economia e mercados
360 Economia e Mercados
Semanal
Publicação semanal com uma análise dos principais desenvolvimentos da conjuntura económica global, procurando explicar e antecipar os seus impactos nos mercados financeiros. Esta publicação apresenta também, de uma forma sistematizada, as expectativas e previsões do Research do novobanco para a economia global e para a economia portuguesa.
Novembro
- A reacção do mercado às eleições dos EUA (e.g. valorização das acções, apreciação do dólar) reflecte a expectativa de maior crescimento e evolução favorável dos resultados das empresas americanas no curto prazo.
- Medidas proteccionistas (tarifas, deportação de imigrantes), desregulação e estímulos à procura marcam a Trumpnomics 2.0. Os impactos destas políticas dependerão da sua execução e contexto concretos.
- Com os EUA em pleno emprego, riscos de que pressões inflacionistas e subida de juros penalizem o crescimento.
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- O resultado das eleições nos EUA mantém-se muito incerto. Uma vitória de Trump com controlo Republicano do Senado tende a favorecer as acções americanas e o USD, mas parte do efeito já estará descontado no mercado.
- Uma vitória de Trump sem controlo do Congresso permite subir tarifas e restringir imigração (+ inflação), mas não cortar impostos. Mercado com reacção negativa. Vitória de Harris sem o Congresso manteria situação actual.
- Fed deve cortar juros em 25 bps esta semana. Esperamos continuação de descida gradual dos juros na 1H 2025.
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Outubro
- Nos EUA, as sondagens sugerem um eleitorado dividido e uma eleição (5 Novembro) sujeita a uma incerteza extrema.
- A apreciação do USD, a subida das yields dos Treasuries e a queda de acções de empresas europeias mais vulneráveis a tarifas reflectem um aumento da probabilidade atribuída à vitória de Trump e dos Republicanos...
- …alimentando a expectativa de aumentos das tarifas às importações, de fortes restrições à imigração e reduções de impostos, favorecendo pressões inflacionistas, maiores défices e dívida públicos, e juros mais elevados.
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- O BCE reduziu os juros de referência em 25 bps (taxa da facilidade de depósito em 3.25%). A autoridade monetária justificou a decisão com o facto de o processo de desinflação se encontrar “bem encaminhado”…
- …e com o tom mais negativo dos indicadores de actividade conhecidos desde a última reunião, em Setembro, vendo os riscos para o crescimento enviesados no sentido negativo. O mercado espera descida dos juros até 2% em 2025.
- Esta semana, a Moody’s poderá rever em baixa o outlook para o rating Aa2 atribuído a França.
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- O BCE deverá cortar as taxas directoras em 25 bps, levando a taxa da facilidade de depósito para 3.25%. Não vemos Lagarde a definir um novo forward guidance, mas esperamos nova descida de 25 bps em Dezembro.
- A aceleração dos cortes de juros pelo BCE resulta de um recuo aparentemente mais rápido da inflação e de novos sinais de arrefecimento da actividade económica. O PIB da Alemanha poderá contrair 0.2% no conjunto de 2024…
- …e França, com um crescimento em torno de 1% e uma dívida pública crescente, sente a pressão dos mercados.
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- Recentemente, o mercado reforçou as expectativas de descida da inflação e dos juros nos EUA e na Europa.
- Mas resiliência da economia dos EUA (payrolls fortes), estímulos à actividade na China, tensões geopolíticas, proteccionismos, despesa e dívida públicas elevadas, as transições energética e digital e as descidas dos juros…
- …poderão alimentar pressões “reflacionistas” na economia mundial (com crescimento ou com recessão), levando a descidas de taxas directoras menos acentuadas do que o descontado no mercado. Algo terá que ceder.
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