dias desde a invasão russa. O ouro prolonga os ganhos de ontem, enquanto que o petróleo recua, com o outlook mais fraco para a procura na China e a perspectiva de excesso de oferta a sobreporem-se aos receios de escalada da guerra Ucrânia-Rússia. No mercado obrigacionista, as yields americanas prosseguem as descidas de ontem, com o aumento da aversão ao risco.

  • Na Ásia, a sessão foi de ganhos para a praça de Shanghai (+0.7%), depois de 3 sessões de perdas, suportadas pela perspectiva de novos estímulos económicos na China. O Nikkei 225 e o Hang Seng também valorizaram.  
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  • O início da semana ficou marcado pela depreciação do iene (que chegou a 0.5% face ao dólar, evoluindo em torno de USD/JPY 154.75), depois de o Governador Ueda ter defendido uma postura cautelosa e data dependent do BoJ na subida dos juros de referência. O Nikkei recuou 1.09%, acompanhando uma sessão negativa na Ásia, depois de a última semana ter encerrado com quedas em torno de 1%-2% nos principais índices americanos. Esta manhã, os índices europeus recuperavam depois de uma abertura anémica. O ouro valorizava cerca de 0.8%, possivelmente beneficiando de uma pausa na apreciação do dólar (-0.02% em termos efectivos) e de um aumento da incerteza geopolítica (e.g. novo risco de escalada da guerra na Ucrânia).

  • Esta semana, os PMIs preliminares de Novembro deverão sugerir uma actividade industrial ainda em contracção e um crescimento nos serviços contido na Zona Euro, prolongando a percepção de divergência com a maior robustez da economia dos EUA. O Eurostat deverá confirmar o registo de 2% YoY para a inflação (IPC) de Outubro na Zona Euro (vs. 1.7% em Set), ou de 2.7% YoY a nível core (igual a Set). Neste contexto, será interessante acompanhar as diversas intervenções de responsáveis do BCE ao longo da semana, incluindo Lagarde (já hoje). Ainda na Zona Euro, deverá ser conhecida uma melhoria marginal da confiança dos consumidores em Novembro.

  • Esta semana, deverá ser revelada uma subida da inflação no Reino Unido em Out, de 1.7% para 2.2% YoY, mas com a core a recuar de 3.2% para 3.1% YoY. No Japão, a inflação terá recuado de 2.5% para 2.3% YoY. Na earnings season, o foco incidirá sobre os resultados da gigante Nvidia, mas também da Walmart, Lowe’s e Target, neste caso com sinais sobre a saúde dos consumidores americanos. No Rio de Janeiro, terá lugar a Cimeira do G20.   
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  • Os mercados accionistas europeus apresentam perdas na manhã desta 6ª feira, depois de os índices de referência dos EUA terem encerrado a sessão de ontem em queda. A pesar sobre o sentimento dos investidores estão as palavras de ontem do Chair do Fed. Powell salientou a robustez da actividade nos EUA, afirmando que a economia “não está a dar quaisquer sinais que justifiquem uma urgência em descer os juros”, dando assim espaço a uma descida mais lenta. A probabilidade que o mercado atribui a uma nova descida dos juros em Dezembro diminuiu para cerca de 60% e a yield do Treasury a 2 anos subiu 6 bps na sessão de ontem.

  • O dólar acentuou ontem o movimento de apreciação, atingindo em termos efectivos o nível mais forte desde Novembro de 2023, e recua marginalmente esta manhã. A cotação EUR/USD situa-se em torno de 1.056. Os indicadores conhecidos para a economia europeia sugerem a persistência de debilidade da actividade no final do 3Q. A produção industrial da Zona Euro caiu 2% MoM em Setembro, acentuando a queda em termos homólogos para 2.8%.

  • Os últimos indicadores disponibilizados para a economia chinesa apontam para uma estabilização do crescimento em Outubro. Merece destaque a aceleração das vendas a retalho, de 3.2% para 4.8% em termos homólogos, ritmo de crescimento mais expressivo dos últimos 8 meses. O maior vigor evidenciado pelo consumo das famílias é encorajador, mas o outlook para a economia chinesa encontra-se sujeito à potencial elevação de tarifas às importações provenientes da China por parte da futura Administração Trump.  
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  • Os principais mercados da Europa abriram com ganhos nas acções, liderados pela praça de Frankfurt (+1.2%). Embora os níveis de incerteza se mantenham elevados, alimentando a volatilidade nos mercados, as acções europeias estão a beneficiar dos bons resultados empresariais divulgados esta manhã, no âmbito da earnings season do 3º trimestre (e.g. ASML, Siemens). Hoje serão conhecidas, ainda, as contas da Walt Disney.  

  • O dólar prossegue em apreciação, levando a cotação EUR/USD abaixo dos 1.053 e o trading face ao iene para um mínimo desde Julho (USD/JPY 155.95). Em termos efectivos, a divisa americana aprecia esta manhã 0.4%, elevando a 3.3% o ganho desde as eleições do passado dia 5 de Novembro. Ontem, o Partido Republicano assegurou o controlo do Congresso americano, o que impulsionará Donald Trump na prossecução da sua agenda política. As yields dos Treasuries seguem em alta, para 4.3% nos 2Y e 4.473% nos 10Y.  

  • A subida das yields americanas é fomentada, ainda, pela subida da  taxa de inflação (medida pelo IPC) nos EUA em Outubro, de 2.4% para 2.6% YoY, em linha com o esperado. Esta evolução é explicada pela atenuação do ritmo de queda dos preços da energia (de -6.8% para -4.9% YoY). A taxa de inflação core manteve-se inalterada em 3.3% YoY, também em linha com o esperado. Hoje serão conhecidos os números da inflação no produtor nos EUA, os quais deverão revelar também uma subida, tanto a nível headline como core.  
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  • As acções europeias apresentam ganhos ligeiros esta 4ª feira, depois de perdas acentuadas na sessão de ontem. Os principais índices accionistas asiáticos e os contratos futuros para os índices norte-americanos exibem, no entanto, perdas generalizadas. O sentimento dos investidores está a ser afectado pelos receios quanto ao impacto da eleição de Donald Trump sobre as restantes economias. O dólar prossegue o movimento de apreciação, tendo a cotação USD/JPY regressado a níveis superiores a 155.  

  • O índice ZEW de expectativas para a economia alemã caiu de forma inesperada em Novembro, de 13.1 para 7.4 pontos, tendo ocorrido também uma deterioração da avaliação da situação actual. Esta evolução desfavorável deverá reflectir, por um lado, a preocupação com a crise política na Alemanha, devendo também traduzir o receio da elevação de tarifas às importações nos EUA, tal como defendido por Trump.

  • Destacar-se-á, hoje, a divulgação da inflação de Outubro nos EUA, que poderá revelar uma subida da taxa homóloga. Um agravamento mais expressivo poderá reacender receios de que o combate à inflação não está ainda ganho, levantando novas questões acerca do ritmo de descida dos juros de referência do Fed ao longo dos próximos trimestres. O pendor proteccionista das políticas defendidas por Trump (e.g. elevação de tarifas às importações dos EUA) tenderá a gerar pressões inflacionistas no futuro na economia americana, pelo que as expectativas do mercado quanto aos cortes de juros pelo Fed continuam a diminuir.   
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  • As principais praças da Europa abriram com perdas superiores a 0.5%, invertendo assim o movimento de valorização de ontem. A favorecer a descida dos índices estão os resultados fracos divulgados por algumas empresas, no âmbito da earnings season do 3º trimestre. Na Ásia, a sessão foi igualmente de perdas para as acções, com o Nikkei 225 a desvalorizar 0.4%, o Shanghai Composite a recuar 1.4% e o Hang Seng a cair 2.9%.

  • O dólar prossegue em alta em termos efectivos, somando já uma apreciação de 5% desde Setembro. Face ao euro, a cotação EUR/USD recua para 1.062, reflectindo a expectativa de que o BCE será forçado a cortar os juros mais agressivamente que o Fed. As yields dos Treasuries retomam o movimento de subida das últimas sessões, depois deste mercado ter estado ontem encerrado nos EUA. Desde a vitória de Trump nas Presidenciais americanas, as yields dos Treasuries somam já subidas de 22 bps nos 2Y e 8 bps nos 10Y.    

  • Nas commodities, a cotação do ouro prossegue em baixa, evoluindo em mínimos desde Setembro, pressionada pela apreciação expressiva do dólar. Nas energéticas, o petróleo avança para USD 72.3/barril em Londres, depois de ontem ter caído 2.8%, com as fracas perspectivas para a procura na China e o alívio dos receios de disrupções nos EUA com o efeito da tempestade Rafael.  
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  • A semana iniciou-se com ganhos nos principais índices accionistas europeus (+1.3% no DAX). O euro recua 0.3%, para EUR/USD 1.0688, um mínimo de mais de 4 meses, com a expectativa de que o BCE será forçado a cortar os juros mais agressivamente que o Fed. A yield do Bund a 10 anos recua 3 bps, para cerca de 2.3%. Esta 2ª feira, o mercado de obrigações estará encerrado nos EUA, por ocasião do feriado do Veterans Day (o mercado accionista estará aberto). No fim-de-semana, soube-se que a inflação na China (IPC) recuou de 0.4% para 0.3% YoY. Os preços no produtor caíram 2.9% YoY.

  • Depois de, na semana passada, o Fed se ter reafirmado data dependent, esta semana merecem atenção, nos EUA, os números mais recentes sobre a evolução dos preços no consumo. Em Outubro, a inflação na economia americana terá subido de 2.4% para 2.6% YoY. A nível core, a inflação ter-se-á mantido inalterada em 3.3% YoY. Já a inflação medida pelos preços no produtor deverá ter subido de 1.8% para 2.3% YoY. Esta semana deverá também ser conhecido um crescimento resiliente das vendas a retalho no mês passado, nos EUA. Neste sentido, o mercado deverá manter a expectativa de descidas adicionais dos juros de referência pelo Fed, mas a um ritmo eventualmente mais gradual.    

  • Na Zona Euro, espera-se a divulgação de uma queda de 1.7% YoY na produção industrial em Setembro e, na Alemanha, uma ligeira deterioração do sentimento económico medido pelo indicador ZEW em Outubro. A Comissão Europeia divulga as suas previsões económicas de Outono. Esta semana será conhecido o crescimento do PIB do 3Q no Reino Unido e no Japão, estimando-se, em ambos os casos, uma desaceleração para 0.2% QoQ. Na China, a produção industrial, as vendas a retalho e o investimento terão recuperado em Outubro. Na earnings season, a Home Depot, Disney, Siemens, Tencent e Alibaba apresentam resultados. Em Baku, no Azerbeijão, terá lugar a COP 29. 
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  • As principais praças de acções da Europa abriram esta 6ª feira em baixa ligeira, depois dos novos máximos históricos atingidos ontem pelos índices de referência americanos e pelo MSCI World, ainda no rescaldo da vitória de Donald Trump nas Presidenciais dos EUA. Na Ásia, a sessão foi mista, com o Nikkei 225 a avançar 0.2%, enquanto a praça de Shanghai recuou 0.5%. O dólar recua ligeiramente em termos efectivos, depois de ontem ter caído 0.6%.

  • No mercado obrigacionista, as yields dos Treasuries recuam esta manhã para 4.185% nos 2Y e 4.317% nos 10Y, prolongando assim o movimento de ontem. O Fed anunciou um novo corte do target para a taxa fed funds, de 25 bps, para o intervalo 4.5%-4.75%. A decisão era amplamente esperada, tendo a instituição mantido a sua tónica data dependent, ao reafirmar que o actual ciclo de alívio da restritividade monetária não está num “curso pré-definido”.

  • No Reino Unido, o Banco de Inglaterra também anunciou um corte de 25 bps na Bank rate, para 4.75%. A instituição mantém um guidance cauteloso, afirmando que precisa de garantir que a inflação de mantém em torno do target. Ainda assim, se a economia evoluir como esperado, o BoE antecipa que os juros directores continuarão a descer de modo gradual. 
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  • Os mercados accionistas europeus avançam esta manhã, depois de os mercados dos EUA terem registado ontem fortes ganhos. Na Alemanha, o Chanceler Olaf Scholz anunciou esta noite a demissão do Ministro das Finanças Christian Lindner (do partido liberal FDP), em resultado de divergências na elaboração do OE 2025. O Chanceler Scholz apresentará uma moção de confiança ao Parlamento em Janeiro, que, sendo seguramente chumbada, conduzirá ao fim do Governo de coligação SPD-Verdes-FDP, e à antecipação das eleições legislativas para Março. As yields da dívida alemã sobem para 2.21% e 2.46% a 2 e a 10 anos, após uma descida na sessão de ontem.

  • Conhecida a vitória contundente de Trump nas eleições presidenciais de terça-feira, a sessão de ontem ficou marcada por uma forte valorização do mercado accionista norte-americano, com os índices de referência a ascenderem a novos máximos. Destaque-se o ganho de 5.8% do índice Russell 2000, composto por empresas de menor dimensão, mais focadas no mercado doméstico. Por seu turno, a dívida dos EUA sofreu uma clara desvalorização, mais acentuada nos prazos mais longos, a que corresponde uma subida de yields. O dólar registou uma clara apreciação, sobretudo face ao euro, iene, renminbi e peso mexicano.

  • As exportações da China cresceram em Outubro 12.7% em termos homólogos, o melhor desempenho desde Julho de 2022. Por seu turno, as importações caíram 2.3% YoY. O outlook para as exportações chinesas encontra-se, no entanto, sujeito às medidas proteccionistas que Trump pretende implementar nos EUA.
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  • A manhã desta 4ª feira está a ser marcada pela vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas, que assegurou a maioria no colégio eleitoral. O Partido Republicano conseguiu assegurar a maioria no Senado, retomando assim o controlo desta câmara, para além da Câmara dos Representantes. Os mercados accionistas norte-americanos reagem de forma positiva, com os futuros a exibirem ganhos acentuados, sinalizando novos máximos históricos na sessão de hoje. O dólar regista um avanço claro, dada a expectativa de uma política comercial mais proteccionista. O euro cai 1.8%, para EUR/USD 1.074; o iene perde 1.6%, para USD/JPY 154.1, e o peso mexicano cai 2.2%.  

  • As yields da dívida norte-americana sobem esta 4ª feira, ascendendo a 4.24% e 4.40% a 2 e a 10 anos. As taxas dos prazos mais curtos tinham já subido ontem, impulsionadas pela forte subida do índice ISM Serviços nos EUA em Outubro, para o nível mais elevado desde Julho de 2022, sinalizando uma expressiva aceleração da actividade. O Banco Central do Brasil deverá anunciar esta noite uma nova subida da taxa de juro Selic, de 50 bps, para 11.25%, acelerando assim o ritmo de elevação dos juros de referência.

  • As encomendas dirigidas à indústria alemã tiveram um forte crescimento em Setembro, de 4.2% face ao mês anterior e 1.5% em termos homólogos. Trata-se de um desempenho muito expressivo que poderá sinalizar uma recuperação da produção industrial na Alemanha na parte final do ano.
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  • As eleições americanas para a Presidência e Congresso centram as atenções do mercado na sessão de hoje. O dólar recua face ao euro, para EUR/USD 1.0895 e as yields dos Treasuries seguem relativamente inalteradas. Ao nível da divulgação de informação macroeconómica, destaque esta tarde para o índice ISM Serviços de Outubro nos EUA. Ontem foi conhecida a queda de 0.5% MoM das encomendas à indústria americana em Setembro, depois de um desempenho de -0.8% MoM no mês anterior.

  • Na China, o índice Caixin PMI Serviços (não-oficial) registou um aumento expressivo em Outubro, de 50.3 para 52 pontos, muito acima do esperado, fomentado pelo aumento da procura, sobretudo a nível externo. A componente de emprego voltou a subir, ainda que marginalmente, enquanto que as expectativas dos empresários registaram o melhor desempenho dos últimos 5 meses. Na Austrália, o banco central voltou a manter a taxa de juro de referência inalterada em 4.35%.

  • O preço do petróleo prossegue em alta, evoluindo em torno de USD 75.6/barril na praça de Londres. A impulsionar este movimento está, uma vez mais, o prolongamento dos cortes à produção da OPEP+ até (para já) Dezembro. Nos metais, o ouro segue relativamente estável, a cotar USD 2739/onça, suportado pela procura por activos de refúgio, num contexto de incerteza em torno do resultado das eleições americanas, e pela expectativa de descida dos juros directores nas principais economias.  
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  • O petróleo (Brent) abriu a semana a valorizar 2.5%, para USD 74.9/barril, depois de os países da OPEP+ terem anunciado o prolongamento, por 1 mês, dos cortes voluntários de produção em 2.2 mb/d, com o objectivo de contrariar os riscos de excesso de oferta e de queda excessiva dos preços. Os mercados accionistas apresentam variações tendencialmente positivas, depois de a sessão de 6ª feira ter sido caracterizada por ganhos, na sequência dos resultados robustos apresentados pela Amazon e Intel.

  • Esta semana será marcada pelas eleições Presidenciais e para o Congresso dos EUA (terça-feira). As sondagens divulgadas nos últimos dias parecem sugerir uma recuperação de Kamala Harris, incluindo em alguns dos chamados Swing States. Tal recuperação conduz a um ligeiro recuo do dólar esta 2ª feira, regressando a cotação EUR/USD a valores em torno de 1.090. As diferenças entre os dois candidatos mantêm-se, contudo, bem dentro das margens de erro, pelo que o resultado da eleição presidencial mantém-se extremamente incerto. O clima de incerteza poderá alimentar alguma volatilidade nos mercados.

  • No outro evento central desta semana, o Fed deverá cortar os juros de referência em 25 bps, para 4.5%-4.75%. O tom relativamente robusto da maioria dos indicadores de actividade afastou o cenário de descidas de 50 bps que o mercado chegou a antecipar. Mas uma trajectória de redução gradual dos juros continua a ser justificada. O Fed deverá assumir-se data dependent em relação a futuros cortes dos juros. No Reino Unido, o BoE deverá reduzir a Bank rate em 25 bps, para 4.75%.
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Outubro

  • Os mercados accionistas exibem novas perdas generalizadas esta 5ª feira, pressionados pela expectativa de descidas menos acentuadas dos juros de referência (sobretudo do Fed) e pelo anúncio de alguns resultados empresariais que desapontaram os investidores. Destacam-se a Microsoft e a Meta, que perdem cerca de 4% na negociação pre-market. Serão hoje conhecidas as contas da Apple e Amazon. Na Europa, destaque-se a perda de cerca de 5% do BNP Paribas. Na China, o PMI Manufacturing oficial subiu em Outubro para 50.1 pontos, acima do esperado.

  • A inflação homóloga na Zona Euro subiu em Outubro de 1.7% para 2%, acima do esperado, em resultado de um aumento dos preços de 0.3% face ao mês anterior. A medida core manteve-se em 2.7%. Estes dados vêm juntar-se ao crescimento no 3º trimestre, ontem conhecido, mais robusto que o esperado. As yields da dívida alemã reagem em alta, para 2.28% e 2.41% a 2 e a 10 anos, enquanto a probabilidade atribuída pelo mercado a um corte dos juros de referência de 50 bps pelo BCE em Dezembro recua para 20%.

  • A primeira estimativa para o crescimento do PIB dos EUA no 3º trimestre aponta para uma leve desaceleração face ao trimestre anterior, de 3% para 2.8% em termos anualizados, um desempenho robusto que correspondeu às expectativas do mercado. Merece destaque a aceleração do consumo privado, de 2.8% para 3.7% em termos anualizados. No mercado de trabalho, a estimativa do instituto ADP aponta para uma aceleração da criação de emprego no sector privado no mês de Outubro
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  • Os mercados accionistas europeus e asiáticos apresentam perdas generalizadas, numa sessão marcada pela divulgação de abundante informação para o 3º trimestre. O ouro volta a valorizar, tendo ascendido já hoje a um novo máximo de USD 2789/onça. Nos EUA, o índice Nasdaq atingiu ontem um novo máximo histórico, apontando os futuros para uma nova sessão positiva, depois de anunciados fortes resultados pela Alphabet (empresa-mãe da Google). Serão hoje divulgadas as contas da Microsoft e da Meta.

  • O crescimento da Zona Euro no 3º trimestre surpreendeu pela positiva, tendo sido de 0.4% face ao trimestre anterior, em que tinha crescido 0.2%. Também em termos homólogos se verificou uma aceleração, de 0.6% para 0.9%. A economia alemã cresceu 0.2% QoQ, após uma quebra de 0.3% no 2º trimestre. Merece também destaque o crescimento mais forte que o esperado de França e Espanha (+0.4% e +0.8% QoQ). A economia portuguesa manteve o crescimento trimestral de 0.2%, acelerando em termos homólogos de 1.6% para 1.9%. O euro avança, para EUR/USD 1.084.

  • Nos EUA, a confiança dos consumidores apurada pelo Conference Board revelou uma forte melhoria em Outubro. Trata-se do maior aumento desde Março de 2021, beneficiando de melhores expectativas para a evolução da economia e sobretudo do mercado de trabalho. Será esta tarde conhecida a 1ª estimativa para o crescimento da economia dos EUA no 3º trimestre, antecipando-se uma nova expansão em torno de 3% em termos trimestrais anualizados, com uma aceleração do consumo privado. 
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  • As principais praças da Europa abriram com ganhos nas acções, prolongando assim a tendência de ontem. A subida mais forte que a esperada do índice GfK de confiança dos consumidores na Alemanha, já referente a Novembro, favorece o tom positivo no mercado. Na earnings season, destacam-se os bons resultados reportados pelo HSBC, adidas e Novartis. Hoje serão conhecidas, ainda, as contas da Alphabet, AMD, McDonald's, Mondelez, PayPal, Pfizer e Visa.

  • Assiste-se a um movimento de subida das curvas de rendimentos, tanto na Europa como nos EUA. A performance relativamente robusta dos indicadores de actividade mais recentes para a economia americana, aliada à subida de Trump nas sondagens para as Presidenciais de Novembro, tem suportado este movimento, ao reduzirem as expectativas do mercado para os cortes de juros por parte do Fed. Esta tarde, será conhecido o registo de Outubro do índice de confiança dos consumidores americanos, apurado pelo Conference Board.

  • O Brent segue relativamente estável em torno de USD 71.4/barril, depois da queda de 6.1% de ontem, favorecida pelo alívio dos receios de escalada da tensão no Médio Oriente (sobretudo entre Israel e o Irão). Notícias sugerem que o Primeiro-Ministro israelita estará aberto a negociar um cessar-fogo temporário em Gaza, em troca da libertação de alguns reféns. Nos metais, o ouro valoriza para USD 2767/onça esta manhã. 
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  • O preço do petróleo (Brent) iniciou a semana a cair 4.5%, para USD 72.6/barril, depois de, no fim de semana, o ataque de Israel ao Irão (em retaliação pela acção militar do início do mês) não ter gerado ameaças imediatas de uma escalada da guerra. Israel evitou infraestruturas petrolíferas iranianas (concentrando-se em instalações militares) e as autoridades deste país descreveram os impactos como limitados, não tendo sugerido uma resposta imediata. No Japão, as eleições antecipadas deste Domingo produziram uma surpresa, com o LDP a perder a maioria que detinha na câmara baixa do Parlamento desde 2012.

  • Perante o quadro de maior incerteza política, o iene chegou a recuar 1.4% face ao dólar, evoluindo em torno de USD/JPY 153.3, vs. 151.6 na 6ª feira. O recuo do petróleo e do iene suportavam, esta manhã, o mercado accionista (com o Nikkei a valorizar 1.8% e, na Europa, o DAX e o Euro Stoxx 600 a ganharem 0.2%), bem como uma menor procura por activos de refúgio. As yields do Treasury e Bund a 10 anos subiam 4 bps e 3 bps, respectivamente, para 4.28% e 2.32%.

  • Esta semana, nos EUA, espera-se a divulgação de um crescimento do PIB do 3Q’24 em torno de 3% (QoQ anualizado), igual ao 2Q. O deflator core das despesas de consumo pessoal deverá ter desacelerado em Set, de 2.7% para 2.6% YoY. Já em Out, os payrolls terão recuado de 254 mil para 120 mil na economia americana, reflectindo os impactos da hurricane season. A taxa de desemprego deverá ter-se mantido estável em 4.1%. Na Zona Euro, o crescimento do PIB terá repetido o registo de 0.2% QoQ no 3Q’24, com a economia da Alemanha a contrair 0.1% QoQ (2ª queda consecutiva). A inflação da Zona Euro terá subido em Out, de 1.7% para 1.9% YoY, com a core a recuar de 2.7% para 2.6% YoY. No Reino Unido, o Governo apresenta o Autumn Budget. Na earnings season, 40% das empresas do S&P 500 apresentam resultados, com um foco sobre as Big Tech
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  • As praças europeias abriram com perdas ligeiras nas acções, pressionadas pela divulgação de alguns resultados empresariais pouco animadores. A Mercedes-Benz reportou contas mais fracas que o esperado. Na energia, a italiana Eni reviu em baixa o seu guidance de resultados. Ontem, a Unilever e Danone valorizaram 2.9% e 2.8% respectivamente, depois de apresentarem vendas mais fortes que o esperado. Hoje serão conhecidas as contas da Colgate-Palmolive.

  • Melhoria expressiva do índice Ifo de clima empresarial na Alemanha em Outubro, de 85.4 para 86.5 pontos. Ontem, o Bundesbank afirmou que a economia deverá estagnar no 4º trimestre do ano, depois de ter contraído ligeiramente nos dois trimestres anteriores. No mercado obrigacionista, assiste-se a uma subida ligeira das curvas de rendimento europeias. O Presidente do Banco Central da Bélgica afastou um cenário de cortes de 50 bps nos juros directores por parte do BCE em Dezembro, afirmando que é prematuro iniciar-se essa discussão. A Moody’s pronunciar-se-á sobre o rating da dívida de França.

  • Nos EUA, o número de novos pedidos de subsídios de desemprego recuou na última semana, de 242 mil para 227 mil, mas o número de pedidos continuados aumentou mais que o esperado, de 1869 mil para 1897 mil. Parte desta subida pode ser explicada pelo impacto dos furacões Helene e Milton, bem como pelo impacto da greve dos trabalhadores da Boeing no emprego da cadeia de produção de aeronaves. A Boeing desvalorizou 1.2% na sessão de ontem, depois de os trabalhadores terem rejeitado o último acordo salarial proposto.  
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  • Os mercados accionistas europeus apresentam hoje ganhos ligeiros, após várias sessões consecutivas de desvalorização. A impulsionar o sentimento dos investidores está o anúncio de fortes resultados no 3º trimestre pelo Barclays, Unilever e Hermès. Acresce que ontem, após o fecho dos mercados nos EUA, a Tesla apresentou também resultados robustos, bem como um forte outlook para 2025, levando a uma acentuada valorização das acções da empresa na negociação after-market. O dólar recua hoje marginalmente, interrompendo o movimento de clara apreciação dos últimos dias.

  • No plano macroeconómico, volta a ser evidente a debilidade da actividade na economia europeia. Os índices PMI apurados para Outubro mantêm a sinalização de uma ligeira contracção da actividade na Zona Euro, com o índice compósito a subir uma décima face ao mês anterior, para 49.7 pontos. A rubrica de novas encomendas apresenta uma queda pelo 5º mês consecutivo, enquanto o índice referente ao emprego sofreu o maior recuo em quase 4 anos.

  • O Governador do Banco de Portugal defendeu ontem que o BCE deverá ponderar uma descida dos juros de referência de 50 bps na reunião de Dezembro, dados os sinais de fraqueza da actividade e os riscos negativos ao crescimento e ao emprego. Outros responsáveis do BCE intervieram também, defendendo a continuação de uma actuação mais prudente. Sendo um corte de 25 bps em Dezembro totalmente antecipado, a probabilidade que o mercado atribui a um movimento de 50 bps aumentou para cerca de 43%.
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  • A sessão desta 4ª feira prossegue o movimento de subida das yields da dívida norte-americana, reflectindo a expectativa de uma actuação menos agressiva do Fed na redução dos juros de referência, num quadro de actividade relativamente robusta nos EUA. As intervenções públicas dos responsáveis do Fed têm sugerido, nos últimos dias, uma redução mais gradual da taxa de juro fed funds, depois do corte de 50 bps anunciado em Setembro. As yields dos Treasuries a 2 e 10 anos sobem 2 bps, para 4.05% e 4.23%.

  • Intensifica-se o movimento de apreciação do dólar, que ascende, em termos efectivos, ao nível mais forte desde o início de Agosto. A cotação EUR/USD recua para valores abaixo do patamar 1.08, situando-se em 1.0780 esta manhã. Nos EUA será hoje publicado pelo Fed o Beige Book e serão apresentados os resultados para o 3º trimestre pela Tesla, Boeing e Coca-Cola.

  • O FMI alerta para os riscos negativos ao crescimento decorrentes dos conflitos militares e da introdução de novas políticas proteccionistas. A economia dos EUA deverá crescer 2.8% este ano e 2.2% em 2025, um desempenho mais forte que anteriormente previsto. Pelo contrário, as expectativas de crescimento para a Zona Euro foram revistas em baixa, para 0.8% em 2024 e 1.2% no próximo ano, sobretudo devido à redução de previsões para a Alemanha (0.0% este ano e 0.8% em 2025). Para a China, prevê-se 4.8% de crescimento este ano (vs. 5% anteriormente) e 4.5% em 2025.
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  • A generalidade das praças da Europa prossegue com perdas ligeiras na manhã desta terça-feira, em linha com o fecho de ontem. Destaque para os bons resultados reportados pela SAP e pela Maersk, que levaram as empresas a reverem em alta os respectivos guidances. Na earnings season do 3º trimestre, serão também conhecidas as contas da General Electric e da General Motors. A nível macroeconómico, a agenda será dominada pela publicação do Beige Book do Fed.  

  • Prossegue a subida da curva de rendimentos dos Treasuries, levando a yield dos títulos a 10Y para máximos desde Julho. Este movimento reflecte uma redução de expectativas de cortes de juros pelo Fed, bem como a perspectiva de uma política económica mais proteccionista e de um aumento do défice orçamental sob uma eventual nova governação Trump. Na Zona Euro, as yields soberanas acompanham o movimento de subida, à semelhança do observado ontem.

  • As cotações do petróleo apresentam descidas modestas, trazendo o WTI de novo abaixo dos USD 70/barril. Apesar dos vários estímulos que as autoridades chinesas têm anunciado, as perspectivas para a procura da maior importadora mundial de crude permanecem enfraquecidas, pressionando as cotações. Do lado da oferta, é esperado um aumento da produção da OPEP+ em Dezembro.  
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  • O Banco Central da China (PBoC) anunciou, esta 2ª feira, cortes de 25 bps na 1-Year Loan Prime Rate, para 3.1%, e na 5-Year Loan Prime Rate, para 3.6%. As descidas foram maiores que as esperadas pelo mercado e representam mais um esforço das autoridades para contrariarem o arrefecimento da actividade. O Governador do PBoC referiu também a possibilidade de o rácio de reservas dos bancos ser aliviado de novo no 4Q. Na Europa, as acções abriram a semana a oscilar entre pequenos ganhos e perdas. As yields do Treasury e Bund a 10 anos subiam cerca de 2 bps. O euro recuava 0.17% face ao dólar, para EUR/USD 1.085. O petróleo (Brent) valorizava 0.75%, para USD 73.6/barril e o ouro (+0.66%) evoluía em torno de novos máximos históricos. 

  • Esta semana, nos EUA, o Fed publica o Beige Book, procurando-se – ao nível da informação qualitativa – confirmação da resiliência da actividade económica ou sinais do seu arrefecimento. Na Zona Euro, destacam-se os registos preliminares dos PMIs de Outubro, esperando-se a sinalização de uma nova queda da actividade industrial e de uma desaceleração nos serviços. Um dos temas centrais da actual conjuntura é o arrefecimento da economia da Zona Euro e, em particular, da Alemanha, onde os preços no produtor acentuaram a queda homóloga em Set, para -1.4% YoY.

  • Na earnings season, merece destaque a divulgação dos resultados da Mercedes-Benz, Tesla, GM, Coca-Cola, IBM, GE, Lockheed Martin e SAP. Em Washington, terá lugar a reunião anual do FMI, com a divulgação do World Economic Outlook. Na Rússia, terá lugar a Cimeira dos BRICs. Depois de a Fitch ter revisto para “negativo” o outlook para o rating soberano de França (AA-), esta semana as atenções centram-se na análise da Moody’s sobre a economia francesa, com o actual outlook “estável” para a notação Aa2 sob pressão.    
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  • Os mercados accionistas apresentam uma tendência de valorização ligeira esta 6ª feira, depois da sessão positiva de ontem. A contribuir para a melhoria do sentimento dos investidores estão os dados de actividade conhecidos hoje para a economia chinesa, que se revelaram mais fortes que o esperado. O PIB da China acelerou no 3º trimestre, ao crescer 0.9% QoQ (após 0.5% no trimestre anterior). A evolução da produção industrial e das vendas a retalho em Setembro superou as expectativas, sugerindo uma recuperação da actividade no final do 3º trimestre. Também no Reino Unido as vendas a retalho revelaram um bom desempenho em Setembro, acelerando para 3.9% YoY.  

  • Tal como esperado, o BCE anunciou ontem uma nova descida das taxas de juro de referência, situando-se agora a taxa da facilidade de depósito em 3.25%. A medida foi justificada pelo claro processo de desinflação em curso, apesar da previsão de uma subida nos próximos meses. Foram também reconhecidos os sinais mais evidentes de debilidade da actividade e do sentimento empresarial, que sugerem uma clara desaceleração após o Verão. Mantemos a expectativa de uma nova descida de 25 bps em Dezembro.

  • Nos EUA, as vendas a retalho cresceram acima do esperado em Setembro (acelerando de 0.3% para 0.4% MoM), e o número de novos pedidos de subsídio de desemprego caiu de forma expressiva na última semana (de 260 para 241 mil). A yield do Treasury a 10 anos avança para 4.11%. O ouro ascende a novos máximos históricos, superando USD 2706/onça.
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  • O mercado de acções da Europa abriu com tom positivo, animado pelos resultados relativamente positivos que têm sido divulgados nesta earnings season e pela expectativa de novo alívio da restritividade monetária na região. Nas tecnológicas, a TSMC apresentou resultados mais fortes que o esperado. Menos animadoras foram as contas da Nestlé, ao reverem em baixa o outlook para as vendas, e da Nokia, que, embora tenha reportado um aumento de 9% no resultado operacional, cortou as previsões de resultados para o ano.

  • Na Zona Euro, a sessão de hoje será marcada pelo Conselho de Governadores do BCE. Face à descida mais expressiva que o esperado da inflação nos últimos meses, e aos sinais de fragilidade na actividade produtiva, o BCE deverá anunciar uma nova descida de 25 bps nas taxas de juro de referência. O euro prossegue a recente trajectória de descida moderada face ao dólar, para EUR/USD 1.085 esta manhã. As yields soberanas da região registam subidas em quase todos prazos, revertendo o movimento de ontem.

  • Nos EUA, destaca-se na agenda de hoje a divulgação dos números de Setembro das vendas a retalho e da produção industrial. O dólar, que evolui em máximos de 11 semanas em termos efectivos. Na Ásia, o Shanghai Composite perdeu 1%, depois de o Ministro da Habitação da China ter apresentado um conjunto de medidas de estímulo ao sector que, na sua maioria, já eram conhecidas, o que desiludiu o mercado. O ouro prolonga a valorização de ontem, enquanto o petróleo valoriza cerca de 0.2%, depois de 4 sessões de descida das cotações
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  • Os mercados accionistas europeus exibem perdas generalizadas na manhã desta 4ª feira, prolongando assim o movimento de ontem. Dois factores estão a pesar de forma clara sobre o sentimento dos investidores, afectando sobretudo os sectores dos artigos de luxo e tecnológico. A neerlandesa ASML, produtora de chips, emitiu ontem um profit warning. No que respeita aos artigos de luxo, a LVMH revelou uma quebra de vendas, pela primeira vez desde a pandemia, penalizadas sobretudo pelo mercado chinês. Os investidores permanecem cépticos quanto ao impacto efectivo das medidas de estímulo à actividade anunciadas pelas autoridades chinesas nas últimas semanas.

  • No Reino Unido, os preços no consumidor revelaram em Setembro uma evolução mais benigna que o esperado, tendo estabilizado face ao mês anterior. A taxa de inflação homóloga caiu de forma mais expressiva que o esperado, para 1.7%. O mercado passou a antecipar na totalidade um corte da Bank Rate de 25 bps na reunião de Novembro, e elevou para 73% a probabilidade de nova descida em Dezembro. A libra cai 0.6% face ao dólar, assumindo valores abaixo de GBP/USD 1.30 pela primeira vez desde Agosto.

  • O dólar avança, impulsionado pela defesa, por Donald Trump, das suas propostas de elevação de tarifas sobre as importações. A divisa norte-americana ascende, em termos efectivos, ao nível mais forte dos últimos 2 meses. A cotação EUR/USD recua para 1.088. 
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  • Petróleo recua mais de 4%, pressiona as empresas do sector na Europa. A favorecer o movimento está uma notícia sugerindo que Israel não tenciona atacar as infraestruturas petrolíferas iranianas, aliviando assim os receios de disrupção da oferta. Ontem, a sessão foi também de desvalorização do crude, com a deterioração das perspectivas para a procura chinesa. O Brent recua esta manhã para USD 74.2/barril, enquanto o WTI desce para USD 70.6/barril.

  • Descida marcada das yields soberanas da Europa, reflectindo o reforço das expectativas de descida dos juros directores do BCE. Na base estão sinais crescentes de que a inflação estará a convergir mais rapidamente que o esperado para a meta na Zona Euro. Na Alemanha, o índice ZEW de expectativas para a economia registou uma melhoria inesperada, de 3.6 para 13.1 pontos em Outubro, alimentada pela expectativa de corte de juros, pelo alívio dos preços e perspectiva de melhoria da procura externa (China e EUA).

  • No Reino Unido, as remunerações médias regulares (exc. bónus) registaram uma nova moderação, de 5.1% para 4.8% YoY no trimestre até Agosto, reforçando os sinais de moderação das pressões inflacionistas de via salarial. Ajustando à inflação, as remunerações reais cresceram 1.4% YoY. A taxa de desemprego recuou de 4.1% para 4% da população activa em Agosto. A curva dos Gilts segue relativamente inalterada, não acompanhando o movimento de descida das suas congéneres europeias. 
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  • O sentimento dos investidores foi ontem penalizado pela divulgação de uma subida dos preços nos EUA ligeiramente acima do esperado, a que se juntou um aumento significativo dos pedidos de subsídio de desemprego na passada semana. Os responsáveis do Fed que intervieram já depois dos dados de ontem parecem relativizar o andamento mais desfavorável dos preços em Setembro, sinalizando espaço para descer os juros de referência no próximo mês.

  • Nos EUA, os preços no consumidor subiram 0.3% em Setembro face ao mês anterior, levando a taxa de inflação homóloga a recuar apenas marginalmente, para 2.5%, uma evolução ligeiramente mais desfavorável que o esperado. A nível core, o aumento mensal dos preços manteve-se em 3%, conduzindo a uma ligeira subida da variação homóloga para 3.3%, o que interrompe a trajectória descendente que vinha exibindo. Os novos pedidos de subsídio de desemprego aumentaram de forma significativa na última semana, em 33 mil para 258 mil, excedendo as expectativas.

  • Merece hoje destaque, nos EUA, a divulgação do comportamento dos preços no produtor em Setembro e o índice de confiança dos consumidores apurado pela Universidade de Michigan para Outubro. Terá hoje início, nos EUA, a earnings season relativa ao 3º trimestre, sendo apresentados os resultados da JPMorgan, Wells Fargo e Bank of New York Mellon. É grande a expectativa também em torno da conferência de imprensa do Ministro das Finanças da China, no Sábado, sendo aguardado o anúncio de novos estímulos.   
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  • O sentimento dos investidores foi ontem penalizado pela divulgação de uma subida dos preços nos EUA ligeiramente acima do esperado, a que se juntou um aumento significativo dos pedidos de subsídio de desemprego na passada semana. Os responsáveis do Fed que intervieram já depois dos dados de ontem parecem relativizar o andamento mais desfavorável dos preços em Setembro, sinalizando espaço para descer os juros de referência no próximo mês.

  • Nos EUA, os preços no consumidor subiram 0.3% em Setembro face ao mês anterior, levando a taxa de inflação homóloga a recuar apenas marginalmente, para 2.5%, uma evolução ligeiramente mais desfavorável que o esperado. A nível core, o aumento mensal dos preços manteve-se em 3%, conduzindo a uma ligeira subida da variação homóloga para 3.3%, o que interrompe a trajectória descendente que vinha exibindo. Os novos pedidos de subsídio de desemprego aumentaram de forma significativa na última semana, em 33 mil para 258 mil, excedendo as expectativas.

  • Merece hoje destaque, nos EUA, a divulgação do comportamento dos preços no produtor em Setembro e o índice de confiança dos consumidores apurado pela Universidade de Michigan para Outubro. Terá hoje início, nos EUA, a earnings season relativa ao 3º trimestre, sendo apresentados os resultados da JPMorgan, Wells Fargo e Bank of New York Mellon. É grande a expectativa também em torno da conferência de imprensa do Ministro das Finanças da China, no Sábado, sendo aguardado o anúncio de novos estímulos.   
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  • A manhã arranca com descidas ligeiras nas acções europeias, com perdas nas tecnológicas e no sector automóvel. A BMW reportou uma queda de 13% nas vendas no 3º trimestre (-29.8% no caso das vendas na China), penalizando o sector. As descidas de hoje seguem-se a mais uma sessão de ganhos, tanto na Europa como nos EUA, que levaram o S&P 500 a atingir um novo máximo histórico, pela 44ª vez este ano.

  • As minutas da última reunião do comité de política monetária do Fed revelaram que os policy makers americanos estiveram divididos quanto à dimensão do corte da taxa de juro directora, não obstante, na votação final, ter surgido apenas um voto contra a descida de 50 bps que foi anunciada. A divisão foi interpretada pelo mercado como mais um sinal de que o Fed não sentirá necessidade de voltar a cortar os juros de forma tão agressiva, o que favoreceu uma subida das yields dos Treasuries. Hoje serão conhecidos os dados de Setembro da inflação nos EUA (medida pelo IPC).

  • O petróleo valoriza cerca de 1%, impulsionado pelo aumento da procura por combustíveis associado à chegada do furacão Milton à costa da Flórida. Adicionalmente, prossegue o receio de nova escalada do conflito no Médio Oriente, dada a ameaça israelita de retaliação depois do ataque iraniano do passado dia 1 de Outubro. Nos metais, o ouro valoriza cerca de 0.3%.
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  • Nos EUA, o Departamento de Justiça estará a ponderar o breakup da Alphabet, empresa-mãe da Google, notícia que está a pesar sobre o sentimento dos investidores, em particular no sector tecnológico, após a recuperação ontem observada. Na China, os índices accionistas sofreram perdas expressivas já hoje (de 6.6% no caso do Shanghai Composite), com os investidores a ficarem desapontados pelos dados de consumo das famílias durante a Golden Week. Foi anunciada uma conferência de imprensa do Ministro das Finanças da China para o próximo Sábado. É grande a expectativa dos investidores quanto ao anúncio de medidas adicionais.

  • As yields da dívida norte-americana mantêm-se hoje estáveis (3.95% e 4.02% a 2 e a 10 anos), depois das subidas registadas na sequência da divulgação dos fortes dados de emprego de Setembro. Serão hoje conhecidas as minutas da última reunião do Fed. O Banco Central da Nova Zelândia anunciou hoje um corte da respectiva taxa de juro de referência em 50 bps, para 4.75%, acelerando assim o ritmo de descida dos juros, após o corte de 25 bps de Agosto, num contexto de deterioração da actividade.

  • A deterioração do sentimento dos investidores em torno da reanimação da procura na China penalizou ontem os preços do petróleo, que recuaram 4.6%. O preço do petróleo em Londres recupera hoje cerca de 0.7%, para USD 77.7/barril. O mercado permanece atento à esperada retaliação de Israel ao ataque iraniano do passado dia 1, e ao risco de que as infraestruturas de produção de petróleo no Irão possam vir a ser atingidas.  
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  • A manhã desta terça-feira está a ser marcada por perdas dos mercados accionistas europeus, com vários índices de referência a caírem mais de 1%. Assiste-se a um recuo do optimismo em torno das medidas de estímulo anunciadas na China, o que penaliza sobretudo os títulos das empresas mais expostas àquela economia. O aumento da aversão ao risco deve-se também às elevadas tensões geopolíticas e à desvalorização do sector tecnológico. A yield do Treasury a 10 anos regressou ontem a valores superiores a 4%, o que já não ocorria desde Agosto.

  • Os mercados na China reabriram esta terça-feira, depois da interrupção de uma semana por ocasião da Golden Week. A Comissão Nacional de Planeamento da China reafirmou o objectivo de crescimento anual do PIB de 5% este ano, mas o facto de as autoridades chinesas não terem anunciado novas medidas concretas foi algo decepcionante para muitos investidores, tendo os índices accionistas chineses recuado face aos fortes ganhos que tinham marcado o início da sessão. Ainda assim, o índice Shanghai Composite encerrou a valorizar 4.6%.

  • A deterioração do sentimento dos investidores em torno da reanimação da procura na China está a penalizar hoje os preços do petróleo, que recuam mais de 1%, para USD 79.6/barril no caso do Brent. Ontem, o barril de Brent ultrapassou USD 80 pela primeira vez desde Agosto, reflectindo os receios de que Israel possa vir a atingir as infraestruturas de produção de petróleo no Irão na resposta ao ataque iraniano do passado dia 1 de Outubro.
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  • Os principais índices accionistas europeus abriram a semana maioritariamente em queda (-0.35% no DAX), na sequência de um recuo maior que o esperado das encomendas à indústria na Alemanha (-3.9% YoY em Agosto) e depois de ter sido divulgada a notícia de que o Governo alemão espera uma contracção anual do PIB de 0.2% em 2024. O Governador do Banco de França, Villeroy de Galhau, afirmou ser “provável” um corte dos juros de referência pelo BCE já em Outubro, dada uma mudança no enviesamento dos riscos, no sentido de um enfraquecimento da actividade e de uma inflação inferior à meta de 2%. O euro depreciava marginalmente, para EUR/USD 1.097.

  • As yields do Treasury e Bund a 10 anos subiam cerca de 3 bps, para 3.99% e 2.24%, respectivamente. Um corte de 25 bps pelo Fed em Novembro deixou de ser antecipado a 100%, quando não há muito tempo o mercado descontava com uma probabilidade elevada um movimento de 50 bps. Na 6ª feira, soube-se que, nos EUA, a criação de emprego subiu de 159 mil para 254 mil em Setembro, muito acima do esperado. A taxa de desemprego recuou de 4.2% para 4.1% da população activa na economia americana e a remuneração média horária acelerou marginalmente, para 4% YoY.

  • Esta semana deverá ser divulgada, nos EUA, uma descida da inflação medida pelo IPC em Setembro, de 2.5% para 2.3% YoY. A inflação core deverá ter-se mantido estabilizada em 3.2% YoY, ainda penalizada por alguma persistência nos preços dos serviços. Ainda nos EUA, serão divulgadas as minutas da última reunião do Fed, com o mercado à procura de sinais sobre o ritmo de alívio da política monetária. Na 6ª feira 11, deverá ser conhecida uma estabilização da confiança dos consumidores americanos em Outubro. 
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  • A manhã arranca com ganhos ligeiros nas praças de acções da Europa, depois de uma sessão igualmente positiva na Ásia. O iene recupera para USD/JPY 146.4, após perder 2.9% nas últimas 4 sessões, em reacção à atenuação das expectativas para a subida de juros directores no Japão. No Reino Unido, assiste-se também a uma ligeira recuperação da libra, para GBP/USD 1.314, depois da perda de 1.1% de ontem, em resposta ao aumento das expectivas de corte de juros sinalizado pelo Governador do Banco de Inglaterra.

  • A yield do Treasury a 10Y estabiliza ligeiramente abaixo dos 3.85%, depois das fortes subidas das últimas duas sessões. O dólar recua ligeiramente, para EUR/USD 1.1025, depois de atingir um máximo de 6 semanas em termos efectivos. Ontem, foi conhecida a subida muito mais forte que a esperada do índice ISM Serviços em Setembro, sinalizando uma forte aceleração do sector terciário na economia americana no final do 3º trimestre. Hoje será conhecido o relatório de Setembro do mercado de trabalho nos EUA. As estimativas apontam para um ligeiro aumento da criação de emprego e para uma manutenção da taxa de desemprego em 4.2% da população activa.

  • O petróleo prossegue em alta, impulsionado pela tensão elevada no Médio Oriente. Depois do ataque iraniano a Israel da passada terça-feira, o mercado teme uma nova escalada do conflito e uma diminuição da oferta de crude, na eventualidade de uma retaliação por parte das forças israelitas. A matéria-prima soma já um ganho semanal de 8.9% em Londres e de 9.1% na praça de Nova Iorque. 
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  • Os mercados accionistas europeus apresentam perdas esta 5ª feira, com o sentimento dos investidores penalizado pelos receios de escalada do conflito do Médio Oriente. Os preços do petróleo voltam a subir esta manhã, para USD 74.8/barril em Londres. A intensificação da aversão ao risco está também a levar ao avanço do dólar, pela 4ª sessão consecutiva. A cotação EUR/USD recua, assim, para 1.104. A libra perde também terreno, depois de o Governador do Banco de Inglaterra ter referido que o processo de descida dos juros de referência poderia ser “um pouco mais agressivo”. A libra recua, assim, para GBP/USD 1.312 e EUR/GBP 0.841.

  • A estimativa do instituto ADP apontou para uma aceleração mais expressiva que o esperado da criação de emprego no sector privado nos EUA em Setembro (de 103 para 143 mil), conduzindo à apreciação do dólar e a à diminuição das expectativas de descidas dos juros de referência pelo Fed nos próximos meses. Embora continue a ser antecipado na totalidade um corte de 25 bps da taxa fed funds na reunião de Novembro, reduziu-se a probabilidade de um movimento de 50 bps.

  • As yields da dívida pública norte-americana e da Zona Euro apresentam subidas esta manhã, prolongando o movimento de ontem. As taxas dos Treasuries a 2 e a 10 anos sobem para 3.65% e 3.81%, enquanto as yields da dívida alemã se situam em 2.06% e 2.13% nas mesmas maturidades. Serão conhecidos hoje, nos EUA, o índice ISM Serviços para Setembro, as encomendas de bens duradouros em Agosto e os novos pedidos de subsídio de desemprego na última semana. 

 

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  • As tensões geopolíticas no Médio Oriente voltam a estar no topo das preocupações dos investidores. O Irão lançou um ataque em massa contra Israel, com 220 mísseis balísticos, na sua grande maioria interceptados pelo sistemas de defesa anti-aérea israelita. O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu afirmou já que Israel irá retaliar, e a magnitude e intensidade dessa resposta poderão determinar uma escalada do conflito. Os mercados accionistas foram penalizados ontem e os preços do petróleo avançaram cerca de 2.5%, prolongando a subida em mais 2% esta manhã (para USD 75.1/barril no caso do Brent). A maior aversão ao risco ficou também patente na descida das yields da dívida norte-americana e da Zona Euro (hoje parcialmente revertida) e na apreciação do dólar, tendo a cotação EUR/USD caído para valores inferiores a 1.11.

  • Nos EUA, o sentimento dos investidores foi também penalizado pelo início de uma greve dos trabalhadores de todos os portos das costas leste e oeste, pela 1ª vez desde 1977, na ausência de um acordo para aumentos salariais. A paragem poderá ser prolongada, o que poderia acarretar custos substanciais e provocar perturbações nas supply chains, podendo vir a gerar pressões ascendentes sobre os preços.

  • Esta manhã, os mercados accionistas europeus exibem ganhos ligeiros, após as perdas de ontem. O Hang Seng avançou 5.8%, liderado pelas empresas do sector imobiliário, reflectindo o continuado optimismo em torno das medidas de estímulo anunciadas pelas autoridades chinesas na passada semana.
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  • As principais praças de acções da Europa abriram sem uma tendência definida esta terça-feira, depois de a sessão de ontem ter sido marcada por perdas. A inflação recuou mais que o esperado na Zona Euro, de 2.2% para 1.8% YoY em Setembro. A nível core, a inflação caiu ligeiramente, 2.8% YoY para 2.7%. A nível político, nota para o debate entre os candidatos americanos a Vice-Presidente, J.D. Vance (Republicano) e Tim Walz (Democrata).  

  • As yields soberanas registam descidas expressivas, tanto na Zona Euro como nos EUA. Ontem, Christine Lagarde afirmou que o BCE está cada vez mais optimista quanto ao controlo das pressões inflacionistas, e que isso será tido em conta na reunião de Outubro. Nos EUA, Jerome Powell reafirmou ontem que o Fed prosseguirá o processo de alívio da restritividade monetária “ao longo do tempo”. Voltando a enfatizar que a economia americana se encontra robusta, o mercado interpretou a mensagem de Powell como um sinal de que o Fed passará a descer os juros em intervalos mais moderados, de 25 bps. O dólar aprecia 0.2% em termos efectivos (+0.6% desde 6ª feira).

  • Os preços do petróleo seguem em baixa, apesar da ofensiva israelita no sul do Líbano, visando atingir o Hezbollah. Embora o aumento das tensões geopolíticas favoreça receios de constrangimentos à oferta, o mercado parece mais focado nas intenções da OPEP+ de aumentar a produção em Dezembro. O Brent segue a negociar USD 71.2/barril esta manhã, enquanto o WTI cai para USD 66.7/barril. Nos metais preciosos, o ouro recupera da queda de ontem, avançando para USD 2667.8/onça.  
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