economia e mercados
24 Economia e Mercados
Diário
Publicação diária com os principais indicadores dos mercados financeiros (ações, obrigações, mercado monetário, taxas de câmbio, commodities) e com a análise dos principais “market movers” do dia, incluindo os indicadores de atividade económica, as decisões de política monetária e os eventos políticos mais relevantes.
Dezembro
- Como esperado, o Fed reduziu a target rate dos fed funds em 25 bps, para 4.25%-4.5%. Os membros do FOMC reviram em alta as expectativas para a inflação, de 2.1% para 2.5% em 2025 e de 2% para 2.1% em 2026. A nível core, a projecção para o deflator do consumo pessoal sobe de 2.2% para 2.5% no próximo ano e de 2% para 2.2% em 2026. A mediana das projecções para a fed funds rate é, assim, elevada de 3.4% para 3.9% em 2025. Isto significa que o FOMC passou a antecipar apenas 50 bps de cortes dos juros no próximo ano (ou 2 cortes de 25 bps), vs. 100 bps na anterior projecção, em Setembro.
- O Chair Powell afirmou que será necessário observar maiores progressos na descida da inflação antes de o Fed avançar com novos cortes. A perspectiva de juros altos por mais tempo penalizou as acções, com o S&P 500 e o Nasdaq a recuarem ontem 2.9% e 3.6%. Esta 5ª feira, registavam-se quedas superiores a 1% no DAX e no Euro Stoxx 600. As yields dos Treasuries a 2 e 10 anos sobem, desde ontem, 8 e 11 bps, no 2º caso após ligeiro recuo, esta manhã, para 2.52%. A yield do Bund a 10 anos subia 4 bps, para 2.29%. O dólar estabilizava esta manhã, após apreciar ontem 1.1% em termos efectivos. O euro recuperava para EUR/USD 1.04, depois de ontem ter tocado nos 1.037 (-1.2% vs. USD). O ganho do dólar penalizou particularmente o real (Brasil) e o won (Coreia do Sul).
- Já esta 5ª feira, o Banco do Japão manteve os juros de referência inalterados em 0.25%. Apesar de continuar a ver uma recuperação da actividade e uma tendência de subida da inflação, a autoridade monetária japonesa defende que precisa de mais tempo para avaliar alguns riscos. Ao final da manhã, o Banco de Inglaterra deverá manter a Bank Rate em 4.75%. Depois de conhecida a subida da inflação, em Novembro, de 2.3% para 2.6% YoY, o mercado atenuou as expectativas de cortes dos juros pelo BoE em 2025.
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- Os principais índices accionistas europeus evoluíam, esta manhã, entre pequenos ganhos e perdas, depois de uma sessão mista, esta 4ª feira, na Ásia e depois de os índices americanos terem recuado ligeiramente na terça-feira. O sentimento é suportado por notícias de potenciais operações de M&A na banca e no sector automóvel. Por outro lado, o mercado reage ao downgrade, pela Moody’s, do BNP Paribas e do Credit Agricole, reflectindo o anterior downgrade da dívida soberana francesa. Ao nível dos indicadores, destaca-se a subida da inflação no Reino Unido em Novembro, de 2.3% para 2.6% YoY, em linha com o esperado, e suportando as expectativas de que o BoE mantenha a Bank Rate inalterada na reunião de amanhã.
- Hoje, o Fed deverá cortar a target rate dos fed funds em 25 bps, para 4.25%-4.5%. O ligeiro arrefecimento do mercado de trabalho e a expectativa de que a inflação irá prosseguir um movimento descendente validam a decisão. O maior interesse da reunião deverá centrar-se, contudo, na actualização das projecções económicas dos membros do comité de política monetária do Fed (incluindo o chamado dot-plot, com as projecções para a taxa fed funds). Recentemente, o Chair Powell referiu que o Fed deve ser mais cauteloso na descida dos juros, tendo em conta o crescimento e a inflação mais elevados que o esperado. Em Novembro, as vendas a retalho aceleraram, com registos de 0.7% MoM e 3.8% YoY.
- A crescente desconfiança do mercado em relação às finanças públicas do Brasil traduz-se numa pressão sobre o real, o Bovespa e a dívida do país. Com o real a perder 5.7% vs. USD no último mês, o Banco Central do Brasil voltou, ontem, a intervir no mercado cambial, vendendo mais de USD 3 mil milhões.
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- Na Alemanha, o índice IFO de clima empresarial voltou a cair em Dezembro, traduzindo uma deterioração do sentimento empresarial alemão mais acentuada que o esperado. O recuo foi muito expressivo na componente de expectativas, o que ilustra os desafios que se colocam à economia alemã. Isabel Schnabel, membro influente da Comissão Executiva, defendeu ontem que as taxas de juro de referência do BCE poderão continuar a ser reduzidas “de forma gradual”. A expressão utilizada sugere a continuação de descidas sucessivas de 25 bps, em vez de um possível corte de magnitude maior. Em França, foi ontem aprovado o projecto de lei especial que permite ao Estado, na ausência de um OE 2025, cobrar impostos e a realizar despesas essenciais a partir do início do ano. O spread da OAT vs. Bund a 10Y sobe marginalmente, para 81 bps.
- As autoridades chinesas terão fixado um objectivo de crescimento do PIB de 5% em 2025 (idêntico ao definido para 2024) e a elevação do défice orçamental para 4% do PIB no próximo ano. Tratando-se de objectivos em linha com o esperado pelo mercado, e consistentes com o compromisso de expansão da despesa pública, não se regista um impacto relevante no mercado, mantendo-se a cotação USD/CNY estável em torno de 7.285, enquanto o índice Shanghai Composite perdeu 0.7%.
- No Reino Unido, foi hoje conhecida uma aceleração do salário médio em Outubro, de 4.9% para 5.2% em termos homólogos, um crescimento mais acentuado que o esperado e o mais forte desde Agosto de 2023. Neste contexto, assiste-se esta manhã a um decréscimo claro das expectativas de descida dos juros de referência pelo Banco de Inglaterra ao longo do próximo ano. A libra regressa acima de GBP/USD 1.27.
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- Os mercados accionistas iniciam a semana com perdas generalizadas, depois de conhecida uma clara (e inesperada) desaceleração das vendas a retalho na China em Novembro, de 4.8% para 3% em termos homólogos, ilustrando de forma evidente a debilidade do consumo das famílias. Na semana passada, as autoridades chinesas indicaram a reanimação do consumo como a principal prioridade económica para o próximo ano, embora sem apresentar medidas concretas. A yield da dívida da China recua 6 bps, para 1.72%, um novo mínimo.
- O sentimento dos investidores está também a ser penalizado pelo downgrade do rating da dívida francesa de Aa2 para Aa3 anunciado pela agência Moody’s, alinhando-o assim com o nível da S&P e Fitch. A revisão deve-se à deterioração de perspectivas para a situação orçamental do país, e em especial à baixa probabilidade que a agência vê numa redução do défice nos próximos anos. O spread da dívida de França face à Alemanha sobe 2 bps, para 80 bps a 10 anos. O Parlamento alemão vota esta tarde a moção de confiança ao Governo apresentada pelo Chanceler Scholz e que, devendo ser aprovada, determinará a antecipação de eleições gerais para 23 de Fevereiro.
- Na Zona Euro, os índices PMI apurados para Dezembro apontam para uma aceleração da actividade nos serviços, com um desempenho consideravelmente mais forte que o esperado. O principal evento da semana deverá ser a reunião do Fed, cujas conclusões serão anunciadas na 4ª feira. Esperamos o anúncio de um novo corte de 25 bps do target para a taxa fed funds. Na 5ª feira, os Bancos de Inglaterra e do Japão deverão manter os respectivos juros de referência inalterados.
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- O BCE anunciou ontem um novo corte de 25 bps nas taxas de juro de referência, levando a taxa da facilidade de depósito para 3%. A decisão reflecte a expectativa de que a inflação convergirá para o target de 2% de forma sustentada a médio-prazo. As projecções para o crescimento do PIB e para a inflação foram revistas em baixa. O banco central da Zona Euro continua a afirmar-se data dependent, não se comprometendo com uma trajectória específica de alívio monetário.
- Depreciação do euro, para EUR/USD 1.047 esta manhã. As yields soberanas subiram de forma expressiva na sessão de ontem e prosseguem hoje em alta, reflectindo o recuo das expectativas de cortes mais agressivos nos juros pelo BCE. Recuo mais forte que o esperado das exportações de bens na Alemanha em Outubro (-2.8% MoM).
- Nas acções, os mercados europeus abriram com ganhos modestos, depois de um fecho negativo na Ásia e, ontem, nos EUA. Nova aceleração dos preços no produtor na economia americana em Novembro, de 2.6% para 3% YoY, acima do esperado. A medida core permaneceu inalterada em 3.4% YoY. Estes dados vieram reforçar os sinais de que as pressões inflacionistas permanecem relevantes nos EUA. Este contexto impulsiona o dólar, que aprecia em termos efectivos pela 6ª sessão consecutiva.
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- A manhã desta 5ª feira está a ser caracterizada por ganhos generalizados dos mercados accionistas, depois de os índices de referência norte-americanos terem encerrado a sessão de ontem em alta. Na China, a expectativa de que as autoridades venham a anunciar novos estímulos ao consumo impulsionou o mercado accionista. O Banco Nacional da Suíça anunciou esta manhã um corte de 50 bps da sua taxa de juro de referência, para 0.5%, surpreendendo o mercado, que antecipava um movimento de 25 bps. A decisão visa impedir uma apreciação excessiva da divisa, que coloca riscos negativos à estabilidade de preços. O franco suíço recua cerca de 0.6% face ao euro, para EUR/CHF 0.933. Em contraste, o Banco Central do Brasil elevou ontem a taxa Selic em 100 bps, para 12.25%, acima do esperado, visando combater as pressões inflacionistas.
- O BCE deverá anunciar hoje uma nova descida das taxas de juro de referência de 25 bps, colocando a taxa da facilidade de depósito em 3%. A deterioração do outlook para a economia europeia poderá suscitar o debate em torno de um movimento de maior dimensão, mas acreditamos que, face à atitude de prudência defendida por vários responsáveis, a opção deverá ser a de manter o ritmo de descida dos juros. As novas previsões macroeconómicas deverão rever em baixa as perspectivas para a actividade e para a inflação.
- Nos EUA, a evolução dos preços no consumidor em Novembro correspondeu inteiramente às expectativas, tendo-se verificado uma subida de 0.3% face ao mês anterior, tanto do índice geral como em termos core. A inflação homóloga subiu, como esperado, de 2.6% para 2.7%, mantendo-se em 3.3% ao nível subjacente. Os preços das despesas de alojamento (shelter) subiram 0.3%, em ligeira desaceleração. Consolidou-se a expectativa de que o Fed procederá na reunião da próxima semana a um novo corte de 25 bps do target para a taxa fed funds.
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- A manhã arranca com descidas na generalidade das praças de acções europeias, em linha com o fecho de ontem. Alguns resultados empresariais ajudam a explicar este movimento, como as vendas fracas da Inditex no 3º trimestre. O Chancellor alemão Olaf Scholz deverá apresentar hoje ao Parlamento um pedido de moção de confiança, para ser votada na próxima 2ª feira. As yields dos Bunds alemães seguem relativamente inalteradas esta manhã.
- O dólar prolonga a sua apreciação e as yields dos Treasuries registam subidas ligeiras em todos os prazos, enquanto os investidores aguardam a divulgação dos números da inflação medida pelo IPC nos EUA em Novembro, esta tarde. É antecipada uma nova subida ligeira da medida total, de 2.6% para 2.7% YoY, mas com a manutenção da taxa core em 3.3% YoY. A libra aprecia face ao euro, para EUR/GBP 0.824, um máximo dos últimos 2 anos e meio, reflectindo a expectativa de que a política monetária tornar-se-á mais acomodatícia na Zona Euro do que no Reino Unido.
- Os futuros do café arábica atingiram um máximo de 1972, impulsionados pela deterioração das perspectivas para a oferta, dado o clima seco no Brasil (principal produtor mundial) e as condições climatéricas adversas no Vietname. O petróleo prossegue em alta ambos os lados do Atlântico, acompanhando a melhoria das perspectivas para a procura.
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- Os mercados accionistas apresentam perdas generalizadas na manhã desta terça-feira, acompanhando a tendência observada nos mercados americanos ontem. Os índices accionistas dos EUA recuaram face aos máximos de 6ª feira, destacando-se a perda da Nvidia (-2.6%), depois de ter sido conhecido que a empresa está sob investigação na China por possível incumprimento da legislação anti-monopólio.
- Na China, as exportações desaceleraram em Novembro de forma mais acentuada que o esperado (de 12.7% para 6.7% em termos homólogos), e a queda das importações intensificou-se (para -3.9%), pondo em evidência os riscos negativos ao desempenho da economia. As autoridades sublinharam ontem de novo o compromisso com o estímulo à actividade. Após um expressivo ganho inicial no arranque da sessão desta terça-feira, o mercado accionista chinês moderou a sua reacção, avançando o índice Shanghai Composite apenas 0.6%, com os investidores a aguardarem o anúncio de medidas concretas, e a reunião do Central Economic Work Conference, que arranca já amanhã.
- Em França, o Presidente Macron reunir-se-á hoje com um grupo alargado de partidos políticos, visando alcançar um compromisso para a formação de um novo Governo ou de uma maioria parlamentar que o suporte. O Rassemblement National de Marine Le Pen fez saber que não foi convocado para este encontro. O spread entre as yields da dívida francesa e a alemã continua o movimento de estreitamento dos últimos dias, para 74 bps a 10 anos.
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- A inflação medida pelo IPC recuou inesperadamente na China em Novembro, de 0.3% para 0.2% YoY, ao mesmo tempo que os preços no produtor registaram uma queda (-2.5% YoY). Num contexto de continuadas pressões deflacionistas, o Politburo anunciou que as autoridades chinesas adoptarão uma política monetária “moderadamente expansionista” em 2025 (a 1ª alteração desde 2011, quando adoptou uma postura “prudente”, dada a subida da inflação). A política orçamental é vista a tornar-se “mais proactiva”. O mercado reagiu favoravelmente, com o Hang Seng a subir 2.8% e com os principais índices europeus a iniciarem a semana com ganhos (+0.24% no Euro Stoxx 600).
- O preço do petróleo (Brent) subia 1.2% esta manhã, para USD 71.95/barril, em parte em reacção à queda do regime de Bashar al-Assad na Síria, que veio gerar mais incerteza no Médio Oriente. Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 2.78%, com a perspectiva de continuação da instabilidade política (esta semana, o Parlamento fará mais uma tentativa de impeachment do Presidente Yoon Suk Yeol).
- Esta semana, o BCE deverá cortar os juros de referência em 25 bps, levando a taxa de juro da facilidade de depósito para 3%. As projecções para o PIB e inflação da Zona Euro deverão ser revistas em baixa. A possibilidade de um corte de 50 bps poderá ser discutida, tendo em conta os actuais riscos negativos para o outlook. Lagarde deverá reforçar a ideia de um BCE data dependent, e pronto a agilizar a política monetária em caso de uma deterioração da actividade. Nos EUA, deverá ser divulgada uma subida da inflação em Novembro, de 2.6% para 2.7% YoY, com o registo core a manter-se em 3.3% YoY. Esta evolução reforçaria a expectativa de um Fed mais cauteloso na descida dos juros. Na China, deverão ser conhecidos crescimentos homólogos de 8.9% e 1% nas exportações e importações de Novembro, no primeiro caso em desaceleração.
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- A manhã arranca com ganhos ligeiros nas acções da Europa. A travar uma evolução mais benigna do mercado está o recuo inesperado da produção industrial na Alemanha em Outubro (-1% MoM). Em França, o Presidente Macron anunciou que irá nomear um novo Primeiro-Ministro nos próximos dias. O euro segue em torno de EUR/USD 1.058, enquanto as yields da dívida francesa recuam em todos ao prazos. Depois de atingir um máximo de 2012 de 88.4 bps na 2ª feira, o spread da dívida francesa face à alemã continua a recuar, para 74.4 bps.
- Nos EUA, o foco estará sobre a divulgação do relatório de Novembro sobre o mercado do trabalho americano. Prevê-se que tenham sido criados 200 mil novos postos de trabalho, em termos líquidos, a manutenção da taxa de desemprego em 4.1% da população activa e uma desaceleração da remuneração média horária, de 4% para 3.9% YoY. A curva de rendimentos dos EUA regista subidas moderadas nos prazos médios, para 4.16% na yield dos Treasuries a 2Y. Na parte mais longa, as taxas de juro permanecem quase flat.
- Na Ásia, o Nikkei 225 a recuou 0.8%, enquanto que a praça de Shanghai valorizou 1%. A animar o mercado chinês está a expectativa de anúncio de novos estímulos à actividade, no Central Economic Work Conference (4ª feira). Na Índia, o Banco Central decidiu manter inalterada a repo rate, em 6.5%, mas cortou em 50 bps o rácio de reserva de liquidez, para 4%. A rupia permanece estável em USD/INR 84.68.
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- Como esperado, o Parlamento francês aprovou uma moção de censura contra o Governo, determinando a sua queda e rejeitando assim o OE 2025. O Presidente Macron dirigir-se-á esta noite ao país. É provável que venha a nomear um novo Primeiro-Ministro, mas será difícil conseguir o apoio de um Parlamento altamente fragmentado. Barnier mantém-se, para já, em funções, mas com poderes limitados. A reacção imediata do mercado está a revelar-se benigna, possivelmente pelo facto de os activos franceses terem vindo já a ser penalizados nas últimas semanas, e também por não se anteciparem efeitos de contágio relevantes ao resto da Zona Euro. Os mercados accionistas voltam a exibir ganhos esta manhã, incluindo o francês. O spread da dívida francesa face à Alemanha diminui de 84 para 80 bps nos 10 anos.
- Na sessão de ontem, nos EUA, os índices accionistas Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq encerraram em novos máximos históricos, impulsionados pelo tom positivo dos comentários de Jerome Powell. O Chair do Fed vê a economia americana em “notável boa forma”, e vê uma redução dos riscos negativos para o outlook. Será hoje conhecida a evolução semanal dos jobless claims, antes da divulgação, amanhã, dos dados referentes ao mercado de trabalho em Novembro.
- Perante o Parlamento Europeu, a Presidente do BCE afirmou que a economia da Zona Euro deverá permanecer frágil no curto prazo, sublinhando a incerteza e os riscos negativos ao crescimento. Christine Lagarde destacou a desaceleração do sector dos serviços e a contracção prolongada da indústria e, no plano externo, os riscos geopolíticos e as ameaças ao comércio internacional.
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- Os mercados accionistas europeus apresentam ganhos ligeiros esta 4ª feira, prosseguindo o movimento de valorização de ontem. Não obstante, as atenções dos investidores estão centradas nos desenvolvimentos políticos em França e na Coreia do Sul, bem como na intervenção que Jerome Powell, Chair do Fed, tem agendada para o final da tarde. No plano macroeconómico, serão conhecidos nos EUA o índice ISM Serviços para Novembro e as encomendas dirigidas à indústria em Outubro.
- Em França, decorrerão esta tarde o debate e a votação das moções de censura apresentadas pela esquerda e pelo Rassemblement National de Marine Le Pen, que já anunciou que vai votar a favor da moção apresentada pela aliança de partidos de esquerda. A confirmar-se, tal levará à queda do Governo do Primeiro-Ministro Michel Barnier. O Presidente Macron terá, assim, de nomear um novo Primeiro-Ministro ou reconduzir Michel Barnier no cargo, mas o risco de uma nova moção de censura é muito elevado em qualquer um dos cenários. Assim, é pouco provável que França venha a ter um OE 2025, devendo o OE 2024 transitar para o novo ano durante alguns meses. O euro recua marginalmente, para EUR/USD 1.050, e o spread da dívida francesa a 10 anos face à Alemanha diminui ligeiramente, para 84 bps.
- O índice Kospi de Seul recuou 1.4%, depois de o Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, ter decretado a lei marcial, uma decisão surpreendente e que foi justificada pelo facto de o partido da oposição (Partido Democrático) se encontrar a paralisar a sua governação e em especial a impedir a aprovação do OE 2025. Seis horas depois, o Presidente foi obrigado pelo Parlamento a levantar a lei marcial. Após uma depreciação abrupta esta noite, o won sul-coreano recupera esta manhã, para USD/KRW 1415.
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- A manhã arranca com ganhos nos principais índices de acções da Europa, liderados pelas tecnológicas. O alemão DAX supera o patamar dos 20000 pontos pela primeira vez, enquanto o francês CAC 40 ganha 0.6%, em linha com a evolução das últimas 3 sessões, apesar da elevada incerteza em torno da possível queda do Governo. O movimento de valorização das techs é suportado pela leitura de que as novas restrições à exportação de produtos tecnológicos americanos para a China são mais suaves que as esperadas.
- O euro recupera terreno face ao dólar, regressando acima de EUR/USD 1.05. Ontem, a cotação da moeda única foi pressionada pela instabilidade política em França, bem como pelos comentários dovish de Martins Kazaks, do Banco da Letónia, defendendo novos cortes aos juros directores do BCE. Do lado do dólar, assistiu-se a uma apreciação de 0.7% em termos efectivos na sessão de ontem, com a divisa a beneficiar da sinalização de uma moderação do ritmo de contracção da indústria americana. O movimento acabou, no entanto, por se atenuar, depois de o Governador do Fed Christopher Waller ter afirmado que deverá votar a favor de um corte de juros na próxima reunião de política monetária do banco central.
- No mercado obrigacionista, assiste-se a um movimento de subida moderada das yields soberanas nas economias core da Zona Euro, (e.g. 2.063% no Bund a 10Y). Já em França, as taxas seguem praticamente inalteradas, o que se traduz num encurtamento ligeiro do spread das OATs face à Alemanha, para 86 bps nos 10Y (vs. 88 bps no fecho de ontem, um máximo desde 2012).
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- Os principais índices accionistas europeus abriram a semana em queda (-0.1% no DAX e Euro Stoxx 600), com um aumento dos receios relativamente à situação orçamental e política em França (o CAC recuava 0.9%) e, em geral, com um maior pessimismo relativo à economia da Zona Euro (neste caso, também com a demissão do CEO da Stellantis, Carlos Tavares, mais uma “baixa” da crise no sector automóvel europeu). O euro recuava 0.7% face ao dólar, evoluindo em torno de EUR/USD 1.0505, e a yield do Bund a 10 anos recuava 4 bps, para 2.05%.
- A situação orçamental e política em França estará hoje em foco, com a votação sobre o Orçamento para a Segurança Social e com a possibilidade de apresentação de uma moção de censura pela Oposição ao Governo de Barnier (que poderia ser votada já na 4ª feira). Um apoio simultâneo da esquerda e extrema-esquerda (Nouveau Front Populaire) e da extrema-direita (Rassemblement National) à moção de censura levaria à queda do Governo sem a aprovação de um Orçamento para 2025. Esta incerteza poderia pressionar em baixa os activos franceses – o spread da dívida pública face ao Bund evoluía em 84 bps, próximo do da Grécia.
- A yield do Treasury a 10 anos subia 2 bps e o dólar apreciava 0.6% em termos efectivos, depois de, no fim-de-semana, Trump ter ameaçado a imposição de tarifas de 100% às importações dos BRICs, no caso de estas economias se afastarem da utilização do dólar como divisa de referência. Esta semana, deverá ser divulgada na economia americana uma criação de 200 mil empregos em Novembro, em recuperação face aos 12 mil de Outubro (influenciado pela hurricane season). A taxa de desemprego terá permanecido em 4.1% da população activa. Já hoje, o ISM Manufacturing de Novembro deverá indicar a continuação de uma queda da actividade industrial nos EUA, ainda que a um ritmo menor. Na China, o PMI Manufacturing Caixin subiu de 50.3 para 51.5 pontos em Novembro, acima do esperado e sinalizando uma recuperação (e expansão) da actividade industrial, suportada por um aumento das novas encomendas e da produção.
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Novembro
- De acordo com a estimativa do Eurostat, os preços no consumidor caíram 0.3% na Zona Euro em Novembro face ao mês anterior, uma descida mais expressiva que o esperado. A taxa de inflação homóloga subiu de 2% para 2.3%, em linha com o esperado, tendo permanecido em 2.7% em termos core. Estes dados suportam a nossa expectativa de uma nova descida de 25 bps dos juros de referência do BCE na reunião de 12 de Dezembro.
- Em França, a Presidente do Rassemblement National apelou ao Primeiro-Ministro Barnier para aceitar até 2ª feira as suas exigências referentes ao OE 2025, que incluem, entre outras, um adiamento da elevação dos impostos e um endurecimento das políticas de imigração e segurança. O Governo de Michel Barnier, que aceitou ontem abandonar a subida de tributação sobre a electricidade, cedendo a uma das principais exigências do RN, mantém-se assim, sob pressão. O spread dos juros da dívida francesa a 10 anos face à Alemanha reduziu-se ontem em 4 bps, mas volta hoje a aumentar 1 bp, para 83 bps.
- O iene situou-se, já hoje, temporariamente abaixo da barreira de USD/JPY 150, num movimento de apreciação superior a 1% face ao dólar, na sequência da divulgação de uma subida muito acima do esperado dos preços em Tóquio, aumentando a probabilidade que o mercado atribui a uma elevação dos juros de referência pelo Banco do Japão em Dezembro. Por seu turno, o real cai para um novo mínimo (USD/BRL 6.02), reflectindo o desapontamento dos investidores com as medidas do Governo do Brasil visando o corte da despesa pública. O índice Bovespa da Bolsa de São Paulo encerrou a perder 2.4%.
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- Depois de duas sessões de descidas, os índices de acções da Europa seguem esta 5ª feira em terreno positivo, liderados pelas tecnológicas. Nos EUA, o mercado estará encerrado, por ocasião do Dia da Acção de Graças. A marcar a sessão de hoje estará a divulgação da estimativa rápida para a inflação de Novembro na Alemanha, bem como dos índices de confiança empresarial na Zona Euro. Em Espanha, a taxa de inflação subiu em Novembro, como esperado, de 1.8% para 2.4% YoY, mas a medida core desceu de 2.5% para 2.4% YoY.
- Descida das yields da dívida soberana de França, reflectindo a atenuação dos receios de agravamento da crise política no país. A favorecer este movimento estiveram as recentes declarações do Ministro das Finanças francês, revelando abertura a acomodar algumas concessões no Orçamento do Estado para 2025, de modo a evitar a queda do Executivo. O spread da dívida francesa face à alemã segue em 84 bps, depois de ontem ter tocado pontualmente os 90 bps.
- O ouro prossegue em alta, para USD 2645/onça, numa altura em que o mercado reajusta as suas expectativas para a evolução dos juros directores nos EUA. O deflator das despesas consumo pessoal subiu em Outubro nos EUA, de 2.1% para 2.3% YoY headline e de 2.7% para 2.8% YoY core. Embora esta evolução já fosse esperada, é vista como um sinal de pausa na contenção das pressões inflacionistas na economia americana, retirando margem ao Fed para aliviar a restritividade monetária.
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- O mercado europeu abriu com descidas moderadas nas acções, pressionado pelo reforço das expectativas de aumento do proteccionismo nos EUA, depois de Donald Trump nomear Jamieson Greer para US Trade Representative. Nota, também, para um reajuste das expectativas para a política monetária do BCE, depois de Isabel Schnabel ter defendido uma maior cautela na descida dos juros directores do euro, dado estes estarem já perto dos níveis não-restritivos à economia. O dólar segue em baixa esta manhã.
- O spread dos títulos de dívida francesa a 10Y face ao Bund subiu para 89 bps, um máximo desde 2012. A fomentar esta subida está o receio de queda do actual Governo francês, dada a dificuldade que este enfrenta em fazer passar o Orçamento do Estado para 2025 no Parlamento e a ameaça do Rassemblement National de apresentar uma moção de não-confiança caso as suas exigências orçamentais não sejam cumpridas.
- Nos EUA, a yield do Treasury a 10Y desce para 4.27% e os 2Y seguem em torno de 4.225%. As minutas da última reunião do comité de política monetária do Fed revelaram que os policy makers defendem uma descida gradual dos juros, dado o desempenho mais forte que o esperado da actividade e do mercado do trabalho. Esta visão contrasta com a anterior expectativa de uma descida mais abrupta, que esteve na base do corte de 50 bps nos juros em Set. Hoje será divulgada a evolução do deflator das despesas consumo pessoal em Out.
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- Donald Trump anunciou a intenção de impor tarifas adicionais de 10% sobre as importações de bens da China e de 25% em todos os bens provenientes do México e do Canadá, o que está a conduzir a perdas dos mercados accionistas. O dólar canadiano caiu para o valor mais baixo dos últimos 4 anos (USD/CAD 1.4178). Trump justifica a medida com a necessidade de controlar a entrada de drogas e imigração ilegais. As tarifas permanecerão em vigor até que a China tome medidas para controlar a produção daquelas substâncias e que o México e o Canadá ajam para impedir a sua entrada (e de migrantes ilegais) nos EUA.
- Esta nova ameaça ilustra o uso das tarifas como instrumento de pressão e negociação com outros países e parece contrariar a expectativa de que a nomeação de Scott Bessent para Secretário do Tesouro viesse a suavizar a política proteccionista de Trump, expectativa que conduziu ontem a ganhos accionistas generalizados (com novos máximos históricos do Dow Jones, S&P 500 e Russell 2000) e a uma acentuada descida das yields da dívida norte-americana. Será hoje conhecida a confiança dos consumidores americanos apurada pelo Conference Board para Novembro.
- O economista-chefe do BCE, Philip Lane, defendeu uma actuação ágil perante um conjunto de riscos negativos que se colocam à economia da Zona Euro, de que se destacam os conflitos militares e alterações políticas a nível global. Lane apelou, assim, a uma discussão “de mente aberta” quanto ao ritmo de corte dos juros. Esta intervenção surge num momento em que os riscos ao outlook para a economia europeia se têm agravado. À forte deterioração em Novembro dos índices PMI conhecida na 6ª feira juntou-se, ontem, a queda mais acentuada que o esperado do índice IFO de clima empresarial na Alemanha.
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- A semana iniciou com valorizações nos índices accionistas na Ásia e na Europa (+1.3% no Nikkei, +0.65% no DAX), com ganhos nos futuros dos índices americanos (+0.45% no S&P 500), com uma depreciação do dólar (-0.33% em termos efectivos) e com recuos das yields (-7 bps nos 10 anos do Treasury, para 4.34%; -2 bps no Bund na mesma maturidade, para 2.22%). Estes movimentos traduzem a reacção favorável do mercado à nomeação de Scott Bessent para Secretário do Tesouro dos EUA, que é visto a adoptar uma abordagem mais gradualista às propostas de Trump sobre tarifas, impostos, etc, privilegiando a estabilidade financeira. O preço do petróleo recuava 0.7% (para USD 74/barril no Brent), reflectindo notícias de um possível cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. O ouro recuava 1.5%, com o alívio da aversão ao risco.
- Esta semana, deverá ser conhecida uma subida da inflação na Zona Euro em Novembro, de 2% para 2.3% YoY, ou de 2.7% para 2.8% YoY a nível core. Ainda na Zona Euro, será divulgado o indicador de sentimento económico da CE, esperando-se uma relativa estabilização. Já hoje, o Ifo (sentimento económico na Alemanha) revelou um recuo marginal. Merecem ainda atenção, em França, as negociações sobre o Orçamento 2025, com destaque para a reunião entre o Governo e o RN, de Le Pen (de quem parece depender a aprovação do OE e a sobrevivência do Governo do PM Barnier). Na 5ª feira, tem lugar uma votação na Assembleia Nacional sobre a reforma das pensões, que poderá gerar reacções no mercado. Na China, os PMIs de Novembro deverão sugerir uma expansão marginal da actividade.
- Esta semana, merece atenção, nos EUA, a divulgação das minutas da última reunião de política monetária do Fed, de 7 Nov, na qual o ritmo de descida dos juros de referência foi reduzido de 50 para 25 bps. O Chair Powell veio, entretanto, sugerir que o Fed não deve ter pressa em cortar os juros. A robustez da economia americana deverá ser sinalizada, esta terça-feira, pela divulgação de uma melhoria da confiança dos consumidores em Nov. Na 5ª feira, deverá ser conhecida uma subida do deflator do consumo pessoal nos EUA em Out, para 2.3% YoY, ou 2.8% a nível core. Estima-se uma pequena desaceleração das despesas de consumo pessoal das famílias americanas nesse mês.
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- Os índices PMI apontam para uma evolução da actividade na Zona Euro em Novembro consideravelmente mais desfavorável que o esperado, com o índice compósito a cair de 50 para 48.1 pontos, sinalizando assim um regresso a território de contracção. Tratando-se estes índices de surveys, neste caso conduzidos após as eleições presidenciais nos EUA, esta evolução reflectirá a reacção dos inquiridos à vitória de Trump, bem como aos riscos geopolíticos e à incerteza política na Alemanha. As yields da dívida na Zona Euro descem hoje de forma acentuada, a que corresponde uma valorização dos respectivos títulos. O euro cai para cerca de EUR/USD 1.04.
- O movimento de apreciação do dólar acentuou-se ontem e prossegue esta manhã, com os sinais de escalada na guerra da Ucrânia a incrementarem a procura da divisa norte-americana, que continua a ser vista como activo de refúgio. O ouro volta ser claramente favorecido pelos receios de natureza geopolítica, valorizando cerca de 1% esta 6ª feira, para USD 2698/onça.
- As bolsas europeias e asiáticas apresentam uma tendência positiva esta 6ª feira, liderada pelo sector tecnológico. As acções da Nvidia valorizaram 0.5% na sessão de ontem, tendo assim sido ultrapassada a reacção inicial de algum desapontamento com a desaceleração das vendas dada a conhecer nas contas relativas ao 3º trimestre. Note-se que os índices do mercado chinês encerraram em queda, mantendo-se as preocupações dos investidores acerca do outlook económico da China.
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- A evolução do conflito militar na Ucrânia permanece no centro das atenções dos investidores, penalizando o desempenho das acções europeias e favorecendo a valorização do ouro e do petróleo. Os resultados apresentados ontem pela Nvidia para o 3º trimestre superaram as expectativas, assim como as vendas (94% YoY) e a previsão para o 4º trimestre. Contudo, apesar do forte crescimento, as vendas registam uma nova desaceleração face aos trimestres anteriores, ficando abaixo das expectativas mais agressivas de alguns analistas.
- John Williams, Presidente do Fed de Nova Iorque, reconhece que a inflação tem exibido uma descida significativa em direcção ao objectivo de 2%, mas que “não está ainda lá”. Embora reiterando a expectativa de que os juros de referência estarão no final de 2025 a níveis mais baixos que os actuais, os comentários de Williams sugerem uma actuação do Fed mais gradual, e uma descida dos juros mais gradual, em linha com o sinalizado por outros membros da instituição.
- Os salários negociados na Zona Euro aceleraram no 3º trimestre de 3.5% para 5.4% YoY. Tal evolução era, no entanto, já antecipada pelo BCE, ilustrando essencialmente efeitos desfasados do processo negocial de salários na Alemanha. O Governador do Banco de França defendeu que a potencial elevação de tarifas pela futura Administração Trump às importações dos EUA não deverá alterar de forma significativa o outlook para a inflação da Zona Euro. Os riscos negativos à actividade e à inflação justificam assim a continuação da descida dos juros de referência pelo BCE.
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- As bolsas europeias apresentam ganhos moderados esta 4ª feira, tal como os futuros para os índices de referência norte-americanos, no dia em que se aguardam com expectativa os resultados da Nvidia referentes ao 3º trimestre, após o encerramento do mercado nos EUA. Tratando-se actualmente da empresa de maior valorização a nível global, e tendo os resultados superado as expectativas nos últimos 4 trimestres, a apresentação das contas da Nvidia poderá ter forte impacto sobre o sentimento dos investidores.
- A sessão de ontem ficou marcada por elevada volatilidade e por um evidente agravamento dos níveis de aversão ao risco, patente sobretudo na desvalorização dos mercados accionistas europeus. Os receios de escalada na guerra da Ucrânia regressaram ao primeiro plano das preocupações dos investidores. O sentimento relativamente à economia europeia mantém-se também muito condicionado pela potencial elevação de tarifas às importações dos EUA pela futura Administração Trump. O BCE alerta, no Relatório de Estabilidade Financeira hoje publicado, para os riscos negativos de uma guerra comercial.
- No Reino Unido, a inflação de Outubro foi superior às expectativas, conduzindo a uma recuperação da libra, que tem sido expressivamente penalizada nas últimas semanas, em particular face ao dólar. Os preços no consumidor subiram 0.6% no mês, acelerando de 1.7% para 2.3% em termos homólogos. Neste contexto, diminuem as expectativas do mercado relativamente a novas descidas dos juros de referência do Banco de Inglaterra.
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- O euro prossegue pressionado em baixa face ao dólar. A descida traduz, em grande medida, a perspectiva divergente para as políticas monetárias do BCE e do Fed, com o mercado a antecipar que o primeiro prossiga uma descida dos juros directores, enquanto que o Fed parece não ter pressa em aliviar a restritividade monetária. Acresce que a vitória de Trump e o controlo Republicano do Congresso americano são vistos como potencialmente penalizadores para a economia europeia, dada a perspectiva de aumento do proteccionismo nos EUA.
- Perdas nas principais praças da Europa. Um dos factores a penalizar o sentimento é o receio de escalada da guerra na Ucrânia, no dia em que se assinalam 1000 dias desde a invasão russa. O ouro prolonga os ganhos de ontem, enquanto que o petróleo recua, com o outlook mais fraco para a procura na China e a perspectiva de excesso de oferta a sobreporem-se aos receios de escalada da guerra Ucrânia-Rússia. No mercado obrigacionista, as yields americanas prosseguem as descidas de ontem, com o aumento da aversão ao risco.
- Na Ásia, a sessão foi de ganhos para a praça de Shanghai (+0.7%), depois de 3 sessões de perdas, suportadas pela perspectiva de novos estímulos económicos na China. O Nikkei 225 e o Hang Seng também valorizaram.
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- O início da semana ficou marcado pela depreciação do iene (que chegou a 0.5% face ao dólar, evoluindo em torno de USD/JPY 154.75), depois de o Governador Ueda ter defendido uma postura cautelosa e data dependent do BoJ na subida dos juros de referência. O Nikkei recuou 1.09%, acompanhando uma sessão negativa na Ásia, depois de a última semana ter encerrado com quedas em torno de 1%-2% nos principais índices americanos. Esta manhã, os índices europeus recuperavam depois de uma abertura anémica. O ouro valorizava cerca de 0.8%, possivelmente beneficiando de uma pausa na apreciação do dólar (-0.02% em termos efectivos) e de um aumento da incerteza geopolítica (e.g. novo risco de escalada da guerra na Ucrânia).
- Esta semana, os PMIs preliminares de Novembro deverão sugerir uma actividade industrial ainda em contracção e um crescimento nos serviços contido na Zona Euro, prolongando a percepção de divergência com a maior robustez da economia dos EUA. O Eurostat deverá confirmar o registo de 2% YoY para a inflação (IPC) de Outubro na Zona Euro (vs. 1.7% em Set), ou de 2.7% YoY a nível core (igual a Set). Neste contexto, será interessante acompanhar as diversas intervenções de responsáveis do BCE ao longo da semana, incluindo Lagarde (já hoje). Ainda na Zona Euro, deverá ser conhecida uma melhoria marginal da confiança dos consumidores em Novembro.
- Esta semana, deverá ser revelada uma subida da inflação no Reino Unido em Out, de 1.7% para 2.2% YoY, mas com a core a recuar de 3.2% para 3.1% YoY. No Japão, a inflação terá recuado de 2.5% para 2.3% YoY. Na earnings season, o foco incidirá sobre os resultados da gigante Nvidia, mas também da Walmart, Lowe’s e Target, neste caso com sinais sobre a saúde dos consumidores americanos. No Rio de Janeiro, terá lugar a Cimeira do G20.
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- Os mercados accionistas europeus apresentam perdas na manhã desta 6ª feira, depois de os índices de referência dos EUA terem encerrado a sessão de ontem em queda. A pesar sobre o sentimento dos investidores estão as palavras de ontem do Chair do Fed. Powell salientou a robustez da actividade nos EUA, afirmando que a economia “não está a dar quaisquer sinais que justifiquem uma urgência em descer os juros”, dando assim espaço a uma descida mais lenta. A probabilidade que o mercado atribui a uma nova descida dos juros em Dezembro diminuiu para cerca de 60% e a yield do Treasury a 2 anos subiu 6 bps na sessão de ontem.
- O dólar acentuou ontem o movimento de apreciação, atingindo em termos efectivos o nível mais forte desde Novembro de 2023, e recua marginalmente esta manhã. A cotação EUR/USD situa-se em torno de 1.056. Os indicadores conhecidos para a economia europeia sugerem a persistência de debilidade da actividade no final do 3Q. A produção industrial da Zona Euro caiu 2% MoM em Setembro, acentuando a queda em termos homólogos para 2.8%.
- Os últimos indicadores disponibilizados para a economia chinesa apontam para uma estabilização do crescimento em Outubro. Merece destaque a aceleração das vendas a retalho, de 3.2% para 4.8% em termos homólogos, ritmo de crescimento mais expressivo dos últimos 8 meses. O maior vigor evidenciado pelo consumo das famílias é encorajador, mas o outlook para a economia chinesa encontra-se sujeito à potencial elevação de tarifas às importações provenientes da China por parte da futura Administração Trump.
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- Os principais mercados da Europa abriram com ganhos nas acções, liderados pela praça de Frankfurt (+1.2%). Embora os níveis de incerteza se mantenham elevados, alimentando a volatilidade nos mercados, as acções europeias estão a beneficiar dos bons resultados empresariais divulgados esta manhã, no âmbito da earnings season do 3º trimestre (e.g. ASML, Siemens). Hoje serão conhecidas, ainda, as contas da Walt Disney.
- O dólar prossegue em apreciação, levando a cotação EUR/USD abaixo dos 1.053 e o trading face ao iene para um mínimo desde Julho (USD/JPY 155.95). Em termos efectivos, a divisa americana aprecia esta manhã 0.4%, elevando a 3.3% o ganho desde as eleições do passado dia 5 de Novembro. Ontem, o Partido Republicano assegurou o controlo do Congresso americano, o que impulsionará Donald Trump na prossecução da sua agenda política. As yields dos Treasuries seguem em alta, para 4.3% nos 2Y e 4.473% nos 10Y.
- A subida das yields americanas é fomentada, ainda, pela subida da taxa de inflação (medida pelo IPC) nos EUA em Outubro, de 2.4% para 2.6% YoY, em linha com o esperado. Esta evolução é explicada pela atenuação do ritmo de queda dos preços da energia (de -6.8% para -4.9% YoY). A taxa de inflação core manteve-se inalterada em 3.3% YoY, também em linha com o esperado. Hoje serão conhecidos os números da inflação no produtor nos EUA, os quais deverão revelar também uma subida, tanto a nível headline como core.
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- As acções europeias apresentam ganhos ligeiros esta 4ª feira, depois de perdas acentuadas na sessão de ontem. Os principais índices accionistas asiáticos e os contratos futuros para os índices norte-americanos exibem, no entanto, perdas generalizadas. O sentimento dos investidores está a ser afectado pelos receios quanto ao impacto da eleição de Donald Trump sobre as restantes economias. O dólar prossegue o movimento de apreciação, tendo a cotação USD/JPY regressado a níveis superiores a 155.
- O índice ZEW de expectativas para a economia alemã caiu de forma inesperada em Novembro, de 13.1 para 7.4 pontos, tendo ocorrido também uma deterioração da avaliação da situação actual. Esta evolução desfavorável deverá reflectir, por um lado, a preocupação com a crise política na Alemanha, devendo também traduzir o receio da elevação de tarifas às importações nos EUA, tal como defendido por Trump.
- Destacar-se-á, hoje, a divulgação da inflação de Outubro nos EUA, que poderá revelar uma subida da taxa homóloga. Um agravamento mais expressivo poderá reacender receios de que o combate à inflação não está ainda ganho, levantando novas questões acerca do ritmo de descida dos juros de referência do Fed ao longo dos próximos trimestres. O pendor proteccionista das políticas defendidas por Trump (e.g. elevação de tarifas às importações dos EUA) tenderá a gerar pressões inflacionistas no futuro na economia americana, pelo que as expectativas do mercado quanto aos cortes de juros pelo Fed continuam a diminuir.
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- As principais praças da Europa abriram com perdas superiores a 0.5%, invertendo assim o movimento de valorização de ontem. A favorecer a descida dos índices estão os resultados fracos divulgados por algumas empresas, no âmbito da earnings season do 3º trimestre. Na Ásia, a sessão foi igualmente de perdas para as acções, com o Nikkei 225 a desvalorizar 0.4%, o Shanghai Composite a recuar 1.4% e o Hang Seng a cair 2.9%.
- O dólar prossegue em alta em termos efectivos, somando já uma apreciação de 5% desde Setembro. Face ao euro, a cotação EUR/USD recua para 1.062, reflectindo a expectativa de que o BCE será forçado a cortar os juros mais agressivamente que o Fed. As yields dos Treasuries retomam o movimento de subida das últimas sessões, depois deste mercado ter estado ontem encerrado nos EUA. Desde a vitória de Trump nas Presidenciais americanas, as yields dos Treasuries somam já subidas de 22 bps nos 2Y e 8 bps nos 10Y.
- Nas commodities, a cotação do ouro prossegue em baixa, evoluindo em mínimos desde Setembro, pressionada pela apreciação expressiva do dólar. Nas energéticas, o petróleo avança para USD 72.3/barril em Londres, depois de ontem ter caído 2.8%, com as fracas perspectivas para a procura na China e o alívio dos receios de disrupções nos EUA com o efeito da tempestade Rafael.
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- A semana iniciou-se com ganhos nos principais índices accionistas europeus (+1.3% no DAX). O euro recua 0.3%, para EUR/USD 1.0688, um mínimo de mais de 4 meses, com a expectativa de que o BCE será forçado a cortar os juros mais agressivamente que o Fed. A yield do Bund a 10 anos recua 3 bps, para cerca de 2.3%. Esta 2ª feira, o mercado de obrigações estará encerrado nos EUA, por ocasião do feriado do Veterans Day (o mercado accionista estará aberto). No fim-de-semana, soube-se que a inflação na China (IPC) recuou de 0.4% para 0.3% YoY. Os preços no produtor caíram 2.9% YoY.
- Depois de, na semana passada, o Fed se ter reafirmado data dependent, esta semana merecem atenção, nos EUA, os números mais recentes sobre a evolução dos preços no consumo. Em Outubro, a inflação na economia americana terá subido de 2.4% para 2.6% YoY. A nível core, a inflação ter-se-á mantido inalterada em 3.3% YoY. Já a inflação medida pelos preços no produtor deverá ter subido de 1.8% para 2.3% YoY. Esta semana deverá também ser conhecido um crescimento resiliente das vendas a retalho no mês passado, nos EUA. Neste sentido, o mercado deverá manter a expectativa de descidas adicionais dos juros de referência pelo Fed, mas a um ritmo eventualmente mais gradual.
- Na Zona Euro, espera-se a divulgação de uma queda de 1.7% YoY na produção industrial em Setembro e, na Alemanha, uma ligeira deterioração do sentimento económico medido pelo indicador ZEW em Outubro. A Comissão Europeia divulga as suas previsões económicas de Outono. Esta semana será conhecido o crescimento do PIB do 3Q no Reino Unido e no Japão, estimando-se, em ambos os casos, uma desaceleração para 0.2% QoQ. Na China, a produção industrial, as vendas a retalho e o investimento terão recuperado em Outubro. Na earnings season, a Home Depot, Disney, Siemens, Tencent e Alibaba apresentam resultados. Em Baku, no Azerbeijão, terá lugar a COP 29.
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- As principais praças de acções da Europa abriram esta 6ª feira em baixa ligeira, depois dos novos máximos históricos atingidos ontem pelos índices de referência americanos e pelo MSCI World, ainda no rescaldo da vitória de Donald Trump nas Presidenciais dos EUA. Na Ásia, a sessão foi mista, com o Nikkei 225 a avançar 0.2%, enquanto a praça de Shanghai recuou 0.5%. O dólar recua ligeiramente em termos efectivos, depois de ontem ter caído 0.6%.
- No mercado obrigacionista, as yields dos Treasuries recuam esta manhã para 4.185% nos 2Y e 4.317% nos 10Y, prolongando assim o movimento de ontem. O Fed anunciou um novo corte do target para a taxa fed funds, de 25 bps, para o intervalo 4.5%-4.75%. A decisão era amplamente esperada, tendo a instituição mantido a sua tónica data dependent, ao reafirmar que o actual ciclo de alívio da restritividade monetária não está num “curso pré-definido”.
- No Reino Unido, o Banco de Inglaterra também anunciou um corte de 25 bps na Bank rate, para 4.75%. A instituição mantém um guidance cauteloso, afirmando que precisa de garantir que a inflação de mantém em torno do target. Ainda assim, se a economia evoluir como esperado, o BoE antecipa que os juros directores continuarão a descer de modo gradual.
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- Os mercados accionistas europeus avançam esta manhã, depois de os mercados dos EUA terem registado ontem fortes ganhos. Na Alemanha, o Chanceler Olaf Scholz anunciou esta noite a demissão do Ministro das Finanças Christian Lindner (do partido liberal FDP), em resultado de divergências na elaboração do OE 2025. O Chanceler Scholz apresentará uma moção de confiança ao Parlamento em Janeiro, que, sendo seguramente chumbada, conduzirá ao fim do Governo de coligação SPD-Verdes-FDP, e à antecipação das eleições legislativas para Março. As yields da dívida alemã sobem para 2.21% e 2.46% a 2 e a 10 anos, após uma descida na sessão de ontem.
- Conhecida a vitória contundente de Trump nas eleições presidenciais de terça-feira, a sessão de ontem ficou marcada por uma forte valorização do mercado accionista norte-americano, com os índices de referência a ascenderem a novos máximos. Destaque-se o ganho de 5.8% do índice Russell 2000, composto por empresas de menor dimensão, mais focadas no mercado doméstico. Por seu turno, a dívida dos EUA sofreu uma clara desvalorização, mais acentuada nos prazos mais longos, a que corresponde uma subida de yields. O dólar registou uma clara apreciação, sobretudo face ao euro, iene, renminbi e peso mexicano.
- As exportações da China cresceram em Outubro 12.7% em termos homólogos, o melhor desempenho desde Julho de 2022. Por seu turno, as importações caíram 2.3% YoY. O outlook para as exportações chinesas encontra-se, no entanto, sujeito às medidas proteccionistas que Trump pretende implementar nos EUA.
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- A manhã desta 4ª feira está a ser marcada pela vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas, que assegurou a maioria no colégio eleitoral. O Partido Republicano conseguiu assegurar a maioria no Senado, retomando assim o controlo desta câmara, para além da Câmara dos Representantes. Os mercados accionistas norte-americanos reagem de forma positiva, com os futuros a exibirem ganhos acentuados, sinalizando novos máximos históricos na sessão de hoje. O dólar regista um avanço claro, dada a expectativa de uma política comercial mais proteccionista. O euro cai 1.8%, para EUR/USD 1.074; o iene perde 1.6%, para USD/JPY 154.1, e o peso mexicano cai 2.2%.
- As yields da dívida norte-americana sobem esta 4ª feira, ascendendo a 4.24% e 4.40% a 2 e a 10 anos. As taxas dos prazos mais curtos tinham já subido ontem, impulsionadas pela forte subida do índice ISM Serviços nos EUA em Outubro, para o nível mais elevado desde Julho de 2022, sinalizando uma expressiva aceleração da actividade. O Banco Central do Brasil deverá anunciar esta noite uma nova subida da taxa de juro Selic, de 50 bps, para 11.25%, acelerando assim o ritmo de elevação dos juros de referência.
- As encomendas dirigidas à indústria alemã tiveram um forte crescimento em Setembro, de 4.2% face ao mês anterior e 1.5% em termos homólogos. Trata-se de um desempenho muito expressivo que poderá sinalizar uma recuperação da produção industrial na Alemanha na parte final do ano.
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- As eleições americanas para a Presidência e Congresso centram as atenções do mercado na sessão de hoje. O dólar recua face ao euro, para EUR/USD 1.0895 e as yields dos Treasuries seguem relativamente inalteradas. Ao nível da divulgação de informação macroeconómica, destaque esta tarde para o índice ISM Serviços de Outubro nos EUA. Ontem foi conhecida a queda de 0.5% MoM das encomendas à indústria americana em Setembro, depois de um desempenho de -0.8% MoM no mês anterior.
- Na China, o índice Caixin PMI Serviços (não-oficial) registou um aumento expressivo em Outubro, de 50.3 para 52 pontos, muito acima do esperado, fomentado pelo aumento da procura, sobretudo a nível externo. A componente de emprego voltou a subir, ainda que marginalmente, enquanto que as expectativas dos empresários registaram o melhor desempenho dos últimos 5 meses. Na Austrália, o banco central voltou a manter a taxa de juro de referência inalterada em 4.35%.
- O preço do petróleo prossegue em alta, evoluindo em torno de USD 75.6/barril na praça de Londres. A impulsionar este movimento está, uma vez mais, o prolongamento dos cortes à produção da OPEP+ até (para já) Dezembro. Nos metais, o ouro segue relativamente estável, a cotar USD 2739/onça, suportado pela procura por activos de refúgio, num contexto de incerteza em torno do resultado das eleições americanas, e pela expectativa de descida dos juros directores nas principais economias.
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- O petróleo (Brent) abriu a semana a valorizar 2.5%, para USD 74.9/barril, depois de os países da OPEP+ terem anunciado o prolongamento, por 1 mês, dos cortes voluntários de produção em 2.2 mb/d, com o objectivo de contrariar os riscos de excesso de oferta e de queda excessiva dos preços. Os mercados accionistas apresentam variações tendencialmente positivas, depois de a sessão de 6ª feira ter sido caracterizada por ganhos, na sequência dos resultados robustos apresentados pela Amazon e Intel.
- Esta semana será marcada pelas eleições Presidenciais e para o Congresso dos EUA (terça-feira). As sondagens divulgadas nos últimos dias parecem sugerir uma recuperação de Kamala Harris, incluindo em alguns dos chamados Swing States. Tal recuperação conduz a um ligeiro recuo do dólar esta 2ª feira, regressando a cotação EUR/USD a valores em torno de 1.090. As diferenças entre os dois candidatos mantêm-se, contudo, bem dentro das margens de erro, pelo que o resultado da eleição presidencial mantém-se extremamente incerto. O clima de incerteza poderá alimentar alguma volatilidade nos mercados.
- No outro evento central desta semana, o Fed deverá cortar os juros de referência em 25 bps, para 4.5%-4.75%. O tom relativamente robusto da maioria dos indicadores de actividade afastou o cenário de descidas de 50 bps que o mercado chegou a antecipar. Mas uma trajectória de redução gradual dos juros continua a ser justificada. O Fed deverá assumir-se data dependent em relação a futuros cortes dos juros. No Reino Unido, o BoE deverá reduzir a Bank rate em 25 bps, para 4.75%.
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