Liderança e Governação
Em linha com as melhores práticas internacionais de gestão e decorrente da nova estrutura acionista, a outubro de 2017 o Banco constituiu um Conselho Geral e de Supervisão (CGS) e um Conselho de Administração Executivo (CAE).
Modelo de Governo da Sociedade
A gestão do novobanco assenta num modelo de governo único no setor financeiro nacional. Em linha com as melhores práticas internacionais de gestão e decorrente da nova estrutura acionista, a 18 de outubro de 2017 o Banco constituiu um Conselho Geral e de Supervisão (CGS) e um Conselho de Administração Executivo (CAE).
O modelo de governo garante o acompanhamento da atividade do Banco, visando atingir seus objetivos estratégicos.
Assembleia Geral
CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO
COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO
Mesa da Assembleia Geral
Revisor Oficial de Contas
Secretário da Sociedade
- Mesa da Assembleia Geral
- Comissão de Acompanhamento
- Auditor
- Secretário da Sociedade
Presidente
Fernando Augusto de Sousa Ferreira Pinto
Vice-Presidente
Magdalena Ivanova Ilieva
Secretário
Mário Nuno de Almeida Martins Adegas
Presidente
José Bracinha Vieira
Vogal
Carlos Miguel de Paula Martins Roballo
Vogal
Pedro Miguel Marques e Pereira
Ernst & Young, Audit & Associados – SROC, S.A. (*)
(*) Ernst & Young, Audit & Associados – SROC, S.A., inscrita na CMVM sob o número 20161480 e na OROC sob o número 178, representada por Ricardo Nuno Lopes Pinto, registado na CMVM sob o número 20161189 e na OROC sob o número 1579.
Secretário
Mário Nuno de Almeida Martins Adegas
Secretário Suplente
Ana Rita Amaral Tabuada Fidalgo
Conselho Geral e de Supervisão
O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) é o órgão de fiscalização do novobanco sendo os seus membros eleitos pela Assembleia Geral.
O Conselho Geral e de Supervisão reúne mensalmente, ou sempre que se mostre necessário, e tem as funções que lhe são conferidas pela lei, pelos Estatutos do Banco e pelo seu regulamento interno, incluindo a responsabilidade última e global pela supervisão do banco e pela implementação de sistemas de governo que assegurem uma gestão efetiva e prudente, supervisionando todos os assuntos relacionados com a gestão do risco, compliance e auditoria interna. Tem como principal função assessorar e supervisionar de forma regular o Conselho de Administração Executivo na gestão do banco e das empresas do Grupo novobanco, designadamente no que respeita ao cumprimento dos requisitos regulamentares relativos à atividade bancária, para além de outras competências específicas que lhe são atribuídas.
O Presidente do Conselho Geral e de Supervisão e o Presidente do Conselho de Administração Executivo mantêm entre si uma comunicação e diálogos regulares.
A atividade do CGS é diretamente apoiada por 5 (cinco) Comités: o Comité para as Matérias Financeiras (Auditoria), o Comité de Risco, o Comité de Compliance, o Comité de Nomeações e o Comité de Remunerações, tendo estas competências próprias legalmente definidas e outras competências que resultam de delegação do Conselho Geral e de Supervisão. Os Comités trabalham em estreita colaboração entre si e articulam as suas atividades, mantendo um diálogo fluído e constante com o CGS, a quem comunicam a atividade e as decisões tomadas.
- Composição
- Biografias
- Comités
Membros do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) para o mandato 2021-2024
Byron James Macbean Haynes
Presidente
Karl-Gerhard Eick
Vice-Presidente
Kambiz Nourbakhsh
Vogal
Mark Andrew Coker
Vogal
Carla Antunes da Silva
Vogal
William Henry Newton
Vogal
Monika Wildner
Vogal
Evgeniy Kazarez
Vogal
Susana Smith
Vogal
Notas Biográficas
Byron Haynes, de nacionalidade britânica, possui mais de 25 anos de experiência profissional no setor dos serviços financeiros. Tendo estagiado e iniciado a sua carreira na KPMG em Londres, obteve a habilitação e registou-se como revisor oficial de contas em 1991. Nos últimos nove anos - de agosto de 2008 a junho de 2017 - Byron Haynes foi membro do Conselho de Administração do BAWAG P.S.K., um banco de empresas e de retalho com sede em Viena, na Áustria, no primeiro ano como Chief Financial Officer e nos oito anos seguintes como Chief Executive Officer. Anteriormente, Byron Haynes ocupou diversas posições na gestão de topo do setor bancário, nomeadamente como Global Chief Financial Officer no ABN AMRO / Royal Bank of Scotland. Byron Haynes licenciou-se em Contabilidade e Finanças pela London University.
Karl-Gerhard Eick, de nacionalidade alemã, possui mais de 35 anos de experiência profissional no setor financeiro. Atualmente acumula a posição de Presidente do Conselho Geral e de Supervisão do IKB AG com a de Presidente da GHC Global Health Care GmbH. Karl-Gerhard Eick desempenha igualmente funções de consultadoria estratégica e financeira, tendo sido Co-Fundador do Financial Reporting Enforcement Panel. Nos últimos 20 anos desempenhou cargos como Presidente do CorpusSireo GmbH, Presidente da Comissão de Auditoria do Deutsche Bank AG, Chief Executive Officer da Arcandor AG, e por mais de 10 anos foi Chief Financial Officer e Deputy Chief Executive Officer da Deutsche Telekom AG. Karl-Gerhard Eick doutorou-se em Gestão de Empresas (Dr.rer.pol) pela Universidade de Augsburg, na Alemanha.
Mark Coker, de nacionalidade britânica, ocupa os cargos de Managing Director e European General Counsel na Lone Star, onde é responsável pela área jurídica na Europa relativamente aos fundos da Lone Star. Adicionalmente, é membro do Conselho Geral e de Supervisão do IKB Deutsche Industriebank AG (Alemanha). Depois de mais de 25 anos a exercer a advocacia, ingressou na Hudson Advisors em 2016, tendo em 2018 integrado os quadros da Lone Star. Durante sete anos foi sócio no escritório de advogados Vinson & Elkins RLLP em Londres, tendo anteriormente sido sócio no escritório de advogados Freshfields Bruckhaus Deringer. Mark Coker representou clientes em diversas jurisdições em todo o mundo, prestando assessoria essencialmente em operações de financiamento e de investimento privado numa grande variedade de sectores, incluindo private equity, imobiliário, energia e aviação.
Mark Coker tem um mestrado em Letras e Direito pelo Selwyn College, Universidade de Cambridge, e está habilitado para exercer advocacia no Reino Unido.
Kambiz Nourbakhsh, de nacionalidade austríaca, possui 25 anos de experiência profissional no setor financeiro. Kambiz Nourbakhsh é Senior Managing Director da Lone Star Europe Acquisitions, LLP, uma afiliada do General Partner, onde é responsável pela originação de oportunidades de investimento em empresas europeias. Foi ainda Managing Director e responsável pela área de investimento em empresas europeias na Mount Kellet Capital Management. Antes de ingressar na Mount Kellett Capital, em 2011, Kambiz Nourbakhsh trabalhou 13 anos na Goldman Sachs como membro do Grupo Europeu de Situações Especiais. A sua carreira profissional iniciou-se como diretor de risco de crédito e consultor de rating na Goldman Sachs. Kambiz Nourbakhsh tem uma licenciatura e mestrado em Economia e Gestão de Empresas pela Faculdade de Economia de Viena.
Carla Antunes da Silva, de nacionalidade portuguesa, acumula o cargo com a posição de Group Strategy Director do Lloyds Banking Group. Antes de ingressar no Lloyds, trabalhou durante 18 anos no Crédit Suisse, no JP Morgan, e no Deutsche Bank, onde desempenhou funções nas áreas de análise financeira, estratégia e gestão, tendo sido aprovada como indivíduo registado na Financial Conduct Authority. Em reconhecimento pelo seu trabalho no setor bancário em geral, recebeu diversas distinções, incluindo o prémio de Best Bank’s Stock Picker atribuído no Starmine Awards do Financial Times e o prémio de top UK Banks Analyst atribuído pela Institutional Investor (2007-2014). Desde 2014 Carla Antunes da Silva é Administradora Não Executiva da Social Finance. Adicionalmente, representa o Lloyds no projeto Banking Futures, sendo muito ativa como antiga aluna nos career events organizados pelo St. Edmund Hall, Universidade de Oxford. Carla Antunes da Silva possui um mestrado em Política, Filosofia e Economia pela Universidade de Oxford e um mestrado em Gestão pela London School of Economics.
William é executivo sénior com mais de 30 anos de experiência em risco de crédito, recuperação de empresas, gestão de portfólio, banca comercial e consultoria financeira, no Reino Unido, Europa Ocidental, CEE e ex-CEI, Oriente Médio e Ásia. Anteriormente, foi parceiro sénior da Deloitte's Global Portfolio Lead Advisory Services como responsável pela consultoria estratégica e de transações de portfólios de créditos problemáticos e não core, para bancos, investidores e governos. Também liderou os serviços de avaliação de qualidade de ativos da empresa numa base global e foi Diretor em Instituições Financeiras no negócio de Serviços de Reestruturação. Antes de ingressar na Deloitte, William foi Diretor Executivo, Chefe de Risco Corporativo e Institucional na BAWAG PSK na Áustria. Também foi responsável da Recuperação Corporativa do EBRD nos 29 países onde está presente, e já trabalhou para a PWC, o Governo do Reino Unido e o National Westminster Bank plc.
Tem um BSc. da Universidade de Bristol.
Monika Wildner, cidadã austríaca, é uma advogada internacional de direito empresarial e financeiro com uma forte experiência em transacções internacionais. É especializada em transações internacionais de F&A e projetos de finanças empresariais. Durante a sua carreira trabalhou 4 anos como conselheira interna no Raiffeisenbank e foi membro de vários conselhos de supervisão, incluindo o Volksbank Wien AG, com sede em Viena, Áustria, e o Addiko Bank AG, também sediado em Viena, Áustria, e cotado na Bolsa de Valores de Viena, com filiais internacionais; incluindo as suas funções não executivas, tem mais de 10 anos de experiência no sector financeiro. Tem um grau de doctor iuris da Universidade de Viena e um LL.M. da NYU Law School.
Evgeniy Kazarez, de nacionalidade britânica, tem 15 anos de experiência no sector financeiro. Como Administrador na Hudson Advisors Portugal Unipessoal LDA, Evgeniy Kazarez exerce funções no âmbito da gestão dos investimentos europeus da Lone Star Fund em instituições financeiras. Evgeniy Kazarez é também Membro do Conselho Fiscal do IKB Deutsche Industriebank AG desde 2022, e foi Presidente do Conselho da Nani Holdings SGPS, SA entre 2019 e 2023. Antes de ingressar na Hudson Advisors em 2018, Evgeniy Kazarez desenvolveu durante 9 anos funções no Deutsche Bank AG, em Londres, como membro EMEA Financial Institutions Group, tendo assessorado transações, de instituições financeiras na Europa, no valor de cerca de € 11 mil milhões em Fusões e Aquisições e cerca de € 23 mil milhões em Equity Capital Markets. Evgeniy Kazarez possui um Mestrado em Finanças e Bacharelato em Economia e Gestão Internacional pela Bocconi University, Milão, Itália.
Com mais de 20 anos de experiência internacional em serviços financeiros, Susana Gomez Smith, de nacionalidade portuguesa, possui um histórico comprovado em funções operacionais, de gestão e comerciais na Citigroup e no Santander. Atualmente exerce funções como Diretora não-executiva independente e Presidente da Comissão de Auditoria e Risco, e membro da Comissão de Remunerações e Nomeações na Leonteq AG.
Susana Gomez Smith detém um BSc e um MSc em Economia, além de diplomas de pós-graduação em Gestão de Risco Empresarial e Ciência Política & Relações Internacionais. Com certificações em Governo Corporativo e Administração de Empresas pelo INSEAD e pela Universidade de Harvard, Susana Gomez Smith tem um vasto conhecimento em gestão de risco, reporte, controlo, remuneração, planeamento estratégico e governance no Reino Unido, Europa e Ásia. A sua vasta experiência inclui o desempenho de funções em Conselhos e Órgãos de supervisão, reforçando a sua capacidade de contribuir eficazmente para estas áreas.
Comités do Conselho Geral e de Supervisão
A atividade do Conselho Geral e de Supervisão é diretamente apoiada por 5 (cinco) Comités, nomeadamente, o Comité para as Matérias Financeiras, o Comité de Risco, o Comité de Compliance, o Comité de Nomeações e o Comité de Remunerações, tendo estes algumas competências delegadas do Conselho Geral e de Supervisão.
Os referidos Comités são presididos e compostos por membros independentes do Conselho Geral e de Supervisão e também podem contar com a presença dos membros do Conselho de Administração Executivo responsáveis pelos pelouros abrangidos pelas atividades dos referidos Comités.
Objetivo e Composição
O Comité para as Matérias Financeiras tem competências no acompanhamento e supervisão da performance financeira do Banco e de outras entidades financeiras incluídas no perímetro de consolidação prudencial, das políticas e processos de reporte de contas e no acompanhamento do auditor externo, tendo, em especial, as competências previstas no Código das Sociedades Comerciais.
Este Comité tem ainda competências delegadas do Conselho Geral e de Supervisão no que respeita a, entre outros temas, alterações materiais de políticas de contabilidade, aprovação do orçamento anual, e consentimento prévio para a emissão de determinados instrumentos de dívida.
Adicionalmente, este Comité apoia o Conselho Geral e de Supervisão na fiscalização da eficácia do sistema de controlo interno, sistema de gestão de riscos e sistema de auditoria interna do Banco e das empresas financeiras que integram o seu perímetro de consolidação prudencial.
O Comité para as Matérias Financeiras (Auditoria) aconselha e apoia o CGS no exercício das suas responsabilidades referentes à fiscalização da eficácia dos sistemas de controlo interno, gestão de riscos e auditoria interna do banco, no acompanhamento e supervisão da performance financeira do banco e de outras entidades financeiras incluídas no perímetro de consolidação prudencial, das políticas contabilísticas e processos de reporte de contas e no acompanhamento da atividade do auditor externo, tendo, em especial, as competências que se encontram previstas no artigo 441.º, n.º1, alíneas f) a o) ex vi do artigo 444.º, n.º 2 do Código das Sociedades Comerciais.
Os membros do Comité para as Matérias Financeiras são os seguintes:
- Karl-Gerhard Eick - Presidente
- Byron Haynes
- Kambiz Nourbakhsh
O Comité de Risco aconselha e apoia o Conselho Geral e de Supervisão na monitorização do apetite de risco global presente e futuro e da estratégia de risco do Banco, bem como da eficácia do sistema de controlo interno e sistema de gestão de riscos do Banco e das empresas financeiras que integram o seu perímetro de consolidação prudencial.
Este Comité tem ainda as competências previstas na lei bem como as competências delegadas do Conselho Geral e de Supervisão no que respeita a certas operações de crédito e a alterações de políticas de risco.
O Comité de Risco aconselha e apoia o CGS na monitorização do apetite de risco global presente e futuro e da estratégia de risco do banco, supervisionado a implementação, por parte da direção de topo do banco, do modelo de prevenção do risco, bem como da eficácia do sistema de controlo interno e sistema de gestão de riscos do banco e das empresas financeiras que integram o seu perímetro de consolidação prudencial. Este Comité tem ainda as competências previstas na lei, na regulamentação aplicável e no seu regulamento interno, que se reconduzem, por exemplo, à supervisão da implementação das estratégias de gestão dos fundos próprios e liquidez, apreciação e aprovação de operações de concessão de crédito materialmente relevantes, monitorização o cumprimento das políticas de crédito e risco, entre outras.
Os membros do Comité de Risco são os seguintes:
- William Henry Newton - Presidente
- Byron Haynes
- Karl-Gerhard Eick
- Kambiz Nourbakhsh
- Evgeniy Kazarez
O Comité de Compliance aconselha e apoia o Conselho Geral e de Supervisão, entre outros temas, na monitorização dos temas de compliance do Banco, dos membros dos órgãos sociais e dos colaboradores, das políticas e processos internos relacionados com a área do compliance, das políticas sobre conduta e ética empresariais e do risco de compliance e reputacional.
Adicionalmente, tem ainda poderes delegados em matérias relacionadas com partes relacionadas (com exceção de transações do Banco com acionistas, e suas partes relacionadas, cuja matéria não é delegável e cabe ao Conselho Geral e de Supervisão).
As funções acima estendem-se ainda às seguintes subsidiárias financeiras: BEST, novo banco Açores e Sociedades GNB Gestão de Ativos.
O Comité de Compliance aconselha e apoia o CGS, incluindo as suas subsidiárias financeiras, na monitorização dos temas de compliance e de prevenção do branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo do banco incluindo, mas sem limitar, o cumprimento pelo banco (incluindo os seus colaboradores e órgãos sociais) dos requisitos legais e regulamentares assim como das suas políticas e processos relevantes relacionados com aquelas matérias, das políticas sobre conduta e ética empresariais, de conflitos de interesses, de transações com partes relacionadas, de abuso de mercado, anti-suborno e anti-corupção, assim como a monitorização do risco de compliance.
Os membros do Comité de Compliance são os seguintes:
- Monika Wildner - Presidente
- Mark Coker
- Susana Smith
O Comité de Nomeações apoia o Conselho Geral e de Supervisão a fiscalizar o Conselho de Administração Executivo na sua ação de estabelecer e zelar pelo cumprimento de políticas de nomeação consistentes e bem integradas no Banco e nas seguintes subsidiárias financeiras: BEST, novo banco Açores e Sociedades GNB Gestão de Ativos.
O Comité de Nomeações apoia o CGS na supervisão do Conselho de Administração Executivo nas funções deste de assegurar que as políticas de nomeação são consistentes e bem integradas no banco e nas suas subsidiárias financeiras nomeadamente, através da identificação e recomendação de candidatos para preenchimento de posições no CGS, Conselho de Administração Executivo e de cargos de titulares de funções chave, fixar os objectivos para promoção do género sub-representado assim como os meios para atingir os mesmos, elaborar e monitorizar os planos de sucessão, rever a política de seleção e avaliação dos membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização e Titulares de Funções Chave e monitorizar a sua aplicação, avaliar anualmente os conhecimentos, as competências e a experiência de cada um dos membros do CGS e do Conselho de Administração Executivo, entre outras funções que lhe são cometidas nos termos da lei, da regulamentação aplicável e do seu regulamento interno.
Os membros do Comité de Nomeações são os seguintes:
- Susana Smith - Presidente
- Mark Coker
- Carla Antunes da Silva
O Comité apoia o Conselho Geral e de Supervisão no estabelecimento de estruturas de remuneração do Banco adequadas, consistentes e bem integradas e na monitorização e implementação das políticas de remuneração do Banco, e das subsidiárias financeiras: BEST, novo banco Açores e Sociedades GNB Gestão de Ativos.
Este Comité tem ainda competências delegadas no que respeita à contratação de colaboradores com remuneração anual superior a 200 000,00€.
O Comité aconselha e apoia o CGS na definição e no estabelecimento de estruturas de remuneração do banco, incluindo as suas subsidiárias financeiras, adequadas, consistentes e bem integradas, na monitorização e implementação das políticas de remuneração, na definição da remuneração variável com base nos critérios estabelecidos atendendo aos interesses de longo prazo dos acionistas, dos investidores e dos stakeholders relevantes.
Os membros do Comité de Remunerações são os seguintes:
- Byron Haynes - Presidente
- Karl-Gerhard Eick
- Evgeniy Kazarez
Os Regulamento Internos dos Comités encontram-se disponíveis para consulta aqui.
Conselho de Administração Executivo
Ao Conselho de Administração Executivo compete a gestão do Banco, a definição das políticas gerais e objetivos estratégicos, bem como garantir a execução da atividade, observando as normas e as boas práticas bancárias.
Os membros do Conselho de Administração Executivo (CAE) são nomeados pelo Conselho Geral e de Supervisão a quem também compete ainda nomear o Presidente do CAE (CEO).
- Composição
- Biografias
- Comités
Composição do CAE para o quadriénio 2022-2025
Mark Bourke
Chief Executive Officer (“CEO”)
Benjamin Dickgiesser
Chief Financial Officer (“CFO”)
Luís Ribeiro
Chief Commercial Officer Corporate (“CCOC”)
João Paixão Moreira
Chief Commercial Officer Retail (“CCOR”)
Carlos Brandão
Chief Risk Officer (“CRO”)
Rui Fontes
Chief Credit Officer (“CCO”)
Notas Biográficas
Chief Executive Officer (“CEO”)
Mark Bourke ingressou no novobanco como Chief Financial Officer - CFO em março de 2019 e em agosto de 2022 foi nomeado como Chief Executive Officer – CEO.
É um profissional especialista em Serviços Financeiros com vasta carreira nas mais importantes empresas do setor. Obteve o diploma em Contabilidade pela Dublin City University depois de terminar seu bacharelado em Engenharia Eletrônica pela University College Dublin.
Iniciou a carreira na PricewaterhouseCoopers (PwC) em 1989 e é ex-sócio em serviços fiscais internacionais da PwC US na Califórnia. Depois disso, no ano de 2000, ingressou no IFG Group como Diretor Financeiro e foi promovido a Chief Executive Officer do Grupo em 2006.
Antes de ingressar no novobanco, foi Chief Financial Officer do Allied Irish Banks (“AIB”) e membro da Equipa de Liderança do AIB, de 2014 a 2019.
É membro do Chartered Accountants Ireland e do Irish Taxation Institute. Mark Bourke foi distinguido com o prémio Irish Times CFO of the Year 2018.
Chief Financial Officer (“CFO”)
Benjamin Dickgiesser ingressou no Conselho de Administração Executivo do novobanco em fevereiro de 2023 como Chief Financial Officer - CFO.
Antes de assumir funções como do CAE do novobanco, Benjamin Dickgiesser foi Managing Director na Hudson Advisors Portugal LDA, onde apoiava a subscrição e gestão dos investimentos europeus dos fundos da Lone Star em instituições financeiras. Benjamin Dickgiesser também foi membro do Conselho Geral e de Supervisão do novobanco.
Com vasta experiência e conhecimento adquiridos nos últimos cinco anos no mercado português e no sistema bancário, o Benjamin Dickgiesser possui um profundo entendimento das operações do novobanco, da sua estratégica e amplo conhecimento dos mercados de capitais.
Benjamin Dickgiesser possui um mestrado (MSc) pela University College London e mais de 15 anos de experiência nos mercados financeiros. Anteriormente desempenhou funções no Financial Institutions Group da Divisão de Banca de Investimento do Citigroup em Londres e ocupou cargos na Lone Star Europe Acquisitions LLP, e foi membro do Conselho de Supervisão do IKB Deutsche Industriebank AG, na Alemanha.
Chief Commercial Officer Corporate (“CCOC”)
Luís Ribeiro é licenciado em Economia pela Universidade de Évora, tendo frequentado o Programa Avançado de Gestão para Executivos da Universidade Católica assim como o Advanced Executive Programe da Nova SBE.
É membro do Conselho de Administração Executivo do novobanco desde setembro de 2018, sendo também membro do órgão de administração do novobanco dos Açores, da Unicre - Instituição Financeira de Crédito S.A e da SIBS Forward Payment Solutions, S.A..
Ao longo dos seus mais de vinte e cinco anos de experiência bancária comercial, Luis Ribeiro desempenhou várias funções de direção, incluindo a coordenação do segmento sul de empresas, tendo sido anteriormente também responsável pelo segmento de retalho.
Chief Commercial Officer Retail (“CCOR”)
Antes de ingressar no novobanco como Chief Commercial Officer – Retail em junho de 2024, João Paixão Moreira foi Senior Partner na McKinsey & Company servindo, entre outros, como líder da prática Bancária para Espanha e Portugal e como um dos líderes na prática global de Risco e Resiliência.
Com um MBA pelo INSEAD e mais de 15 anos de experiência a aconselhar instituições financeiras, João Moreira tem um conhecimento significativo e uma vasta experiência a ajudar os bancos a transformar os seus modelos de retalho e comercial, digitalizar as jornadas de clientes, melhorar a gestão de capital e produtividade.
Chief Risk Officer (“CRO”)
Carlos Brandão é licenciado em Economia, possui um Mestrado em Gestão Comercial e Marketing e um Programa Avançado de Gestão.
Juntou-se ao novobanco como Diretor Coordenador do Departamento de Risco em julho de 2017, e em agosto de 2022 foi nomeado como membro executivo do Conselho de Administração.
Tem mais de 20 anos de experiência na gestão de equipas de elevado desempenho no sector bancário, em especial na área de Risco no Banco Santander e Barclays Bank, instituições de renome no mercado espanhol e inglês.
Em 2008, assumiu o cargo de Chief Risk Officer do Barclays Bank e em 2016 é nomeado CEO e Country Manager com os pelouros de Risco, Retalho e Controlo Interno
Chief Credit Officer (“CCO”)
Rui Fontes é licenciado em Economia pela Faculdade Economia da Universidade do Porto (FEP).
Rui Fontes é membro executivo do Conselho de Administração do novobanco desde abril de 2017, na qualidade de responsável pelas Áreas de Risco e Controlo Interno e em outubro de 2017 foi nomeado Chief Risk Officer. Em agosto de 2022 foi nomeado para Chief Credit Officer.
Ingressou no sector bancário em 1994, tendo assumido várias funções, primeiro na área comercial e posteriormente nas áreas de risco. Em 2000, ingressou no Departamento de Risco Global e em 2012 assumiu a responsabilidade pela coordenação deste Departamento, que manteve durante a transição para o novobanco e até à sua nomeação para vogal.
Comités do Conselho de Administração Executivo
A atividade do CAE é apoiada pela existência de diversos Comités. De acordo com o seu regulamento de funcionamento, o CAE pode constituir os comités que garantam, em complemento da gestão ao nível do próprio CAE, o acompanhamento da atividade do Banco nos âmbitos que forem considerados relevantes.
Comités
Responsável por dar parecer, aprovar ao abrigo da delegação de competências do CAE, e monitorizar as políticas e os níveis de risco do Grupo novobanco. Neste contexto, é responsável por monitorizar a evolução do perfil integrado de risco do Grupo novobanco e por analisar e propor metodologias, políticas, procedimentos e instrumentos de avaliação para todos os tipos de risco, nomeadamente de crédito, mercado, liquidez, IRRBB, não financeiros e ESG.
Responsável por decidir as principais operações de crédito em que o Grupo novobanco intervém, tendo por base as políticas de risco definidas e implementadas no Grupo.
Responsável pela definição das políticas de gestão de balanço (capital, preços, risco de taxa de juro, liquidez) e monitorizar os seus impactos ao nível do Grupo novobanco. O Comité deverá ainda monitorizar os indicadores de crise (early warning indicators) relativos ao Plano de Recuperação, bem como de liquidez, propondo medidas e, se necessário, ativar o plano de recuperação e/ou plano de contingência de liquidez.
O Comité monitoriza os temas relacionados com o Sistema de Controlo Interno do Grupo novobanco, sem prejuízo das competências atribuídas ao CAE e ao Comité de Risco, ao Subcomité de Riscos Não Financeiros e ao Comité de Compliance e Produto. Compete a este Comité, entre outras responsabilidades, o acompanhamento global das deficiências de controlo interno, a análise indicadores de qualidade do ambiente de controlo e a elaboração de propostas de melhorias, acompanhamento das ações de Quality Assurance.
Responsável pela aprovação, na perspetiva de compliance, de produtos e serviços a produzir e/ou distribuir pelo banco, devendo pronunciar-se sobre todos eles, no quadro do processo de “sign-off” de produtos em vigor, bem como monitorizar os temas relativos ao controlo do cumprimento, o controlo regulamentar e a promoção do cumprimento das obrigações legais, entre outras responsabilidades.
Comité de Transformação é responsável pelo desenvolvimento dos objetivos estratégicos de transformação digital, eficiência e simplificação de operações do novobanco.
Responsável pela aprovação da execução de despesas, dentro dos limites de competência que lhe foram definidos. Inclui nos seus objetivos a definição do plano anual de gastos e a revisão da estratégia de aquisições.
Responsável por definir o valor de imparidade a ser atribuído a cada Cliente atendendo à exposição do novobanco a um cliente ou grupo de clientes.
O CAE constituiu ainda 3 (três) Subcomités: o Subcomité de Non Performing Assets (NPA), o Subcomité de Modelos e o Subcomité de Riscos Não Financeiros - e diversos Steerings, como sejam para as áreas de Retalho, Empresas, Capital Humano, IT e Dados, Investimento, Sustentabilidade (ESG).